Para o egípcio Mohamed El Baradei, último encarregado de zelar pelo cumprimento dos tratados e acordos que regem a energia nuclear no âmbito das Nações Unidas, a pressão das potências contra a negociação com o Irã continuará sendo contraproducente.
Em entrevista exclusiva à editora de Internacional do JB, Joana Duarte, o ex-diretor da Agência Internacional de Energia Atômica e Prêmio Nobel da Paz (2005) é pessimista quanto à eficácia de novas sanções contra o país persa, apesar das reservas que seus próprios técnicos já manifestaram quanto à transparência dos irarianos nas verificações obrigatórias do programa nuclear.
E faz um vaticínio: "Tais medidas é que podem acabar dividindo o mundo".
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