José Meirelles Passos – O GLOBO
A candidata presidencial do PT, Dilma Rousseff, aproveitou a abertura ontem de um seminário sobre infraestrutura no Brasil para expor um esboço da política econômica que adotará, caso seja eleita em outubro próximo. Seria, segundo ela, uma clara continuidade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reforçada por medidas necessárias para que o país suba outro degrau.
Dilma disse que trabalha em duas agendas essenciais. Uma visa à redução do Custo Brasil, através da melhoria da infraestrutura.
A outra diz respeito à inovação, para ampliar a competividade do país, com a melhoria da qualidade da educação, especialmente na formação profissional.
— Queria destacar algumas características do próximo período.
Primeiro, o nosso compromisso com uma política que continue o atual processo de desenvolvimento com inclusão social e mobilidade. Isso é essencial. Significa perseguir de forma sistemática um processo em que o país se torne, de fato, uma potência internacional.
E transite de sua situação de emergente para situação de país desenvolvido.
Necessidade de maior presença do setor privado Ela utilizou boa parte de sua apresentação, no evento promovido pelos jornais “Valor Econômico” e “Financial Times”, procurando convencer os investidores a continuarem apostando no Brasil. Afirmou que as portas permanecerão abertas — “O país não pode se conformar com uma única fonte de financiamento” — e tratou de justificar a necessidade da presença do Estado “com um papel indutor forte”: — Em certas áreas é absolutamente imprescindível que o Estado tenha uma ação de planejamento, de regulação.
Acredito que o Estado brasileiro tem de ser ágil: hoje ele não é ágil — afirmou, acrescentando que será necessário, ainda, “dar alguns saltos como a melhoria no ambiente de negócios para todo mundo”.
A VOZ DO DONO, O DONO DA VOZ E OS DONOS DE TUDO
ResponderExcluirBlog Tijolaço - Brizola Neto
terça-feira, 11 maio
A capa e o conteúdo do jornal O Globo de hoje revelaram a Serra o que um dia, num único jornal do sistema, pode fazer à sua candidatura. Não que seja diferente ao que fazem dúzias de vezes com Dilma, mas foi, como dizia uma música dos anos 60, “a volta do cipó de aroeira no lombo de quem mandou dar”.
Acostumado a mandar demitir repórteres com telefonemas, Serra perdeu a paciencia com “os comunistas do Dr. Roberto” do século 21. “Dos meus comunistas, cuido eu”, teria dito “o mais velho”, em plena ditadura, ao “ministro da justiça” (assim mesmo, entre aspas e em minúsculas) Armando Falcão. Embora não sejam mais comunistas e o Dr. Roberto não esteja mais aí, Serra mexeu num vespeiro, muito maior que o cada vez mais frágil jornal O Globo. Mexeu na Globo, no centro de comando da elite brasileira ( ... CONTINUA)
fonte: Tijolaço - http://www.tijolaco.com/