Ombudsman dá um puxão de orelhas na Folha

Desta vez veio de uma jornalista da própria Folha de S.Paulo. Está certo que a função de ombudsman é apontar os erros, cobrar correções, corrigir desvios de rota jornalísticos e apontar rumos para a publicação e quem o fez neste início de semana (ontem) foi a da Folha, Suzana Singer.

Eu já tinha falado sobre o assunto aqui no blog, até porque a omissão de pontos fundamentais do material e a forma de tentar ajudar a campanha eleitoral da oposição foram vergonhosas.

Além de criticar a linha editorial dada pelo jornal a matéria relativa ao "prejuízo" de R$ 1 bi que Dilma Rousseff teria causado aos consumidores de energia elétrica, Suzana Singer denunciou que a Folha ignorou os ataques que recebeu via twitter por causa da matéria que culpou a candidata petista por aumento na conta de luz da população mais pobre.

Uma máquina de fabricar dossiês e escândalos
Mas, o pior mesmo que o jornal fez, segundo ela, foi ignorar o tempo todo neste noticiário que a lei que criou esta situação foi editada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, portanto no governo FHC/Serra.


Como o jornalão deixou isso de fora, citando o "detalhe" raríssimas vezes - o objetivo era esconder mesmo a autoria da lei - a ombudsman considera que esta omissão desequilibrou a cobertura eleitoral da sucessão presidencial na semana passada na Folha de S.Paulo.

Junte-se a omissão adotada como linha editorial com o propósito de esconder mesmo o autor da lei e de atribuir a Dilma a responsabilidade pelo prejuízo e você tem, minha cara ombudsman, estampada nas páginas do jornal a máquina montada pelo tucanato - justiça seja feita, não só na Folha - para, em parceria com a mídia, produzir dossiês, alimentar escândalos e fazer arapongem.


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