Dilma prepara propostas para prefeitos reunidos em Brasília


O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse a dirigentes municipais reunidos em Brasília para a Marcha dos Prefeitos que a presidenta Dilma Rousseff – que confirmou presença no encontro – está sensível às dificuldades de custeio e manutenção das prefeituras. De acordo com o ministro, Dilma mobilizou um grupo de trabalho para elaborar propostas a serem apresentadas por ela aos prefeitos.

Padilha e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participaram nesta terça-feira da Marcha dos Prefeitos para falar sobre o principal alvo de reclamação dos representantes dos municípios: o custeio com a folha de pagamento dos servidores da saúde e da educação. O encontro dos dirigentes municipais prossegue até quinta-feira (11).

De acordo com diversos prefeitos, caso não haja desoneração da folha de pagamento no âmbito municipal, a violação do limite máximo de 60% da receita em folha estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal pode levar ao enquadramento de muitos administradores na Lei da Ficha Limpa.


Segundo o ministro Aloizio Mercadante, a questão do limite de gastos tem de ser levada ao Congresso para que a receita dos municípios seja corrigida, de forma a não ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal. A Associação Brasileira de Municípios (ABM) defende a correção monetária de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Com os prefeitos, Padilha voltou a falar sobre a carência de médicos no Brasil e a defender a vinda de profissionais estrangeiros para trabalhar em áreas mais isoladas. O ministro informou que a prioridade é para contratação de médicos brasileiros no âmbito do Programa Mais Médicos, e que as necessidades da população irão pautar a definição da quantidade de médicos e para onde vão ser deslocados.

"O impacto das medidas que estão sendo tomadas pelo governo serão importantes, mas os resultados podem demorar entre dois e três anos, no caso de especialização, e entre seis e oito anos, no caso de formação. E a necessidade por médicos não pode esperar esse tempo", explicou Padilha.
De acordo com Mercadante, o Ministério da Educação vai ampliar a oferta de vagas em medicina até 2017 – serão 11,4 mil vagas a mais nas universidades, 12,3 mil vagas de residência e 30% a mais de leitos em hospitais universitários, segundo ele. Para os prefeitos, no entanto, além do aumento do contingente de médicos, tem de haver investimentos em equipamentos e remédios.

Além do custeio com a folha de pagamentos e a questão dos médicos no Brasil, outros pontos levantados pelos prefeitos foram a dívida previdenciária dos municípios, o subfinanciamento de programas sociais – especialmente na saúde – e a defasagem de investimentos. Os representantes também se queixaram das recentes desonerações do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que, segundo eles, têm reduzido as receitas municipais.

Outro ponto tocado pelos prefeitos foi os gastos com atividades que não são de competência dos municípios, mas dos estados – como os custos com polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, cartórios, promotorias, tribunais de Justiça, tribunais regionais eleitorais, escritórios do Sistema Nacional de Emprego (Sine), Procons, entre outros serviços. Segundo os prefeitos, essas atividades acabam recaindo sobre o município e sobrecarregando as finanças das prefeituras.

Fonte: Agência Brasil
Posted: 09 Jul 2013 07:01 AM PDT
Com uma pauta marcada por reivindicações por mais recursos para os municípios, a 16ª Marcha dos Prefeitos deve reunir em Brasília cerca de 4 mil pessoas entre prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. O evento tem abertura hoje (9), e prossegue até quinta-feira (11). Saúde, Previdência e educação estão entre os assuntos a serem discutidos na marcha, cujo tema dessa edição é O Desequilíbrio Federativo e a Crise nos Municípios.
O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, se reuniu onem (8) com a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, para discutir a participação do governo federal no evento. A expectativa dos prefeitos é que a presidenta Dilma Rousseff participe da abertura, marcada para as 9h30. Os eventos da marcha ocorrem no Royal Tulip Brasília Alvorada Hotel.
Ziulkoski diz que os prefeitos vão cobrar do governo federal reajuste dos repasses para programas sociais que foram assumidos pelos municípios. "Os municípios assumiram muitas atribuições na área social ao assumir esses programas. Eles não foram corrigidos suficientemente para que se possa cumprir essa atenção ao cidadão. Umas das postulações é recuperar um pouco os valores desses programas", disse Ziulkoski.

Na pauta prioritária do evento estão ainda itens como o aumento de 2% no percentual do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e a ampliação da lista de serviços tributados pelo Imposto sobre Serviços (ISS), de competência dos municípios e do Distrito Federal.
Consta ainda na pauta a aprovação de projetos de lei que estabelecem a obrigatoriedade da União em aplicar nas ações e serviços de saúde o mínimo de 10% da receita bruta e o encontro de contas de despesas previdenciárias entre a União e os municípios.
Um ponto destacado pelo presidente da CNM é a mobilização para a aprovação do Projeto de Resolução 60/2011, que inclui no regimento interno da Câmara dos Deputados a obrigação de ouvir os representantes dos municípios nos projetos de lei que resultem em impacto orçamentário. Ziulkoski argumenta que o Congresso Nacional aprova leis que criam despesas sem consultar os prefeitos, causando dificuldade à gestão dos municípios.
Hoje (9) à tarde, os representantes municipais irão até o Congresso Nacional para a instalação da Subcomissão de Assuntos Municipais do Senado e reuniões com as respectivas bancadas estaduais nas duas Casas do Poder Legislativo. Pela manhã, será feita a abertura da 8ª edição do Prêmio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para o biênio 2013/2014. O concurso premia os prefeitos que investem em microempreendedorismo.

