Josias de Souza: vídeo pró-golpe cria o setor ficcional do Planalto




Grande ideia, criar uma vida nacional paralela, para ser vivida nos canais de WhatsApp da Presidência da República. Seria um desperdício limitar a iniciativa ao vídeo pró-golpe. Por que não criar um departamento de camuflagem para gerenciar o processo de substituição da realidade? 
(...)
Não é justo que apenas Paulo Amaral ganhe uns trocados. Muitos brasileiros, depois de ouvir os discursos e as entrevistas de Bolsonaro, gostariam de viver no Brasil que o capitão descreve com tanto entusiasmo, seja ele onde for. O que falta são bons atores para dar vida à única realidade do governo: a ficção. 

Se o departamento cenográfico der certo, o Planalto pode lançar um ambicioso programa de combate ao desemprego. Milhões de brasileiros seriam transformados em atores, habilitando-se para trabalhar nos vídeos da Presidência. 

Bolsonaro e sua dinastia ecoariam nas redes sociais comerciais em série. Num, haveria um MEC sem Vélez. Noutro, um Itamaraty sem Araújo. Numa terceira peça, o país seria apresentado a um Planalto em que o presidente não fosse da cota do polemista Olavo de Carvalho.

Muitos brasileiros, influenciados pela "extrema imprensa", talvez resistissem à ideia de habitar a ficção. Nessa hipótese, Bolsonaro criaria um grupo de trabalho para conceber um segundo programa de recuperação do emprego. Nele, os desempregados que não tivessem virado atores a serviço do governo seriam treinados para se transformar em palhaços.

Assim, numa sinergia perfeita, parte dos desempregados estaria dentro dos vídeos do governo. Outro contingente estaria na plateia, acreditando piamente no Brasil paralelo da propaganda oficial. 

Quem não estivesse gravando as peças promocionais estaria nas filas para receber gratuitamente seus narizes vermelhos, colarinhos folgados e sapatos grandes. Seria o maior e mais ambicioso projeto de revitalização do emprego da história.


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Ator: Paulo Amaral
Patrocínio: brasileiros que pagam impostos

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Bom dia



Para começar bem o dia nada melhor do que uma boa recordação alegre e divertida. Tenha fé em Deus, tenha fé na vida.
Bom dia!
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Bispo diz que gostaria de dar veneno de rato a Caetano Veloso

Uma missa realizada na noite deste 31 de março, ontem, em celebração ao golpe militar contou com as presença de três generais, de Joseita Brilhante Ustra – viúva do coronel Brilhante Ustra – e sobrou para Caetano Veloso na homilia do bispo dom José Francisco Falcão, da Arquidiocese Militar (…)
Estavam presentes os generais Paulo Chagas (que disputou o governo do Distrito Federal), Rocha Paiva (que foi amigo de Ustra e integra a Comissão de Anistia) e o deputado federal do PSL general Eliéser Girão (RN). Algumas pessoas foram de verde e amarelo.
Ao tratar de disciplina e hierarquia o bispo disse que até mesmo as liberdades têm suas restrições. E citou uma canção de Caetano Veloso, “É proibido proibir”.
“E tem um imbecil que nos anos 70  cantou que é proibido proibir. Gostaria de dar  veneno de rato para ele.”
Quem deseja isso é um bispo, imagina o que fez o torturador Ustra.
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Publicado originalmente na coluna Radar da revistinha Veja
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Meme do dia


Essa imagem sempre vem a minha mente quando escuto alguém dizer que vai doar seu animal de estimação porque a casa ou apartamento é muito pequeno, não tem espaço bastante.
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Boa noite




Quando você coloca amor no que faz
O progresso vem
Tudo prospera
Além da tua
Imaginação
Então
Mãos a obra
Caminha

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Rir é o melhor remédio




- Tá onde?
- No hospital.
- Fazendo?
- Visitando meu primo. que não está falando nem andando.
- O que aconteceu com ele, acidente?
- Não. Acabou de nascer.
- Vai se lascar fidumaégua
- kkkkk


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Churrasco institucional




Faz tempo que a constituição brasileira foi transformada em papel higiênico pelo judiciário e ministério público
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