[...] Proximidade de reunião do COPOM eleva coro por aumento dos juros
Aproxima-se a segunda reunião do ano do Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central (BC) - 4ª feira próxima - e eleva-se o coro do mercado e dos rentistas por aumento de juros. A "necessidade" - na verdade torcida - pela elevação da taxa Selic passa a ser manchete principal e as vezes o assunto passa a ter até duas manchetes na 1ª página dos maiores jornais.
O mote e os pretextos com que tentam justificar as pressões e cobrança pró-aumento são variados, mas os mesmos de sempre: o crédito e toda a ação dos bancos públicos, a inflação que recrudesce e que para eles não vai arrefecer e, agora, o salário mínimo de R$ 613,00 previsto pelo governo na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2012 encaminhada ontem ao Congresso Nacional.
Este valor é, nada mais, nada menos, que a reafirmação da política de distribuição de renda adotada pelo governo do PT desde 2003 a partir do salário mínimo, já que ele contamina toda a cadeia de salários e tem a função de aumentar a participação na renda nacional do trabalho.
Por isto, é que desde o 1º ano de governo petista (2003) adotamos esta política de aumento real do salário mínimo, sempre acima da inflação.
E, agora, a transformamos em lei, mediante o acordo estabelecido entre governo e centrais sindicais 2 anos atrás, pelo qual o mínimo será reajustado anualmente de acordo com a inflação do ano mais a variação do PIB de 2 anos atrás (leiam o post Política salarial é vital ao desenvolvimento).
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