FERNANDO DE BARROS E SILVA
Há uma certa histeria em curso. Ela tem origem no temor de que, sem Lula, o chamado radicalismo petista ganhe corpo e se aproprie do "Brasil brasileiro".

A manifestação mais candente dessa fantasia conservadora estava na capa da revista "Veja" da semana passada. 

A representação da ameaça na figura daqueles monstrinhos tarados era de doer.
Juntou-se o que há de mais infantilizante e infantilizado na cultura de massas de hoje com uma espécie de apelação de segunda mão do imaginário caduco da Guerra Fria -um tipo de macarthismo tropical e tardio à moda spielberguiana.

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