Como se fosse um espetáculo em praça pública, continua exposta a vexatória situação da escolha do vice-presidente para ser o companheiro de chapa do candidato da oposição a presidente da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS). Ninguém quer ser. Ninguém confessa pulicamente, óbvio, mas todos parecem ter medo de perder.
E sobre a profusão de nomes com os quais o DEM acena para a vaga, Serra silencia porque não quer nenhum. Na verdade, ele gostaria até de se desfazer do fardo de carregar a desgastada legenda, no fundo do poço depois do escândalo do pagamento de propina pelo DEM-Brasília.
Agora o noticiário e os índicios são de que esse vice será o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE). Mas, também ele, que não vai tentar a reeleição, já insinuou à exaustão que só vai para o sacríficio se forçado e prefere ser candidato a deputado federal. E o vice da chapa pode ser, ainda, do PTB, já que o partido entrou na disputa, com seu presidente nacional, Roberto Jefferson, trabalhando para que seja o ex-deputado Benito Gama (PTB-BA).
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