Briguilinas

Interpol não confia na imparcialidade de sejumoro

Segundo investigações, Rodrigo Tacla Duran, atualmente na Espanha, foi operador da Odebrecht em repasses de propina no exterior. Ele acusa o juiz Moro de receber valores indevidos, através de um amigo, o advogado Carlos Zucolotto Júnior, para favorecer delatores da Operação Lava Jato.

A Interpol deu razão a Tacla Duran e tirou o nome dele da lista dos procurados.

Em entrevista ao Roda Viva em março, Moro disse que a acusação é apenas uma tentativa de afasta-lo do caso.

Mas, investigar o amigo Zucolloto que é bom...nada.

Frase do dia

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Deveria ter colocado um colar de rola 
"(...) É cada vez maior o número de brasileiros que escolhem ser vendedores depois da bendita demissão", Ana Maria Braga.

Só não é mais capacho da Globo, porque é impossível.

Bendita demissão, fala sério.

Isso é debochar com o desempregado.



Ciro Gomes dá uma verdadeira aula de economia aos urubólogos da GloboNews



A banca fará o possível e impossível para que Ciro Gomes não vá ao 2º turno [se for ele vence], e para isso contará com o apoio incondicional do Pt e do Psdb, que farão tudo para que a disputa seja entre Geraldo Alckmin e Fernando Haddad.

É a farsa do presente que recorda 89.

Previsão Briguilina 2018 ( a farsa da história)


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Decidido que Fernando Haddad é o candidato do PT prevejo tempos bicudos para o país (desejo que eu esteja errado). 

Caso Haddad consiga passar para o 2º turno...Geraldo Alckmin já pode ir arrumando as malas para mudar para o Palácio do Planalto.

Minha esperança é que Ciro Gomes consiga ir para o 2º turno (é muito difícil, mas não impossível), só ele tem chance de vencer Alckmin.

Em 89 o establishment apoiou Lula para impedir que Brizola fosse eleito e elegerem Collor.

Em 2018 apoiará Haddad para impedir que Ciro seja eleito e elegerem Geraldo Alckmin.

O pior da história é que o tucano é muito mais maléfico ao país e principalmente ao povo que Collor.

Torço para que eu esteja errado. 

Porém duvido que esteja. Como também duvido que Lula faça como Brizola fez, propor renunciar as candidaturas para apoiar Mário Covas e impedir a eleição de Collor. 

Infelizmente hoje Fernando Haddad é o cabra marcado pra perder.

Ciro Gomes é o Brizola de 89.

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O quadro de candidatos na conjuntura confusa, por Aldo Fornazieri


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O quadro de candidaturas à sucessão presidencial se fechou no final de semana imerso numa densa neblina de incertezas acerca de seu desfecho. Grosso modo, pode-se dizer que existem três vértices: 1) à direita, Bolsonaro e Alckmin; 2) ao centro, Marina Silva, Álvaro Dias e Henrique Meirelles, mais Amoedo; 3) à esquerda, Lula, Ciro Gomes e Guilherme Boulos. Claro, existem mais alguns candidatos. Dentre os citados aqui, os que parecem estar no jogo são Lula, Alckmin, Bolsonaro, Marina e Ciro. Álvaro Dias tem alguma chance remota de surgir como azarão. Meirelles é o candidato do governo Temer. Alckmin é o candidato do sistema, do establishment, do mercado, dos bancos, das elites e da estrutura de poder que articulou o golpe contra Dilma.  Bolsonaro é o candidato do grupos neofascistas e de uma massa desencantada, disforme e dispersa, portadora de uma mentalidade radicalizada que julga ser necessário o uso da força para resolver os problemas do Brasil.
O principal adversário de Alckmin, no primeiro turno, será Bolsonaro. O tucano age para esvaziar a sua candidatura. Por isso, capturou a senadora direitista e fascistóide do Rio Grande do Sul como candidata a vice. Ela fazia parte de uma coligação pró Bolsonaro no estado. Alckmin e Bolsonaro não irão juntos para o segundo turno. O mais provável é que o capitão seja desidratado e destruído pela mídia engajada na candidatura do sistema. Nos demais itens que contam em campanhas eleitorais, o tucano leva uma vantagem enorme: estrutura de campanha, apoio nos estados, tempo de TV e rádio, apoio econômico etc. Na área da segurança pública, tema caro a Bolsonaro, Alckmin tem números invejáveis para se contrapor às veleidades do ex-militar. Assim, mesmo com o risco de indicar uma tendência, no campo da direita, esta aponta para uma passagem de Alckmin para o segundo turno.
No campo da esquerda, se Lula estiver na urna, a fatura estará decidida.

