O governador Eduardo Campos -presidente do PSB- mantinha seu nome disponível e flexível para 2014. Com isso, a movimentação do PSB nas grandes cidades, para 2012, era convergente com os interesses locais. Era!
Afinal, a expectativa de todos era que Lula voltasse candidato em 2014 e, com isso, o governador Eduardo Campos poderia até aceitar a vice. O fato novo foi a inesperada e indesejada situação de saúde de Lula. Independente dos desdobramentos, o fato é que Lula poderá ficar como grande eleitor em 2012 e 2014, mas não será mais candidato em 2014.
Com isso, Eduardo Campos passou a ser um efetivo candidato a presidente. Afinal, entre as qualidades de Dilma não está a habilidade política e eleitoral. Com isso, a abordagem dos quadros locais mudou. Algumas parcerias locais com o PSDB, com o PMDB e com o PT tendem a se desfazer. São muitas as situações que caminhavam para acomodação e agora o PSB nacional retoma a avaliação. Recife, Belo Horizonte, Salvador, Curitiba, Rio, S. Paulo, etc.
Por outro lado, o PMDB nacional sabe e diz que 2012 não pode fortalecer o PT, pois isso debilitaria a força de sua parceria e daria ao PT ares de partido único e árbitro do nome do vice de Dilma em 2014. Dessa forma, coligações que se consideravam tranquilas até semanas atrás estão sendo revistas, inclusive em cidades de médio porte.
Em SP-Capital, por exemplo, cuja eleição de prefeito tem forte repercussão nacional, todo o arco da base aliada não tem mais interesse em coligar com o PT. Exceção, é claro, do plástico PSD e de micro-legendas de aluguel. E o PSDB começa a repensar as primárias para que não sejam juvenis.
Portanto, as afirmações enfáticas dos dirigentes do PSB, Brasil afora, estão em suspenso. Para evitar constrangimentos, esses dirigentes estão usando as pontes aéreas a Recife e Brasília para reavaliar o quadro local em base ao interesse nacional do PSB e do governador Eduardo Campos, com vistas a 2014.
Sendo assim, que os ingênuos não se açodem nem façam mais afirmações do tipo, que está tudo decidido.
Por outro lado, o PMDB nacional sabe e diz que 2012 não pode fortalecer o PT, pois isso debilitaria a força de sua parceria e daria ao PT ares de partido único e árbitro do nome do vice de Dilma em 2014. Dessa forma, coligações que se consideravam tranquilas até semanas atrás estão sendo revistas, inclusive em cidades de médio porte.
Em SP-Capital, por exemplo, cuja eleição de prefeito tem forte repercussão nacional, todo o arco da base aliada não tem mais interesse em coligar com o PT. Exceção, é claro, do plástico PSD e de micro-legendas de aluguel. E o PSDB começa a repensar as primárias para que não sejam juvenis.
Portanto, as afirmações enfáticas dos dirigentes do PSB, Brasil afora, estão em suspenso. Para evitar constrangimentos, esses dirigentes estão usando as pontes aéreas a Recife e Brasília para reavaliar o quadro local em base ao interesse nacional do PSB e do governador Eduardo Campos, com vistas a 2014.
Sendo assim, que os ingênuos não se açodem nem façam mais afirmações do tipo, que está tudo decidido.
Análise feita por Cesar Maia
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