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O BANDIDO VAI ACABAR PRENDENDO A POLÍCIA

Mais do que uma vergonha.
Isso é desmoralizante!
Não há instituição democrática nem estado de direito que resista a coisa tão pequena e mesquinha.

É sabido que o papel constitucional da Polícia Federal é o da aplicação de determinadas
leis destinadas a garantir a segurança de uma coletividade, a ordem pública e a prevenção e elucidação de crimes, de investigar e efetuar prisões, conforme descreve o artigo 144 de CF.

No caso da Operação Satiagraha, que levou Daniel Dantas à cadeia duas vez em 48 horas e nas duas vezes consecutivas o Presidente do Supremo, ministro Gilmar Mendes - que até a Globo já o chama Gilmar Dantas por suas afinidades - o colocou em liberdade através de HC's.
Desde aqueles fatídicos dias até hoje, a PF não tem feito outra coisa senão perseguir e desmoralizar o comandante daquela que foi a maior e mais aproveitável das operações jamais realizadas neste País pela Polícia Federal: o Delegado Protógenes Queiroz.

Protógenes passou de investigador a investigado.
Enquanto Daniel Dantas exibe força e poder de manipulação junto aos órgão da República e anda à solta e impunemente, Protógenes é grosseiramente axincalhado, perseguido e rotineiramente intimado a depor na instituição para a qual serve e cuja atribuição - a de itimar e colher depoimento - cabe a ele desempenhar, enquanto agente policial.

Porém, como Protógenes "mexeu" com gente poderosa, que tem facilidades nas instâncias superiores da Justiça, com gente que conta com o apoio da imprensa golpista que tem horror a pobre (a mídia entende que servidor público não é rico, sobretudo se for honesto) osquestrou-se uma campanha vergonhosa e imoral para incriminá-lo.
Ou para levá-lo à loucura.
Aonde quer que Protógenes esteja, lá aparece um agente da PF para intimá-lo.
A última intimação lhe foi feita em pleno sabódromo, em SP.
Confiram o post do próprio delegado em seu blog.
Protógenes é intimado no Sambódromo do Anhembi na presença do Senador Suplicy
Ao povo brasileiro, internautas e eleitores: a perseguição continua de forma implacável e de preferência em locais públicos, eventos, solenidades, presença de pessoas ou autoridades diversas.

Os colegas policiais, como sempre, chegaram de forma educada e constrangidos por estarem cumprindo determinação superior de intimar em mais um processo administrativo instaurado relativo a operação Satiagraha.

O referido procedimento instaurado visa apurar a legalidade do uso da ABIN nos trabalhos da Satiagraha. Matéria exaustivamente discutida no Ministério Público Federal e nos Tribunais. Não é necessário tecer minúcias que o referido procedimento tenta desqualificar os trabalhos que foram realizados para enfraquecer a força punitiva do Estado contra o banqueiro condenado Daniel Dantas.

O constragimento das instaurações dos procedimentos é um absurdo e contra lei, pois em sua totalidade são desprovidos de provas ou fatos que tipifiquem qualquer ilícito administrativo que resulte em punição.

Apesar disto seguem com diversas frentes tentando punir os policiais que trabalharam dentro da lei e de forma honrada no combate à corrupção.

Seguiremos de cabeça erguida e sem temer o bom combate pois a vitória será inevitável. O mau historicamente nunca venceu o bem! e não vai ser agora que os bandidos unidos na proteção de outros bandidos, apesar da desfaçatez e arrogância, conseguirão vencer a Satiagraha, pois ela apenas está começando e o Brasil inteiro está em alerta acompanhando, lutando pelo fim da impunidade dos corruptos e cadeia para os ladrões da República.

SEGUE AQUI O LINK do ABAIXO ASSINADO DE APOIO AO PROTÓGENES:

http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/5223

PF rastreia 700 milhões do Opportunity


O relatório final do Inquérito 235/08 - Operação Satiagraha - revela que a Polícia Federal rastreia, agora, uma fortuna de R$ 700 milhões que o Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas, investiu na agropecuária. Gráfico apreendido na sede do grupo indica que Dantas foi diretamente responsável pelo aporte de mais de 20% do valor.

"Os fatos apurados apontam para a existência de uma organização criminosa", assinala o relatório. À página 214, o relatório destaca: "Além de todo o complexo sistema que criou com a finalidade específica de lavar recursos ilícitos, a organização fez uso de uma série de outras ferramentas para manter-se fora do alcance da lei, seja para obter vantagens e favorecimentos indevidos, seja para manter-se impune. Por trás dessa atuação, encontra-se sempre o poderio econômico."(Informações de O Estado de S.Paulo)

Coitado do DvD. Era tão honesto nos tempos bicudos...
Foi só Lula chegar ao planalto e começou a ser perseguido, não é mesmo Laguardia?...

