Colaborador da campanha de Marina Silva, o teólogo Leonardo Boff insinuou que sua candidata deve apoiar Dilma Rousseff caso a eleição vá ao segundo turno.
“Com o apoio que deverá ser definido pela Marina, Dilma vai ter de incorporar, de forma estratégica, a questão ecológica”, disse Boff.
Ele falou num evento ocorrido em Fortaleza (CE), o VI Congresso Estadual dos Fazendários do Ceará.
Primeiro, numa palestra, Boff tangenciou a política. Mas, terminada a exposição, submeteu-se a uma bateria de perguntas. E a eleição veio à baila.
Ex-petistas e ex-apoiador das candidaturas presidenciais de Lula, Boff recobriu Marina de elogios.
Fez um discurso em favor da eleição de uma mulher para a Presidência. Por quê? Elas dão mais importância “ao cuidado com a vida”, justificou.
A certa altura, como que rendido à inferioridade de sua candidata nas pesquisas, Boff lançou um olhar sobre Dilma.
Disse que, caso prevaleça na sucessão, a candidata do PT pode se converter numa espécie de “Lula melhorado”.
Para isso, declarou Boff, Dilma teria de manter os “avanços sociais” obtidos sob Lula e valorizar o cuidado com o meio ambiente e a sustentabilidade.
Ao sinalizar o apoio de Marina a Dilma, além de injetar uma dose de realidade no otimismo de sua candidata, Boff comete uma indiscrição com cara de "campanhicídio".
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por Josias de Souza
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