A pergunta que não quer calar





Judiciário faz e mídia serve a pizza da Farsa jato a seus leitores

Brasil 247 -
47 – O novo Brasil que seria "salvo" pela Operação Lava Jato voltou a ser o velho Brasil de sempre, onde o Poder Judiciário atua de forma "garantista" em relação aos poderosos.
Para que a mudança ocorresse, foi necessário que a Lava Jato saísse do script original. O roteiro inicial previa a derrubada da presidente legítima Dilma Rousseff, a destruição do Partido dos Trabalhadores e a inelegibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No entanto, como os dois principais protagonistas do golpe de 2016, o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) e o peemedebista Michel Temer, foram flagrados nos grampos da JBS em conversas nada republicanas, foi preciso dar um freio de arrumação. Ontem, na sexta-feira gorda de junho, Aécio teve seu mandato devolvido pelo ministro Marco Aurélio Mello e Temer pôde respirar aliviado com a liberdade concedida a seu homem da mala Rodrigo Rocha Loures pelo ministro Edson Fachin.
Constrangidos, os jornais que se associaram ao golpe que desmoralizou o País – a ponto de o Brasil ter se tornado incapaz de participar da reunião do G20 – tiveram que noticiar essa volta à velha ordem.
No Globo, noticia-se "Um passo atrás –  STF devolve mandato a Aécio e liberta Rocha Loures". Na Folha, um editorial de Otávio Frias Filho aponta que as evidências contra os dois são devastadoras. No Estado de S. Paulo, o que mais descaradamente defende o golpe, há um certo clima de alívio com a libertação de Rocha Loures. Afinal, o Brasil voltou a ser o Brasil.




Mensagem do dia

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Meme do dia


Loures em casa e Aécio no Senado ainda não é o bastante para vocês serem convencidos? Ah, então tem mais jeito não.



Parafraseando Josecy Lessa


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STF - São Todos Bandidos -.
O Brasil é um país com leis que permitem que bandidos julguem e absolvem bandidos riam do povo e sejam elogiados por coxinhas, midiotas e paneleiros.



Aécio Mello, a bofetada. por Mario Marona



Inconformado com a derrota nas urnas, recorreu ao Judiciário para anular a eleição.
No Congresso, liderou um movimento de sabotagem política e econômica do governo eleito, em prejuízo do país e do povo
Foi, com estas duas atitudes, o mentor e autor primário do golpe que derrubou uma presidente eleita por 54 milhões de votos, apenas sob o pretexto de que ela teria cometido pedaladas fiscais.
Foi flagrado agindo nos bastidores para neutralizar as investigações e proteger os congressistas aliados também acusados de corruptos pela polícia.
Em gravações, foi identificado como achador de empresários.
Mesmo proibido de exercer o mandato, promoveu em casa uma reunião com seus aliados, e distribuiu foto do encontro, informando que estavam ali tomando decisões políticas de interesse do Senado.
A irmã chegou a ser detida temporariamente por agir em seu nome para extorquir dinheiro de corruptores.
Um grampo de sua conversa com o empresário corruptor mostra que indicou um primo para receber as propinas, e o rapaz foi filmado pela polícia exercendo esta atividade.
Neste grampo legal, chegou a afirmar que o intermediário da propina tinha que ser alguém que pudesse ser assassinado, caso delatasse o crime, ainda que o tom fosse de bravata.
Nada disso foi suficiente para que o STF acolhesse nem o pedido de sua prisão nem a perda de seu mandato.
Está de volta ao Senado, livre para continuar fazendo o que sempre fez, às claras e às escondidas.
Aqui, nem precisamos discutir as alegações jurídicas da sentença. Imagino-as lógicas e amparadas na lei e nos direitos individuais.
O que é preciso dizer, na verdade, é que a verdadeira agressão ao povo brasileiro, a ruidosa e infame bofetada que pôde ser ouvida em todo o país, foi dada pelo ministro Marco Aurélio Melo ao afirmar que não condenaria Aécio Neves porque o voto do eleitor tinha que ser respeitado.
Quantos votos, afinal, o ministro do STF considera dignos de respeito? Que respeito ele manifestou, quando pôde, aos eleitores que deram um segundo mandato a Dilma Rousseff?
Esta sexta-feira, 30 de junho, não entrará para a história como o dia da infâmia porque, desde o ano passado, a concorrência a tal título é grande e numerosa.
Mas repito o que escrevi mais cedo, ao ficar espantado com a sentença do ministro.

Quando um notório suspeito de corrupção, identificado, denunciado, filmado e revelado como autor de crimes comprovados e sobejamente conhecidos é, além de absolvido, elogiado e exaltado pelo juiz que devia puni-lo, não resta nada a esperar da justiça, que nunca mais pode ser escrita neste país com letra maiúscula.
Parabéns paneleiros, isentões. falsos moralistas e golpistas por ação ou por omissão.
Vocês venceram.




PS.do Tijolaço: acho que não, enquanto entendermos que nossas diferenças são secundárias, nosso objetivo é o principal e quem o simbolize, o essencial.

Erga omnes ou inter partes? por Diogo Costa

Nos últimos dias temos visto um relaxamento incrível no clima policialesco que dominou o país nos últimos três anos e meio (desde que começou a Operação Lava Jato).
Pessoas pegas em flagrante - através de áudios, vídeos e malas de dinheiro - estão saindo das prisões preventivas, que foram transformadas em prisões domiciliares, ou estão sendo postas em liberdade.
Estes casos são os de Aécio Neves, de toda a sua família (irmã e primo), de Rodrigo Rocha Loures e outros menos cotados.
O que se deve perguntar é o seguinte: esse relaxamento vale apenas para tucanos e golpistas ou vale também para outras pessoas - muitas das quais estão presas preventivamente desde 2015?
A conferir.