Lula: não aceito favor, exijo meus direitos

  
Decisão do presidente do com supremo com tudo, dias tofolli, de permitir que o ex-presidente Lula pudesse se encontrar com familiares nas dependências de uma unidade militar e de forma reservada, foi interpretada por Lula como uma concessão e não o cumprimento de um direito assegurado na constituição brasileira. Por este motivo Lula não aceitou a gentileza. Para bom entendedor o recado de Lula foi:
Não aceito acordos, não faço concessões, não se dobra a vontade de vocês, seus merdinhas!

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#LulaLivre


"Ele tiraram de mim a minha mulher, a convivência com minha família, minha liberdade, e agora me roubaram o direito de ir ao enterro do meu querido irmão [Vavá]. Porém o que eles mais querem, não conseguiriam jamais, que é me roubar o amor do povo e me dobrar à vontade deles. Dona Lindu me ensinou a andar de cabeça erguida"
Lula

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judiciário, pf e mpf tratam Lula como ele é, um preso político


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Boa parte da comunidade jurídica brasileira considera injusta a sentença contra Lula no caso do apartamento no Guarujá. Renomados juristas e advogados criminalistas afirmam que, no mínimo, deveria ter sido aplicado o princípio “in dubio pro reo”. Ou seja, diante das dúvidas para condenar, Lula deveria ter sido absolvido.
Entretanto, quando se examina a execução da pena do ex-presidente, fica claro que Lula é tratado como preso político.
Lula foi condenado pelo então juiz Sergio Moro a 9 anos e meio de prisão. Mas o TRF-4 elevou a pena para 12 anos e um mês. Esses 30 dias a mais impediram a defesa de Lula de alegar prescrição dos crimes em 2017.
Na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, Lula fica isolado numa cela improvisada, sem contato com outros detentos _apenas com seus carceiros, advogados, amigos e parentes autorizados a visitá-lo. É uma espécie de solitária.
Apesar do ululante interesse público e histórico de uma entrevista com Lula, o Supremo Tribunal Federal impediu contato do ex-presidente com jornalistas durante a campanha eleitoral. Este repórter fez um pedido para entrevista-lo após o segundo turno das eleições. Queria ouvir Lula para um documentário sobre a crise brasileira entre 2013 e 2018 que produzi para a BBC World News. Não recebi a autorização, mas apenas uma resposta do ex-presidente a uma carta que enviei na qual disse que gostaria de entrevistá-lo, citando alguns pontos da possível conversa.
Há inúmeros casos autorizados pela Justiça de entrevistas com presos.
Lula pediu e não recebeu autorização para comparecer ao velório e sepultamento de seu grande amigo Sigmaringa Seixas, advogado e deputado federal que morreu em dezembro. Era pública e notória a forte amizade entre os dois.
Não vamos nem mencionar o episódio em que a ministra Rosa Weber votou contra o seu próprio entendimento, alegando um inusitado princípio da colegialidade, para não dar provimento a uma habeas corpus em que Lula pedia para não ser preso.
Para que serve uma reunião de um colegiado se não for para eventualmente confirmar ou mudar o entendimento desse próprio colegiado? Afinal, é nesses encontros do plenário que a jurisprudência muda ou permanece como está. Um “princípio da colegialidade” congelaria todas as decisões e impediria o direito, que é vivo, de mudar.
Em novembro, numa audiência em que teria o direito de se defender das acusações em relação ao sítio de Atibaia, a juíza Gabriela Hardt deu um cala boca no réu, cerceando seu direito de defesa. Muitos aplaudiram, vendo ali um exercício da autoridade quando se tratava apenas de puro autoritarismo e desrespeito ao direito de defesa de Lula.
Se todos esses fatos não fossem suficientes para sustentar o caráter persecutório da Justiça brasileira contra Lula, chegamos ontem a um ponto que não deixa dúvida nenhuma dúvida a respeito disso.
Morreu Vavá, irmão mais velho de Lula e figura importante na vida dele. Genival Inácio da Silva, cerca de 6 anos mais velho do que o ex-presidente, foi um irmão muito próximo de Lula desde a infância em Garanhuns, em Santos e São Paulo. A lei autoriza que um preso possa comparecer ao velório e enterro de um irmão. Até o general da reserva e vice-presidente, Hamilton Mourão, considerou questão humanitária a autorização para Lula velar e sepultar o irmão.
A juíza Carolina Lebbos, que cuida da execução da pena de Lula, poderia ter decidido sozinha. Ela quis ouvir o Ministério Público e a Polícia Federal a respeito.
Subordinada ao ministro da Justiça, Sergio Moro, a PF respondeu que não poderia garantir a segurança pública desse deslocamento e nem tinha os meios para fazê-lo de forma tão célere.
Com toda a estrutura que a PF possui, essa resposta é preocupante. Como vai combater o crime organizado e reagir rapidamente a fatos mais graves? No caso Cesare Batistti, um avião foi deslocado com agilidade para a fracassada tentativa de pegá-lo na Bolívia para extraditá-lo para a Itália.
Quando decidiu levar Lula para depor sob condução coercitiva, o então juiz Moro montou um aparato de grande proporção. O petista foi levado à força ao Aeroporto de Congonhas quando poderia ter sido combinado com o ex-presidente local e hora, pois ele nunca se recusara a comparecer a uma audiência ou depoimento judicial.
Quando juiz, o hoje ministro da Justiça dava parabéns publicamente às multidões que protestavam contra o governo Dilma e pediam a prisão de Lula. Como alguém que aceitou entrar na política ao aceitar um ministério de Bolsonaro, Moro deveria manter a coerência, caso haja manifestações na simples presença de Lula num velório.
A Justiça, o Ministério Público e a Polícia Federal temem que Lula fale com jornalistas, que dê entrevistas da cadeia, que seja abraçado por amigos no enterro de um irmão tão próximo?
É inegável a grandeza política de Lula. Críticos e apoiadores deveriam reconhecer isso. O ex-presidente não morreu. A Justiça não pode querer que ele desapareça, que suma do Brasil. Lula é tão perigoso assim para os novos donos do poder?
Recear atos políticos é um sinal de como as democracias morrem. Basta olhar a Venezuela ali ao lado.
Após as negativas da juíza Lebbos e do desembargador Leandro Paulsen contra a ida de Lula ao enterro de Vavá, a defesa do ex-presidente recorreu na madrugada ao Supremo. O relógio corre. Temos pouco tempo para saber se ainda há juízes em Brasília.
Kennedy Alencar
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Pitaco do Briguilino: Essa máfia juridíca inda haverá de pagar por esta perseguição insana e desumana que fazem contra Lula. É apenas questão de tempo, pouco tempo, tenham certeza.
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Frase do dia

