*Nilson Lage - parem de inventar "o povo brasileiro". Não é nada disso que vocês estão dizendo

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Em um país deste tamanho, faz-se multidão até de engolidores de espadas.
Olhem a dimensão relativa das faixas de renda.
Pensem que a maior parte do território – à exceção do litoral entre Bahia e São Paulo, das penetrações de trabalhadores escravos africanos nos ciclos da mineração e do café, e das áreas de imigração europeia recente do Sul – a população é de origem dominantemente indígena, pelo menos na linhagem materna; isto se constata na cultura do seringueiro, do vaqueiro, do pantaneiro, do jangadeiro, das periferias urbanas.
Seu aparente alheiamento tem muita semelhança ao dos povos de nossos vizinhos do continente – é uma forma de resistência, não tibieza.
O povo brasileiro é dominantemente mestiço e, na vida cotidiana, tolerante.
A miscigenação e a fusão étnica e cultural – a antropofagia dos modernistas – são costumes generalizados fora dos circuitos mais mundanos.
Nada disso aparece no discurso dominante.
Notem, por exemplo, que, apesar da invasão das igrejas comerciais de discurso pentecostal, a Igreja Católica continua sendo a instituição mais respeitada do país, ao lado das forças armadas, apesar, ainda, de toda a campanha que marcou a nossa pretensa e incompleta democratização.
A razão principal é que Igreja e Exército são corporações estáveis, ordenadas e consistentes.
O avanço das forças minoritárias e antinacionais que ascenderam ao poder resulta da organização e objetivos definidos, em oposição às forças que, se não fosse por esse defeito, poderiam confrontá-las facilmente, e com êxito.
O povo disperso não pode nada.
Se ele não se organiza é porque vocês não lhe propõem os instrumentos e, pelo contrário, procuram conduzi-lo segundo o interesse de vocês, não o dele – até porque não o conhecem."
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Nilson Lage
- jornalista, Doutor em linguística, Mestre em Comunicação, Bacharel em letras, foi professor da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro e da UFF - Universidade Federal Fluminense e desde 1992 ensina na UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina -.


Blablarinagem pura


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Vamos! inicia ciclo de debates por novo projeto de país a partir de hoje

Diante da maior crise social, econômica e política dos últimos anos, marcada por golpes contra a democracia, "reformas" promovidas pelo governo Temer que subtraem direitos, aumento da exclusão e do desemprego – o país tem hoje quase 14 milhões de pessoas sem ocupação –, e o abismo entre Brasília e o restante do país, tudo isso resultando em violência que atinge principalmente jovens negros das periferias, mulheres e LGBTs, o Vamos! inicia em São Paulo sua agenda de discussões com intensa participação popular para buscar saídas para o Brasil.
Neste sábado (26), a Frente Povo Sem Medo – organizadora da iniciativa – convida a população em geral a participar do debate público, que contará com as presenças do coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulous; o presidente da CUT, Vagner Freitas; a deputada federal Luiza Erundina (Psol-SP), o deputado estadual Marcelo Freixo (Psol-RJ), o jornalista Leonardo Sakamoto; Sônia Guajajara, da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e a midiativista Dríade Aguiar.
O primmeiro evento do Vamos! será realizado no Largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste da capital paulista, à partir das 16h. Será o primeiro de uma série de encontros daqui até o fim do ano, em todas as regiões do país, que pretende estimular a participação população na discussão de um projeto de sociedade e de país.
Os encontros são divididos em cinco eixos: democratização dos territórios e meio ambiente; democratização da economia; democratização do poder e da política; um programa negro, feminista e LGBT; democratização da comunicação e da cultura.
"É uma iniciativa de movimentos sociais e lideranças políticas, de se pensar um projeto para o país. É necessário fazer esse debate para pensar os caminhos da esquerda. Existe uma crise profunda, de representatividade na política e também de rumos da esquerda. A proposta de fazer esse debate é vinculada a essa percepção", disse Boulos à RBA.



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Comentário: A maioria das pessoas que compõem este "movimento" faz parte da Esquerda que a Direita adora ter como adversários, são um bando de pessoas descoladas da realidade, mas que tem uma oratória que cai bem aos ouvidos de muitos desavisados. Na prática é muito blablablá e nenhum ato concreto que melhore a vida dos mais pobres.  

