- O discurso que leva ao fascismo é preciso ser interrompido -
O Brasil que eu quero não é este de dois anos para cá, em que juiz faz ato político, se traveste de herói e atua como parte de processo.
Não é este em que uma emissora de TV incita o ódio contra adversários políticos e manipula, criminosamente, a informação e, apesar de vários cortes no orçamento do governo, aumenta a sua verba publicitária federal.
Não é o das filas imensas de desempregados, centenas, milhares, milhões de famílias no desespero e falta de horizonte.
Não é este em que a violência explode nas cidades e quanto mais a desigualdade e injustiça social crescem, mais a violência se aproxima.
Não é este da entrega do pré sal, da Embraer e da Eletrobras e desmonta o Estado, destruindo o SUS, a segurança pública e a educação.
Não é este em que quem ainda consegue manter seus empregos, vê seus direitos serem extirpados pelo governo e empresários escravocratas, que desprezam os anseios do povo brasileiro.
Não é este em que o mercado dita regras e comemora quando o trabalhador tem que trabalhar mais tempo para se aposentar.
Não é este em que a política é confundida com religião e religiosos-políticos nos arremessam para a idade média. Quero o Estado laico!
Não é este em que o STF, guardião da constituição, se acovarda e se coloca como serviçal de conspiradores e prevaricadores.
O Brasil que eu quero não é este pesadelo que já dura dois anos e ameaça, no mínimo, permanecer aterrorizando quem vive de seu suado trabalho, por mais quatro, se não mudarmos este triste cenário nas urnas.
Com esperança na cabeça e dizendo não ao discurso do ódio.
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