Chico Buarque: "Minha solidariedade ao Lula pela perda do Vavá. E meu repúdio ao judiciário pelo cinismo e covardia", Chico Buarque

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sobre os canalhas que impediram a ida do ex-presidente ao enterro do irmão -

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Artigo do dia: quem disse que Lula é gente?


Saiu a decisão: proibiram Lula de ir ao enterro do irmão. Para mim, nenhuma surpresa. Dessa corja de vermes não espero nada mais que perseguição a Lula, com doses cavalares de sadismo. Lembrem, bolsonaro e sua corja são a favor da tortura, a pior e maior aberração que o ser humano (?) pode praticar.

Mas a pergunta que se deve fazer é: quem disse que, para a elite brasileira, Lula é gente?
Lula, para essa casta social - que tomou de assalto o governo brasileiro - é a pior espécie que existe nesse planeta: ele é o pobre que quis ser gente. Crime que deve ser punido com a morte lenta e gradual nas masmorras de Curitiba.
Por aqui temos finalmente o encontro com a velha ordem social brasileira que retornou com Bolsonaro. Pobre não é gente. É um animal ignóbil que merece a ração do Dória que vinha estampada com o selo da CNBB da Igreja Católica. É um bicho que deve ser digno de piedade, mas nunca deve ser visto como humano.
Lula sempre foi uma falha do sistema. Nasceu pobre, sobreviveu às condições mais insalubres para poder ter um emprego fabril no ABC paulista. Ali se sindicalizou e iniciou um processo de envolvimento com o mundo político. Eventualmente se tornou presidente do Brasil e fez sua sucessão. Foi o presidente que mais humanizou o povo brasileiro... e, por isso, deve ser execrado pelo resto de sua vida.
Não há paz possível entre pobres e ricos em um país que nunca aceitou a Lei Áurea. A única relação possível é a da plena e absoluta submissão canina dos pobres aos ricos. Essa é a especificidade de nossa elite. Pobre é rés. Pobre é servo. Pobre é ninguém. Pobre não é gente. Não tem direito de velar o corpo de um irmão... “Pra que? Já está morto? Pra fazer comício?” Esse é o medo da elite? Que Lula abra a sua boca? Para ela, o irmão de Lula deveria ser enterrado como um animal doméstico, em um terreno baldio.
Pode ser que esse fato abra os olhos de algumas pessoas. Pode ser que não... Pode ser que um dia os pobres se rebelem contra essa ordem social. Pode ser que isso nunca ocorra... Ninguém é dono do futuro... Mas que se registre aqui a razão pela qual as revoluções populares muitas vezes possuem desvios extremamente violentos. Trata-se de uma resposta. A reciprocidade é justa e quem violentou primeiro tem mais culpa.
Aqui estamos na privilegiada posição de ver a História como ela é de fato. Podemos ver que quem está preso não é Lula, mas o que ele representa: o povo pobre que cometeu o crime “hediondo” de um dia querer ser gente.

