(...)
Os dados ainda rolam!
Eu estou voltando!
Em conversa de botequim:
...
- Briguilino, teu problema é por não acreditar em Deus.
- Problema eu teria se ele não acreditase em nós.
....
É a língua que lambe os ovos ou o rabo abanando o cachorro?
Mas...
Eu dou um pelo outro e não quero volta.
São ratos do mesmo esgoto.
Corja!
Dedico o poema (abaixo), aos Canalhas e Covardes dá Operação lava jato, que a perseguiram cruelmente por ser a companheira de Lula.
“Vede um homem desses que andam perseguidos de pleitos ou acusados de crimes, e olhai quantos o estão comendo.
Come-o o meirinho, come-o o carcereiro, come-o o escrivão, come-o o solicitador, come-o o advogado, come-o o inquiridor, come-o a testemunha, come-o o julgador, e ainda não está sentenciado, já está comido.
São piores os homens que os corvos.
O triste que foi à forca, não o comem os corvos senão depois de executado e morto; e o que anda em juízo, ainda não está executado nem sentenciado, e já está comido”.
Padre Antônio Vieira – Sermão de Santo Antônio aos peixes
Lê mais essa de um jornalixo das famiglias...
Josias de Souza:
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O Congresso reestréia nesta quarta-feira um espetáculo manjado. A coisa se passa numa nação alternativa. Fora do prédio de Niemeyer, há um Brasil em pânico. Dentro, há um país fictício. Fora, quando alguém fala em corrupção numa roda, é impossível mudar de assunto. Pode-se, no máximo, mudar de corrupto. Dentro, pulsa um país sem culpados nem inocentes. Um Brasil 100% feito de cúmplices. Uma nação onde nada aconteceu.
Os congressistas propuseram e aceitaram a tese segundo a qual nenhum deles deve nada. Muito menos explicações. Há os delatados, os investigados, os denunciados, os réus… E há a banda muda, que silencia diante da promiscuidade. É nesta ficção que nenhum roteirista de teatro assinaria, para não passar por inverossímil, que o Congresso reabre suas cortinas depois do recesso. Deputados e senadores tropeçam nos corredores com o maior escândalo de corrupção da história. Mas fingem que ele não está ali.
Nos últimos dois anos, uma Lava Jato inexplicada no meio do Salão Verde da Câmara e do Salão Azul do Senado se transformou em muitas coisas. Começou como um embaraço. Evoluiu para um hábito. De repente, à medida que aumentava o número de ecrencados, tornou-se parâmetro.
Há dois anos, os deputados elegeram Eduardo Cunha para presidir a Câmara. E os senadores reelegeram Renan Calheiros. O primeiro está preso. O segundo é réu numa ação penal e protagoniza 12 inquéritos.
Hoje, os favoritos ao comando das duas Casas do Legislativo são alvos da megadelação da Odebrecht. Mas isso não é assunto que mereça a perda de tempo de uma reflexão no Brasil alternativo que está novamente em cartaz no Congresso.
Fora das cuias de Niemeyer —a da Câmara virada para cima, a do Senado emborcada para baixo—, a democracia representativa está jurada de morte. Dentro, ela se comporta como se estivesse cheia de vida."
Por que será, que ela e seus comparsas preservam com tanto zelo os nomes de clientes VIPs?
...
- Qual será o segredo para evoluir políticamen, Briguilino?
- Não discutir com Coxinhas, paneleiros e midiotas.
- Eu acho que não é isso.
- Concordo contigo!