Na última edição, referente ao biênio 2011/2012, os vencedores, por região, foram Laranjal do Jari (AP), no Norte; Santo Antônio de Jesus (BA), no Nordeste; Matupá (MT), no Centro-Oeste; Três Rios (RJ), no Sudeste; e Bom Sucesso do Sul (PR), no Sul. Os incentivos aos prefeitos vencedores serão um certificado, um troféu e uma viagem técnica internacional para conhecer experiências de apoio às micro e pequenas empresas em outros países.

Hoje quarta-feira (10), a Confederação Nacional de Municípios irá premiar os municípios com os melhores desempenhos administrativos. São José do Hortêncio, a cerca de 70 quilômetros de Porto Alegre (RS), foi o que teve a administração mais eficiente em 2011 (ano de referência), segundo o Índice Fiscal, Social e de Gestão da CNM.

O cálculo para a elaboração do índice leva em consideração, no âmbito fiscal, o endividamento dos municípios, a suficiência de caixa, o gasto com pessoal e o superávit primário. No âmbito de gestão, o custeio da máquina pública, os investimentos e os custos legislativos. No social, os gastos em educação, as matrículas, a taxa de abandono escolar, os gastos com saúde, a cobertura vacinal, a mortalidade infantil e a média de consultas médicas por ano.

Fonte: Agência Brasil

Canalhice do dia

Entidades de classe dizem que o pacote de medidas para levar profissionais ao interior é “eleitoreiro”

FHC: comprei a aprovação da reeleição

Hoje o PSDB quer acabar com ela

Política no Face: Uma opinião dos rincões do Brasil


Decidi agora que só vou me tratar, se adoecer, com raizeiros e rezadeiras. 

Eles não tem uma entidade de classe corporativista, não são mercenários e o tempo de formação, geralmente, passa de duas décadas. Estão fixados no interior do Brasil, onde moro, o que evita ter de me deslocar à capital, para usufruir do serviço assistencial que o Governo do Estado me faz pagar (uma fortuna) sem oferecer uma rede de atendimento conveniente e compatível com o valor cobrado. 

Já tenho consulta marcada pra tirar o catarro e tirar o zumbido do ouvido. Vai ser na garrafada de ervas, mas tenho certeza de que estarei lidando com um ser humano, interessado em minha saúde. E nenhum fdp comprometido com os carteis médicos terá meu voto nessa vida e nas futuras."

A senhora da foto é a benzedeira e rezadeira Dona Aurélia, de Trajano de Morais - RJ.

Ótima comparação

- Pai, eu preciso fazer um trabalho para a escola! Posso te fazer uma pergunta?

- Claro, meu filho, qual é a pergunta?

- O que é política, pai?

- Bem, política envolve: Povo; Governo; Poder econômico; Classe trabalhadora; Futuro do país.

- Não entendi, dá para explicar?

- Bem, vou usar a nossa casa como exemplo: Sou eu quem traz dinheiro para casa, então eu sou o poder econômico. Sua mãe administra e gasta o dinheiro, então ela é o governo. Como nós cuidamos das suas necessidades, você é o povo. Seu irmãozinho é o futuro do país. A Zefinha, babá dele, é a classe trabalhadora. Entendeu, filho?

- Mais ou menos, pai vou pensar.

Naquela noite, acordado pelo choro do irmãozinho o menino foi ver o que havia de errado. Descobriu que o irmãozinho tinha sujado a fralda e estava todo emporcalhado. Foi ao quarto dos pais e viu que sua mãe estava num sono muito profundo. Foi ao quarto da babá e viu através da fechadura o pai transando com ela... Como os dois nem percebiam as batidas que o menino dava na porta, ele voltou para o quarto e dormiu. Na manhã seguinte, na hora do café, ele falou para o pai:

- Pai, agora acho que entendi o que é política...

- Ótimo filho! Então me explica com suas palavras.

- Bom pai, acho que é assim: Enquanto o poder econômico fode a classe trabalhadora, o governo dorme profundamente. O povo é totalmente ignorado e o futuro do país fica na merda!!!

Que médicos que não querem salvar vidas são estes

É muito interessante estudantes estes que foram para universidade pública, para a graduação mais cara e mais difícil de passar, pois saíram de ótimas escolas particulares, e de excelentes cursos, ou seja seus pais tem dinheiro para pagar, não querer retornar para a sociedade o que ganhou. Então deveriam ir para Universidade Paga.

Os melhores profissionais que conheci da área médica , cirurgiões, me contaram que toda sua experiencia veio do Sus, do Miguel Couto,e afins, ou seja trabalhando com povo e muito.

