O que virá depois dele?

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Vivendo aos pedaços , por Silvia Mendonça

Neste tempo em que passei envolvida com o tratamento de uma doença bastante agressiva, entendi:algumas pessoas não nos seguem na caminhada até o fim por não suportarem o ritmo. Então, ficam pelo meio do caminho, ou simplesmente somem, desaparecem sem deixarem vestígios. Quanto mim, preciso seguir em frente, repetindo sempre: eu posso, eu suporto! Vou lutar, vou recomeçar quantas vezes for preciso. Calçada com as sandálias da fé, empunhando a espada da esperança. Com ou sem companhia, tanto faz!

Vou vencer! E vencer esta luta não significa não morrer, pois morrer é conseqüência de estar viva - ganhei essa obrigatoriedade como todo mundo: pelo fato de ter nascido. Vencer uma luta contra um câncer significa enfrentá-lo. E não deixar, em momento algum, que ele seja maior que meus sonhos, maior que meus amores, que meus amigos, que meus motivos para sorrir, que minha vontade de escrever, de tonalizar a vida com poesia e imagens.

Vencer esta luta é enfrentá-la bravamente; chegar ao fim com a certeza de que minha vida não acaba, mas porque vim para voltar um dia. Creio que esta volta não sou eu que determino. E sigo por inspiração divina, de toda a espiritualidade colocada ao meu alcance. Amém!

Para os amigos que ficaram para trás, que desistiram de mim ao longo da jornada, deixo um recado: não sinto rancor, ao contrário. Espero que busquem forças e caminhem, pois chegarão ao final bem mais completos. Afinal, o que é a vida senão um dia após o outro - de lutas, sofrimentos, mas também de alegria, felicidade e amor.

E quantas coisas boas nesta vida nos são dadas aos pedaços? De algumas, temos apenas uma pequena porção; outras, precisamos dividir; outras, para serem apenas admiradas. Mas todas são partes de um todo que, pela sabedoria divina, nos é dado assim: aos pedaços. E eu saboreio todos eles. Até onde me for permitido ir.

Beijos de mim!
Silvia Mendonça

A princesa empoderada

Esta quem me contou foi um vizinho da minha irmã Lelé. Disse ela que sua amiga Marileide, uma linda mulher, independente, empoderada e de autoestima nas alturas apreciava a natureza numa reserva ecológica, quando de repente...uma rã pulou no seu colo e disse:

- Linda princesa, eu era um lindo e rico princípe. Uma bruxa feia e má  lançou-me um feitiço e transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo. A tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos filhos e seríamos felizes para sempre...

Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma: 
- Eu, hein? Nem morta!

Luis Fenando Veríssimo


Brasil o pais dos Ps: Previdência, Petrobras e PT

34 anos depois um General volta a presidir o Brasil. isso acontecerá hoje a noite, quando o presidente Jair Bolsonaro decolar para Davos (Suiça) onde participará do Fórum  Econômico Mundia.
"A roda já começou a girar. Em breve a alternativa Mourão assumirá o primeiro plano. E aí se conferirá como irá se comportar antes os três Ps que estão na mira do poder: Previdência, Petrobras e PT",  Luis Nassif
Pitaco do Briguilino: Seja civil ou militar da reserva, que o presidente do Brasil saiba: 
Tortura e Censura Nunca Mais 

A sociedade brasileira não aceita este retrocesso.


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Luis Nassif: xadrez do fim do governo Bolsonaro

(...) a verdade iniciou sua marcha e nada poderá dete-la", Emile Zola, sobre as revelações e movimentos da opinião pública sobre o caso Dreyffus 

Há uma certeza e uma incógnita no quadro político atual.
A certeza, é que o governo Bolsonaro acabou. Dificilmente escapará de um processo de impeachment. A incógnita é o que virá, após ele.
Nossa hipótese parte das seguintes peças.

Peça 1 – a dinâmica dos escândalos políticos

Flávio Bolsonaro entrou definitivamente na alça de mira da cobertura midiática relevante com as trapalhadas que cercaram o caso do motorista Queiroz. Não bastou a falta de explicações. Teve que agravar o quadro fugindo dos depoimentos ao Ministério Público Estadual do Rio, internando Queiroz no mais caro hospital do país, e, finalmente, recorrendo ao STF (Supremo Tribunal Federal) para trancar a Operação Furna da Onça, que investiga a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Nas próximas semanas haverá uma caçada implacável aos negócios dos Bolsonaro. A revelação, pelo Jornal Nacional, de uma operação de R$ 1 milhão – ainda sem se saber quem é o beneficiário – muda drasticamente a escala das suspeitas.
No dia 07/01/2018, a Folha lançou as primeiras suspeitas sobre Flávio. Identificou 19 operações imobiliárias dele na zona sul do Rio de Janeiro e na Barra da Tijuca.
Em novembro de 2010, uma certa MCA Participações, que tem entre os sócios uma firma do Panamá, adquiriu 7 de 12 salas ee um prédio comercial, que Flávio havia adquirido apenas 45 dias antes. Consegiu um lucro de R$ 300 mil.
Em 2012, no mesmo dia Flávio comprou dois apartamentos. Menos de um ano depois, revendeu lucrando R$ 813 mil apenas com a valorização.
Em 2014 declarou à Justiça Eleitoral um apartamento de R$ 566 mil. Em 2016 o preço foi reavaliado para R$ 846 mil. No fim do ano, a compra foi registrado por R$ 1,7 milhão. Um ano depois, revendeu por R$ 2,4 milhões.
Ou seja, não se trata apenas de pedágio pago pelos assessores políticos, dentro da lógica do baixo clero. As investigações irão dar inexoravelmente nas ligações dos Bolsonaro, particularmente Flávio, com negócios obscursos por trás dos quais há grande probabilidade de estarem as milícias do Rio de Janeiro.

Peça 2 – a Operação Quarto Elemento

Caiu na rede

Bom dia @jairbolsonaro!
Uma dúvida me deixa inquieto. Com base no discurso de que "bandido bom é bandido morto", caso confirmada as suspeitas de lavagem de dinheiro (ou crime semelhante) de seu filho Flávio Bolsonaro, o senhor vai optar por cremá-lo ou sepultá-lo?
Abraços!
Gabriel Alves









Mais mísseis sobre o clã Bolsonaro

Não demorou e veio, hoje, mais um míssil da Operação Choque e Pavor, como apelidou este blog,  desfechada ontem sobre Flávio Bolsonaro pelo Jornal Nacional teve, esta noite, uma nova salva de mísseis de carga explosiva muito maior na edição de hoje do principal jornal da Rede Globo.

O Coaf registrou um pagamento de valor de R$ 1,06 milhão, a beneficiário ainda não divulgado, por meio de um título (um boleto).

O valor é improvável para uma operação financeira de pessoa física, ainda mais representando 60% de todo o patrimônio declarado nessa condição pelo ainda deputado estadual.

É evidente que o Coaf sabe em favor de quem foi o depósito e não o identifica apenas porque o sigilo de Flávio Bolsonaro não foi quebrado.

Títulos são registrados e é impossível que não haja registro de algo feito através de conta bancária.

A quebra do sigilo bancário de Flávio é apenas questão de dias, e o que vai surgir dela é imprevisível.

Exceto num ponto, já bem claro: moveu-se dinheiro que, se não tem origem, tem destino.

E todos os que tiverem negócios com ele estarão sob suspeita. Inclusive o pai.

Davos foi para o espaço.

P.S: em 3 anos passaram mais de 7 milhões na conta do motorista de Flávio Bolsonaro.  Falando nisso, cadê o Queiroz e o Moro?