O esforço para lançar a candidatura de Lula, hoje, em Belo Horizonte, merece apoio do país inteiro. Trata-se, essencialmente, de impedir um descarado golpe preventivo contra a vontade popular.
Há mais de uma década nossas instituições democráticas se encontram sob ataque permanente da coalização grande mídia-judiciário -- e já não é difícil perceber que o país está próximo de atingir uma situação-limite.
Mais do que uma campanha eleitoral própria das democracias, em junho de 2018 os brasileiros e brasileiras assistem ao voo incessante de candidaturas de rapina, sem lastro real, próprias de aventureiros em busca de oportunidades e vantagens sob os escombros de um regime de liberdades, direitos sociais e respeito à cidadania que já foi motivo de orgulho para todo Hemisfério Sul.
Condenado depois de provar sua inocência através de documentos, ao fim de uma perseguição implacável, a campanha de Lula é a esperança necessária numa situação grave como poucas vezes se viu na história brasileira.
Expressa um reconhecimento popular único numa nação lendária pela desigualdade, pela exclusão dos pobres e pela opressão dos mais fracos.
Àqueles que ameaçam desanimar diante de tanta injustiça, brutalidade e covardia, não custa recordar o mais importante.
Alimentada exclusivamente pela arma mais nobre da politica -- a consciência de um povo frequentemente acusado de não ter memória -- a candidatura Lula representa o caminho mais simples e racional para o Brasil voltar a ser um país que respeita a vontade das maiorias e não desistiu de construir um futuro melhor para filhos e netos.