Sem comentários

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Rir é o melhor remédio

A fanha foi ao baile e lá conheceu um cara. Conversa vai, conversa vem, foram para um motel.. Lá chegando, iniciaram as preliminares e ela disse, com toda sua dificuldade de articulação:

- Vohê habe, eu hosto de apanhar um houco an-hes de huder. Enhão, Bahe um pouhinho na miha bun-ha? O cara responde:

- Claro, eu te dou umas palmadas nessa sua bundinha gostosa… Dá-lhe tapa, dois, três… E a fanha:

- Bahe mais fohe, Fiha a Huta! Ele bateu mais forte. De novo:

- Bahe mais fohe!! Fiha a Huta! E o tapa foi maior.

- Cahaio, bahe mais fohe !!! Fiha a Huta, Bahe mais fohe!!!

E o cara achou estranho, mas usou toda sua força dando um baita tapão no traseiro da fanha e não satisfeito pegou sua sandália Rider, tamanho 44, embaixo da cama e sapecou no traseiro da fanha com tanta força que até rasgou a Rider. Aí, a mulher levanta cambaleando, pega um pedaço de papel e uma caneta de sua bolsa e escreve:

- Seu imbecil Bate, mas fode! Filho da puta!!!

Lula - estão trabalhando para destruir o país

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta sexta-feira (25) de ato em defesa da indústria nacional com trabalhadores da indústria naval no centro da cidade de Ipojuca. "Esse governo não poderia ser chamado de governo. Eles estão mercantilizando e vendendo nosso país como se fossem empresários. Estão entregando nossa indústria de estaleiros pra comprar navio na Coreia, na China, no Japão", alertou.

Para ver as fotos do evento em alta resolução visite o Flickr do Instituto Lula.

Para Lula, o governo ilegítimo de Michel Temer está destruindo os investimentos realizados na região. "Nós tínhamos como compromisso que o Nordeste não aparecesse mais nos jornais pela mortalidade infantil, pela criminalidade, pela seca, pelo analfabetismo. É por isso que trouxemos a refinaria de Pernambuco, do Ceará, do Maranhão, do Rio Grande do Norte. As pessoas eram tiradas do corte de cana para vir trabalhar no estaleiro de Suape. Cortador de cana virou mecânico, soldador. Menina de 18 anos que cortava cana passou a ter qualificação profissional", ressaltou.

"Não é por acaso que o Nordeste cresceu mais que as outras regiões. Era preciso mudar a história e fazer com que o nordestino tivesse a mesma oportunidade que qualquer outro homem e mulher desse pais", ponderou o ex-presidente. "Sonhei e trabalhei pra esse país ser grande. E estão trabalhando para destruir o país".

Entre as críticas ao governo Temer, Lula também citou a previsão de redução do salário mínimo, medida que contraria a política de valorização implantada pelos governos petistas, e condenou o anúncio do governo de que abrirá parte da Amazônia à mineração. "Estão autorizando as empresas de mineração a comprar terras na Amazônia. Áreas com reservas, com aldeias indígenas. Estão entregando áreas que a gente não quer que ninguém mexa", criticou.

A presidenta eleita Dilma Rousseff também marcou presença no ato e saiu em defesa dos trabalhadores. "É gravíssimo o que esse governo ilegítimo está fazendo. Esse governo não tem menor compromisso com povo brasileiro".

Lula pelo Brasil

O ex-presidente permanece no estado de Pernambuco até sábado (26). Depois, ele seguirá para a Paraíba.

Briguilinas do dia passado a limpo








Veja comemora a nova privataria




festa
Em editorial a rivistinha da famiglia Civita comemora a intenção do ladrão Michel Temer e sua quadrilha assaltar o que o Psdb não conseguiu durante o desgoverno de FHC, confira abaixo um trecho do lixo publicado nessa edição:
“o melhor desdobramento da Lava Jato, o mais alvissareiro no terreno do combate à corrupção, veio de onde ninguém esperava: o anúncio da privatização da Eletrobras, a maior empresa de energia elétrica da América Latina e sócia de mamutes hidrelétricos, que vão da velha usina de Itaipu à nova usina de Belo Monte. Sim, o anúncio de uma privatização está entre as medidas mais eficazes que se podem tomar para vencer a corrupção no Brasil. E o motivo é simples:o gigantismo do Estado brasileiro, com seus braços públicos por toda parte, serve como um convite onipresente à corrupção. 

Agora os ladrões da quadrilha de Curitiba devem estar soltando rojões de alegria por saber que o Brasil será roubado em trilhões de reais. E muito pior, estão roubando o futuro das novas gerações.

Bandidos!