Recebido por e-mail, sem o nome do autor ou autora. Quem souber, peço que deixe o nome nos comentário para que eu possa dar-lhe o devido crédito. Obrigado
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Luis Nassif: o monstro esta de volta com prisões da Vale e proibir de Lula ir ao velório do irmão


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- Artigo 5º da Constituição brasileira: " Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza blablabla...", com exceção de Luis Inácio Lula da Silva, ex-presidente da republiqueta da puta que pariu vermes como estes que roubam seu direito de ir ao enterro do irmão. Vermes! 
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GGN - O monstro do aparelho judiciário está de volta em dois episódios dramáticos, em que a única voz decente, nas instituições, foi do vice-presidente, General Hamilton Mourão.
A infâmia tem cara.
Na justiça federal de 1ª instância é a juíza Carolina Lebbos, que procurou atrasar a decisão – e, portanto torná-la sem efeito – pedindo parecer do Ministério Público Federal. Entre os procuradores da Lava Jato, a infâmia foi coletiva.  Na PF, tem a cara de Sérgio Moro, Ministro da Justiça e comandante em chefe da PF. Na Justiça Federal de 2ª Instância, a cara do desembargador Leandro Paulsen.
A perseguição implacável e cruel a Lula desonra a Justiça e acontece em um momento em que o fator Jair Bolsonaro lança sobre o país os temores de uma era de trevas.
O segundo episódio foi a prisão de engenheiros que supostamente teriam responsabilidade pelo desabamento em Brumadinhos.
Nos dois casos, Mourão identificou os vícios do arbítrio. No caso Lula, pela falta de piedade. No caso Vale, pela ansiedade em dar satisfações à opinião pública, mandando prender antes de apurar corretamente as responsabilidades.
O monstro está vivo e respira.
É o mesmo monstro que criminalizou problemas administrativos de universidades, levando um ex-reitor ao suicídio, invadiu universidades para impor censura ideológica, ordenou condução coercitiva a quarenta funcionários do BNDES, afetou a imagem da carne brasileira no mundo, liquidou com a vida de jovens estudantes no caso do major espião, ordenou a detenção de um cientista renomado por discutir a maconha, transformou Lula em prisioneiro político e colocou o país sob a influência de milícias.
É a volta dos porões da ditadura.
A maneira como se valem de manobras jurídicas, como foi o caso agora de Lula, é da mesma natureza da manobra de Luiz Fux procurando livrar o filho de Bolsonaro das investigações. Os métodos são os mesmos do período militar. .
E isso acontece em um momento em que o antilulismo cada vez mais tem a face do bolsonarismo. Não há mais a mesma coesão na mídia e nas redes sociais para esses abusos processuais. E os pronunciamentos de Mourão reforçam essa sensação.
Na ditadura, o próprio Romeu Tuma fez questão de acompanhar Lula, liberando-o para o enterro de sua mãe. Não deixou a decisão nas mãos do guarda da esquina. Agora, o que se vê são pessoas menores, em guerras sem risco, incapazes de qualquer gesto de grandeza, como o de respeitar o inimigo caído.
Luis Nassif
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Charge do dia


E quantos ais e lágrimas engolimos sem berro da perseguição desumana que fazem contra o ex-presidente Lula?

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