A batalha para prejudicar a Petrobras


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Um festival de matérias, artigos, análises e editoriais inunda a imprensa hoje, relativo basicamente a duas medidas que têm a ver com a Petrobras e a Agência Nacional de Petróleo (ANP): a Medida Provisória (MP) baixada pelo governo classificando o etanol como combustível e atribuindo a ANP sua regulação; e a determinação da Petrobras, via sua BR Distribuidora (e à bandeira Ipiranga, por ela comprada recentemente) de baixar os preços dos combustíveis em no mínimo 10%.


Folha de S.Paulo, para ficar em um caso, traz nada menos que três matérias/análises a respeito, quase uma página inteira. O festival todo traz a mesma catilinária de sempre: a atribuição à ANP para fazer a regulação do etanol e a determinação à BR Distribuidora/Rede Ipiranga para baixar os combustíveis em seus postos encerram riscos de uma intervenção do Estado no mercado, na economia.

Ou seja, o grande número de matérias e a linha editorial seguida por elas nada mais é do que uma reafirmação de posição da nossa mídia contra a ação da Agência e da estatal. Fazem parte, são mais um capítulo das permanentes campanhas da imprensa - jornalões à frente - contra a Petrobras. 

Como pano de fundo buscam desvalorizar ações da estatal

Em outras palavras, é a reafirmação do tudo pelo mercado e  contra a regulação e a intervenção governamental para defender o consumidor e a economia nacional. É todo um material que vem na linha ditada pela oposição, mais especificamente por tucanos de quatro costados.

Tem de tudo: há matérias que mostram a ojeriza da mídia à estatal explicitamente, e outras que a expõem nas entrelinhas. Mas a finalidade é explorar a valorização - ou não valorização - das ações de nossa maior estatal.

No fundo, portanto, trata-se de um ataque e  uma torcida para que as ações da empresa continuem caindo, ou pelo menos não se valorizando nos níveis que a própria mídia traçou mas que, no fundo, não quer que ocorra.

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