Vivendo aos pedaços , por Silvia Mendonça
Neste tempo em que passei envolvida com o tratamento de uma doença bastante agressiva, entendi:algumas pessoas não nos seguem na caminhada até o fim por não suportarem o ritmo. Então, ficam pelo meio do caminho, ou simplesmente somem, desaparecem sem deixarem vestígios. Quanto mim, preciso seguir em frente, repetindo sempre: eu posso, eu suporto! Vou lutar, vou recomeçar quantas vezes for preciso. Calçada com as sandálias da fé, empunhando a espada da esperança. Com ou sem companhia, tanto faz!
Vou vencer! E vencer esta luta não significa não morrer, pois morrer é conseqüência de estar viva - ganhei essa obrigatoriedade como todo mundo: pelo fato de ter nascido. Vencer uma luta contra um câncer significa enfrentá-lo. E não deixar, em momento algum, que ele seja maior que meus sonhos, maior que meus amores, que meus amigos, que meus motivos para sorrir, que minha vontade de escrever, de tonalizar a vida com poesia e imagens.
Vencer esta luta é enfrentá-la bravamente; chegar ao fim com a certeza de que minha vida não acaba, mas porque vim para voltar um dia. Creio que esta volta não sou eu que determino. E sigo por inspiração divina, de toda a espiritualidade colocada ao meu alcance. Amém!
Para os amigos que ficaram para trás, que desistiram de mim ao longo da jornada, deixo um recado: não sinto rancor, ao contrário. Espero que busquem forças e caminhem, pois chegarão ao final bem mais completos. Afinal, o que é a vida senão um dia após o outro - de lutas, sofrimentos, mas também de alegria, felicidade e amor.
E quantas coisas boas nesta vida nos são dadas aos pedaços? De algumas, temos apenas uma pequena porção; outras, precisamos dividir; outras, para serem apenas admiradas. Mas todas são partes de um todo que, pela sabedoria divina, nos é dado assim: aos pedaços. E eu saboreio todos eles. Até onde me for permitido ir.
Beijos de mim!
Silvia Mendonça
A princesa empoderada
Brasil o pais dos Ps: Previdência, Petrobras e PT
"A roda já começou a girar. Em breve a alternativa Mourão assumirá o primeiro plano. E aí se conferirá como irá se comportar antes os três Ps que estão na mira do poder: Previdência, Petrobras e PT", Luis Nassif
Luis Nassif: xadrez do fim do governo Bolsonaro
Peça 1 – a dinâmica dos escândalos políticos
Peça 2 – a Operação Quarto Elemento
Caiu na rede
Uma dúvida me deixa inquieto. Com base no discurso de que "bandido bom é bandido morto", caso confirmada as suspeitas de lavagem de dinheiro (ou crime semelhante) de seu filho Flávio Bolsonaro, o senhor vai optar por cremá-lo ou sepultá-lo?
Abraços!
Mais mísseis sobre o clã Bolsonaro
Não demorou e veio, hoje, mais um míssil da Operação Choque e Pavor, como apelidou este blog, desfechada ontem sobre Flávio Bolsonaro pelo Jornal Nacional teve, esta noite, uma nova salva de mísseis de carga explosiva muito maior na edição de hoje do principal jornal da Rede Globo.
O Coaf registrou um pagamento de valor de R$ 1,06 milhão, a beneficiário ainda não divulgado, por meio de um título (um boleto).
O valor é improvável para uma operação financeira de pessoa física, ainda mais representando 60% de todo o patrimônio declarado nessa condição pelo ainda deputado estadual.
É evidente que o Coaf sabe em favor de quem foi o depósito e não o identifica apenas porque o sigilo de Flávio Bolsonaro não foi quebrado.
Títulos são registrados e é impossível que não haja registro de algo feito através de conta bancária.
A quebra do sigilo bancário de Flávio é apenas questão de dias, e o que vai surgir dela é imprevisível.
Exceto num ponto, já bem claro: moveu-se dinheiro que, se não tem origem, tem destino.
E todos os que tiverem negócios com ele estarão sob suspeita. Inclusive o pai.
Davos foi para o espaço.
P.S: em 3 anos passaram mais de 7 milhões na conta do motorista de Flávio Bolsonaro. Falando nisso, cadê o Queiroz e o Moro?