Reestruturando texto de Andrea Murta e Cristina Fibe
Após reunião na qual americano defendeu pressão por sanções com Teerã, presidente do Brasil insiste na continuidade do diálogo
EUA diz que se pode até discutir o teor das punições, mas que hora é de agir; Brasil seguirá busca por saída negociada
Momentos após ouvir proposta do colega americano, Barak Obama, insistir na defesa de sanções duras e imediatas da ONU contra o país persa devido a seu programa nuclear, o presidente do Brasil, Luis Inácio da Silva defendeu a continuidade da negociação com o Irã.
A conversa ocorreu às margens da Cúpula de Segurança Nuclear, que reuniu 47 líderes mundiais em Washington.
Lula teve uma reunião trilateral não programada com Obama e o primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, a pedido dos dois governantes.
"Brasil e Turquia acreditam que sanções tendem a endurecer posições", disse ontem o chanceler Celso Amorim. "Todos compartilham do desejo de evitar usos militares da energia nuclear. Mas acreditamos que ainda é possível uma solução negociada e pedimos que se dê uma chance a esse esforço."
Segundo Amorim, Obama "não foi categórico". "Creio que a visão dos EUA é a de que muita coisa já foi tentada [em vão], mas Obama não disse ser contra mais negociações."
Pouco depois da reunião com Lula, entretanto, Obama disse a jornalistas no encerramento da cúpula que pretende "ir adiante [com sanções] com coragem e rapidamente". "Acho que muitos países do Conselho de Segurança da ONU acreditam que essa é a coisa certa a fazer", completou.
Não faz diferença nenhuma Lula ceder ou não o apelo de Obama. O Brasil está isolado nesta questão e a posição de Lula é um zero a esquerda. Sempre a esquerda - Não vale nada
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