Neste domingo (28), será realizado o segundo turno das eleições municipais de Cuba.
A primeira etapa do pleito para eleger os delegados (espécie de vereadores) foi celebrada no domingo (21). Como na Venezuela, o voto não é obrigatório no país, mas dos 8,5 milhões de cubanos aptos a votar, 8,1 milhões compareceram às urnas, ou 92%. Nenhum meio de comunicação brasileiro está acompanhando esses acontecimentos na “ditadura castrista”.
De acordo com o Aurélio, ditadura é “qualquer regime de governo que cerceia ou suprime as liberdades individuais”.
O mesmo dicionário diz que democracia é uma “doutrina ou regime político baseado nos princípios da soberania popular e da distribuição equitativa do poder, ou seja, regime de governo que se caracteriza, em essência, pela liberdade do ato eleitoral, pela divisão dos poderes e pelo controle da autoridade, dos poderes de decisão e de execução”.
Ao contrário do senso comum fortalecido pela opinião enlatada dos meios de comunicação nacionais e internacionais, em Cuba pratica-se uma democracia popular, onde não reina a disputa milionária patrocinada por empreiteiras, bancos, mineradoras… tampouco o confronto desestabilizador entre candidatos.
Nas “ditaduras” cubana e venezuelana, onde o voto não é obrigatório, vê-se uma ampla participação popular: 92 e 81%, respectivamente. No Brasil, onde o voto é obrigatório, no primeiro turno das eleições municipais, 84% compareceram às urnas. Já nos Estados Unidos, onde não raro são denunciadas fraudes eleitorais, em média, 50% dos cidadãos adultos abstém-se nas eleições presidenciais, proporção que chega a 70% nas eleições legislativas. Leia mais>>>
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