Interessante é saber que estes médicos que não aceitaram o salário de R$10.000 o mesmo a ser pago para estrangeiros, no qual os Cubanos nem vão ser a primeira opção e sim Europeus e estudarão antes em nossas universidade,  são na maioria péssimos médicos, quando vão para hospital público muitas vezes não aparecem nos plantões, ou chegam atrasados, em seus consultórios normalmente chegam até 3 hs de atraso, em um total desrespeito, muitos incompetentes, que para você diagnosticar uma doença tem de ir a vários, muitos nem olham para sua cara direito ou fazem perguntas relevantes, e outros vendidos as industria farmacêutica. Uma categoria que apesar do médico ter inúmeros processos até de morte continuam a atender. Deveriam ser advogados, economistas, administradores, pois nestes profissionais não há o mínimo espirito em ajudar vidas, muito menos de aprender . Médicos de verdade e no qual eles poderiam se espelhar são os Médicos Sem Fronteiras, que apesar de uma estrutura precária de atendimento, e total desconforto para eles sua maior missão é salvar vidas!

Clara Gentil 

Por que traímos?

Um estudo conduzido pelo site "Casuals" e publicado pelo site "Female First" concluiu que quatro em cada 10 mulheres já tiveram de casos paralelos a uma relação séria, contra 12% dos homens. Quando o assunto é pensar em pular a cerca, mas não concretizar, 3/4 dos moçoilos assumiram que já passaram por essa situação e 85% das mulheres disseram o mesmo.

E tem mais: 14% das mulheres admitiram que já mantiveram um relacionamento clandestino. O mesmo fato foi declarado por 4% dos homens. Anthony Wright, do site de namoro Casuals, pensa que os números mostram o oposto do que imaginamos, mas pode significar que as mulheres são mais honestas do que os homens na hora de admitir uma traição.
O assunto também foi muito bastante estudado pela antropóloga Mirian Goldenberg, autora de obras como "Por que homens e mulheres traem?". Ela entrevistou 1.279 pessoas da classe média do Rio de Janeiro e concluiu que as mulheres traem porque sentem falta de amor, carinho e atenção, por vingança ou para dar "um up" na autoestima. Já os homens alegam que traem por puro instinto.
Para Sérgio Savian, terapeuta psicanalista especializado em relacionamentos, o conceito de moral está flexível para todos, por isso fica difícil dizer se são os homens ou as mulheres que traem mais. E sobre as justificativas da mulher, ele opina: "Vingança é o argumentam que muitas usam para explicar sua atitude. Afinal, é mais fácil colocar a culpa nos outros. Atrás da vingança, existe o puro desejo de se experimentar com outro homem."
Quando o assunto entra nas rodinhas de conversas informais, o que se costuma ouvir é que o homem trai para procurar fora o que não encontra dentro de casa. E Sérgio Savian garante que o cenário feminino passa pelo mesmo conflito. Para ele não são apenas os homens que ficam em dúvida entre a estabilidade de uma relação conhecida e a aventura de um novo affair.
"Quando a mulher somente sai com outro homem ou mesmo tem um caso amoroso, além de correr perigo, complica o relacionamento oficial, que já estava balançado", avalia o terapeuta. "Por isso, é mais inteligente tentar resolver o namoro ou casamento. Se não der, separe. Assim, fica livre para sair com quem quiser. Nesta ordem as coisas dão mais certo. A vida é repleta de bifurcações, diante das quais você precisa fazer opções. Não dá para seguir dois caminhos distintos ao mesmo tempo", afirma.
O estudo feito por Mirian Goldenberg revelou ainda que, na hora de assumir para o parceiro, 47% das mulheres e 60% dos homens disseram que contariam a verdade. Quem não assumiria alega falta de intimidade emocional com o parceiro, no caso da mulher, ou falta de compreensão por parte das parceiras, no caso dos homens. E na hora de perdoar e passar uma borracha no assunto, 40% deles e 80% delas tomariam essa decisão.
Porém, Sérgio Savian pensa que o perdão total, no sentido de olhar somente para frente, é quase impossível para qualquer ser humano de carne e osso.
"Talvez por uma questão cultural exista mais cobrança para que as mulheres perdoem a traição masculina, uma vez que foram educadas para entender os homens como naturalmente infiéis. Os homens talvez tenham mais dificuldade, pois, historicamente, se veem agredidos em sua honra", explica o especialista.
E completa: "A origem disso está no questionamento da paternidade e na transmissão do patrimônio (herança). Porém, com o avanço da biotecnologia, como uso dos anticoncepcionais e testes de DNA, este comportamento machista (mais direitos aos homens que às mulheres) passa por rápidas transformações."
Mirian, ao comentar sobre sua pesquisa, diz que a culpa da traição é sempre do homem, seja por seu instinto incontrolável, seja pelas lacunas deixadas por ele dentro de um relacionamento. Porém, quando o assunto é infidelidade eles são os "privilegiados", pois são os únicos que se percebem e são percebidos como sujeitos da traição. "Já a mulher, mesmo traindo, continua se percebendo como uma vítima", conclui.
Por Juliana Falcão (MBPress)