Campanha - Clik na inVeja

Depois desta ultima edição da inVeja e do diálogo entre o jornalista Paulo Henrique Amorim e o delegado Protógenes Queiroz sobre a “reportagem” de capa do panfletinho da oposição, decide como forma de protesto toda vez que ver uma propaganda da editora abril clicar nela. 

Claro que não é para se tornar assinante dessa rivistinha nojenta, mas é para gastar um pouco do dinheiro deles.
Peço a todo mundo que tem nojo desta inVeja que também faça o mesmo. 

Abaixo o dialogo, leia:

- Você viu a Veja?

- Li, comprei no aeroporto. (*)

- O que você acha?

- Eles estão querendo prorrogar a CPI (do Itagiba), que não deu em nada.

- Mas, e as denúncias?

- Tudo mentira.

- Eu imaginei que fosse assim: o juiz te autoriza a grampear o Naji Nahas, o Naji Nahas se encontra com o Papa e você tem o Papa na gravação. Não pode ser isso?

- Pode ser. Mas não é isso.

- Não tem ninguém ali que tenha aparecido no grampo de outro?

- Só tem a Dilma, mas isso aparece na Satiagraha.

- E a vida amorosa dela, isso que a Veja fala.

- Não tem nada.

- E o Gilmar Mendes?

- Não tem nada.

- Mas, pera aí, não tem nenhum documento, nada? O que acharam na casa do teu filho, no Rio?

- Nada.

- E na tua casa em Brasília?

- Nada. Tem o computador da minha mulher.

- E no teu pen-drive?

- Tem o material que eu já encaminhei à Procuradoria Geral da República. É material da Satiagraha.

- E do Fernando Henrique?

- Não tem grampo nenhum. Nada.

- E do José Serra?

- Nada. Só aparece uma conversa da filha dele com a irmã do Daniel Dantas. Mas, é uma relação empresarial. Não tinha nada a ver com a investigação.

- E o filho do Lula?

- Não aparece em nenhum momento, não tem nada.

- Mas, como é que a Veja ia inventar tudo?

- Cadê o áudio do grampo, Paulo Henrique? É só isso: um vazamento mentiroso.

O silêncio dos inocentes

O silêncio mais constrangedor neste momento é o da chamada oposição.

As partes conhecidas do relatório do delegado Protógenes Queiroz indicam ação intensa do que chama repetidas vezes de "organização criminosa" liberada por DVD (Daniel Valente Dantas) sobre figuras centrais do lulo-petismo, de José Dirceu a Gilberto Carvalho ao filho de Lula ao compadre de Lula ao antigo advogado de Lula... Ninguém sabe onde esse fio acaba. Os boatos são intensos, frenéticos.

Mas a pequena grande oposição cala-se. Pois foram primeiro pefelistas (notadamente o carlismo) e depois tucanos que inventaram Daniel Dantas. É esse o jogo político brasileiro. O jogo do silêncio e da cumplicidade. O caixa-dois disseminado e assumidíssimo das campanhas eleitorais e o fisiologismo travestido de governabilidade igualam partidos e governos.

O que o governador mineiro, Aécio Neves, tem a dizer sobre o caso DVD? E o governador paulista, José Serra? Fatos tão momentosos não merecem posicionamento público dos dois principais candidatos do PSDB à sucessão de Lula?

O escândalo DVD é constrangedor porque, desde sua proeminência nas privatizações tucanas, o banqueiro passou por PFL (DEM), PSDB e PT com a mesma desenvoltura. Contratou banqueiros tanto do BNDES tucano quanto do Banco Central petista.

Se Dantas falasse... Mas não vai falar. Assim como Delúbio Soares e Marcos Valério não falaram. Deve estar no rígido código de ética dessa turma. Delúbio e Valério são muito admirados em pequenos círculos pela boca fechada.

Dantas parece menos propenso ainda a falar, o silêncio hoje é um de seus maiores ativos.
Como protagonista das privatizações tucanas e depois no comando da Brasil Telecom, DVD conduziu negociações complexas entre empresários italianos, fundos de pensão de estatais, banqueiros, políticos, doleiros, governantes... Ninguém sabe onde esse fio acaba.

A longa disputa societária na BrT foi feia, suja e malvada. E teve final apoteótico: um acordo bilionário entre as partes precedido de forte articulação do governo para a criação de uma empresa embora a operação fosse contra a lei vigente. E dois empresários próximos do lulo-petismo ficam com o que gostam de chamar de "supertele" sem gastar quase nada no negócio.

Um caso exemplar, sem dúvida.

Seria muito bom para o país se Dantas falasse. Mas não vai falar.

Sérgio Malbergier é editor do caderno Dinheiro da Folha de S. Paulo. Foi editor do caderno Mundo (2000-2004), correspondente em Londres (1994) e enviado especial a países como Iraque, Israel e Venezuela, entre outros. Dirigiu dois curta-metragens, "A Árvore" (1986) e "Carô no Inferno" (1987). Escreve para a Folha Online às quintas.E-mail: smalberg@uol.com.br