Diet

[...] tucademo é o que Aécio Neves é

Aécio Neves fez um discurso de neoliberal diet.


Lançou-se candidato a Presidente na tribuna do Senado. 


Denunciou a volta da “grave doença da inflação”.


O governismo que avança sobre as empresas privadas (como ele, que  tentou – e não conseguiu – convencer o Agnelli a agregar valor ao minério de ferro de Minas).


Aliás, foi Aécio quem revitalizou a Cemig, sobre a qual o Itamar “avançou”.


Depois que o Eduardo Azeredo entregou na badeja ao passador de bola apanhado no ato de passar bola.


Nesse ponto cabe realçar que Aécio repôs – como já tinha feito no Senado, na votação do salário mínimo – a verdade nos trilhos: quem fez o Plano Real foi o Itamar e, não, por usurpação, o Farol de Alexandria.


Descobriu a pólvora quando disse que há continuísmo entre Lula e a Dilma: “não há ruptura entre o velho e novo.”


Foi, por acaso, o que decidiu o eleitorado, com 54% dos votos.

Navalha
O avô tinha ghost writer melhor.
Aécio não saiu do neoliberalismo de 1994, quando se iniciou o sombrio Governo neoliberal do FHC.
Aécio está ancorado nas ideias de lá.
As mesmas que a crise de 2008 sepultou.
E que o próprio FMI, num estudo com vários Prêmios Nobel, também mandou para o tumulo, como demonstrou artigo do Delfim Netto.
O problema da candidatura do Aécio é o Cerra.
E sempre será.
O Cerra quer.
Ele não larga o osso.
Cerra estava lá – não se sabe para que.
E considerou prematura a discussão sobre o candidato do PSDB à Presidência em 2014.
O futuro a Deus pertence, disse o Cerra, sempre de forma sábia e circunspecta.
É um jenio !
O Aécio vai ter que dobrar o PiG (*), que adora o Cerra.
O PiG (*) é Cerra.
Ainda mais com esses discursos “superficiais”, como disse a Folha (**).
(Como se os do Cerra fossem profundos.)


Paulo Henrique Amorim

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