Lula: Senhor do carisma Pop

Para a psicanalista Tales Ab'Sáber, o ex-presidente encarna um produto midiático que pode simplesmente ser redesenhado.

por Mônica Manir

Era o X Congresso dos Metalúrgicos, 1979, Poços de Caldas, e o João Bittar ali, na porta do banheiro do hotel, na cola do Lula. Diz que o Lula saiu do banheiro e, entre irritado e desafiador, levantou a blusa: 

"Quer fotografar o meu umbigo também?" 

Estava tudo engatilhado, Bittar não pensou duas vezes. Clicou a foto mais importante da sua vida. Anos depois ele diria que, se Lula escorregasse numa casca de banana, o fotografaria do mesmo jeito. Bittar morreu em dezembro do ano passado e o ex-presidente continua surfando no próprio carisma. É hoje tema de escola de samba e articulador do PT na campanha para prefeito de São Paulo, que esquenta forte os tamborins. Continua>>>

3 comentários:

  1. Redesenhar, parodiar, copiar é fácil. Difícil é criar o original. Se é perfeitamente possível...por que a direita raivosa não fez isso e retornou ao poder em 2010?...

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  2. O nordestino pé rapado deu foi um show de competência presidindo o Brasil. Tivesse um governo ruim não teria esta de mito. O povo quer é resultados, melhores condições de vida. Isto Lula fez durante o mandato por isto que é bem avaliado. O mais é blablablá de psicanalista e teóricos em geral.

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  3. "A arte e o pensamento estão mortos", Ab’Sáber no Artigo Lulismo, carisma pop e cultura anticrítica - http://dilmapresidente.blogspot.com/2012/02/lulismo-carisma-pop-e-cultura.html.

    Infelizmente é isto que aconteceu. O pensamento está morto com o lulo petismo. Como podemos ver das duas opiniões acima Ab'Sáber tem razão. Não há mais crítica. Como no regime nazista de Adolf Hitler, Lula, tal como Hitler, se tornou um deus para os seus seguidores.

    O ser pensante que analisa e critica não existe mais. Apenas aqueles que como papagaios repetem tudo o que seu mestre mandou.

    Dizer que Lula criou, ou que suas políticas sociais são originais é uma prova de profunda ignorância. É falta de espírito crítico, é falta de saber usar o cérebro para pensar.

    Tomemos como exemplo o Bolsa Família - Lei 10.836 - que diz em seu Art. Primeiro:

    Fica criado, no âmbito da Presidência da República, o Programa Bolsa Família, destinado às ações de transferência de renda com condicionalidades.

    Parágrafo único. O Programa de que trata o caput tem por finalidade a unificação dos procedimentos de gestão e execução das ações de transferência de renda do Governo Federal, especialmente as do Programa Nacional de Renda Mínima vinculado à Educação - Bolsa Escola, instituído pela Lei nº 10.219, de 11 de abril de 2001, do Programa Nacional de Acesso à Alimentação - PNAA, criado pela Lei n o 10.689, de 13 de junho de 2003, do Programa Nacional de Renda Mínima vinculada à Saúde - Bolsa Alimentação, instituído pela Medida Provisória n o 2.206-1, de 6 de setembro de 2001, do Programa Auxílio-Gás, instituído pelo Decreto nº 4.102, de 24 de janeiro de 2002, e do Cadastramento Único do Governo Federal, instituído pelo Decreto nº 3.877, de 24 de julho de 2001.

    Vê-se que o Bolsa Família nada mais é do que a unificação dos programas sociais instituídos em governos anteriores. Onde está a criatividade?

    Mas os fanáticos, cegos pela propaganda demagógica lulo petista não conseguem ver isto. Não são capazes de auto crítica nem de examinar criticamente os programas existentes.

    Outro problema sério é que no Brasil não existe nenhum partido político que defenda o liberalismo político e econômico. Todos gostam de se auto-declarar de esquerda.

    Nunca na história deste país bancos e banqueiros ganharam tanto como nestes últimos nove anos de regime de esquerda no Brasil.

    Durante a Alemanha nazista, o povo alemão também acreditava que Hitler havia dado um show de competência. Não resta dúvida que na Alemanha nazista as condições de vida do povo mudaram, mas a que custo.

    É melhor ser do que ter. É melhor ser um povo ético e honesto do que um povo adorador de um falso ídolo. É melhor ser livre e pobre do que rico e escravo.

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