Se não é do PT, pode!

Quando a ministra Rosa Weber afirmou: “Quem vivencia o ilícito procura a sombra e o silêncio. O pagamento de propina não se faz perante holofotes. Ele aproveita todas as formas de dissimulação para sua execução”. 

Ela falava por experiência própria.


Imagine se o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) fosse professor de uma Universidade pública com horário de aulas durante a semana. Ao eleger-se deputado, pretendesse passar o primeiro semestre em Brasília, e depois voltar a São Paulo.

Em vez de licenciar-se da Universidade, resolvesse trocar informalmente seus horários de aula com outros professores. Os colegas cobririam suas aulas no primeiro semestre, e ele substituiria as aulas dos colegas aos sábados no segundo semestre, fazendo a compensação.

Chega o segundo semestre e ele resolve continuar em Brasília, o que compromete o acordo com os colegas e torna impossível conciliar a manutenção deste emprego.

Então ele resolve pressionar a Universidade para mudar os horários de seu contrato de trabalho de forma a compatibilizar com sua agenda disponível só às sextas e sábados.

Como interpretaria essas condutas um Procurador-Geral da República, e como julgaria o STF, se fosse o caso?

Agora vamos parar de imaginar, e ler essa notícia publicada no Consultor Jurídico:

2 comentários:

  1. Artur e sua Turma invisível

    http://www.youtube.com/watch?v=0zGwGS1DlIw&feature=youtu.be

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  2. A ministra é amiga e foi indicada por Dilma Rousseff.

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