Como codorna mal cuidada, Farsa Jato agoniza no que descome,por Armando Rodrigues Coelho Neto


Estou com Lula e não abro. Vou com Lula até que o golpe aniquile por completo sua volta ao Planalto. Quero desmoralizar o processo eleitoral golpista. Quem tomou o país num golpe sujo não devolve no voto. Golpe com supremo e tudo, cá com meus botões, não vou legitimar uma farsa entre dois candidatos da direita suja e entreguista. Lula é meu candidato e sequer sei se esse era o sonho dele, se seu sonho mesmo seria pendurar a chuteira, ver sua obra continuada e ir tomar sua cachacinha no sítio de Atibaia que, por obra divina, deveria ser mesmo dele, até como prêmio.
Volto no tempo. Vejo meu irmão caçula ensaiando uma nanica criação de codornas. De forma pedagógica, começa a me explicar os cuidados que precisava ter, em virtude da forma precária como lidava com a questão. “Tenho que limpar todos os dias o cocô das codornas, devido à concentração de cálcio. Se não faço isso, as fezes se solidificam e prendem as patas das codornas. Presas às fezes, elas não andam, não se alimentam e morrem”. Leia-se, agonizam e morrem presas em suas próprias fezes. Obviamente, hoje, com manuais de tudo na internet, isso não mais acontece.
Algumas codornas de meu irmão morreram atoladas. Assim como elas, a classe média brasileira agoniza em seus próprios valores (fezes) e não necessariamente dela. Presa ao discurso coprológico produzido pela elite do atraso (Jessé de Souza), quer fazer omelete sem quebrar os ovos ou, noutras palavras, quer tudo limpinho e cheiroso, mas vive a síndrome da codorna mal cuidada. Sofre o intocável vício de raiz e não percebe que os males que pensa combater são frutos dos valores que defendem. Por exemplo, que valor tem para o miserável, a vida de um rico ou assemelhado, o qual valor algum atribui à vida dele?
Enquanto servidores públicos, não se enxergam como braço do estado - que deseja mínimo. Enquanto assalariado bem pago, não se enxerga como trabalhador. Enquanto comerciante, reproduz discurso do grande empresário que o engole na primeira curva, e reage como um taxista diante do UBER, enquanto defende a livre iniciativa.
Ignorantes absolutos, não decodificam conceitos sutis, como soberania, cidadania, dignidade humana, constituição, cláusula pétreas. Não enxerga direitos humanos como norma que o defenderá da tirania do Estado. Ao silenciar sobre o golpe, não vê desrespeito sequer ao seu próprio voto, ainda que contra o governo (não valeu o voto em Aécio ou Dilma). Por não alcançar, não apreende o significado soberano da liderança de Lula nas pesquisas. Vale o tapetão do TSE.  Exerce o ódio contra o pobre olhando para Lula, sob impulso da bolsopatia nazista. Não tem alcance mental além de marcas de roupa/tênis e ou do voyeurismo, sonhando com vida de artista. Prega o “sevirol” alheio, mas ela mesma não “se vira”, na melhor versão “aberração cognitiva” (Marilena Chauí).