Presente de Natal

Carta Capital publicou

Segunda-feira 15 de dezembro. Vivemos o sexto ano da ditadura do "Estado policial". As liberdades individuais, como se vê diariamente nas ruas, foram suprimidas. Pobres banqueiros e desprotegidos empresários vivem acuados por policiais e juízes, gente esquisita que decidiu cumprir as funções que a sociedade deles exige: investigar e julgar.

Sorte que existe um paladino. Ele atende pelo nome de Gilmar Mendes, preside o Supremo Tribunal Federal (STF) e, às 10h30 da noite, está sentado no centro do Roda Viva, programa de entrevistas da TV Cultura no ar há mais de vinte anos.

Mendes é um democrata, como sabemos, e não foge a nenhuma batalha em nome de sua cruzada pela defesa do Estado de Direito e das garantias individuais. Será sua milionésima entrevista, mas não importa que, dia sim, dia não, ele valha-se dos microfones e holofotes para atropelar uma regra básica da magistratura, a de que um juiz, ainda mais um ministro do Supremo, não pode se pronunciar sobre causas que vai julgar. Mendes oferece opiniões a granel. Quer uma frase contra a demarcação da Reserva Raposa-Serra do Sol? Chame o Mendes. Uma resposta a respeito dos "terroristas" que insistam na reinterpretação da Lei de Anistia? Liga pro Mendes. Ou melhor, espere-o na saída do STF. Precisa de umas aspas que se adéqüe à tese de que juízes de primeira instância e policiais conspiram para instalar um Estado totalitário no Brasil? Cadê o Mendes. Ronaldo, o Fenômeno, no Corinthians?

Não importa que ele banalize a função. Ignora-se, na porção dos defensores da democracia, o fato de que em nenhum país desenvolvido, ou mesmo entre os aspirantes, um presidente da mais alta Corte mercadeje suas opiniões em troca de espaço na mídia. No caso brasileiro, trata-se (como alguém pode duvidar) de um bem-vindo ativismo judicial. Além do mais, informa Mendes lá pelas tantas do programa, ele não participa de um concurso de popularidade com ninguém. Por que então a extensa agenda em São Paulo, iniciada com uma homenagem na Fiesp na sexta-feira 12 e concluída no Roda Vida, salpicada de visitas a empresas de comunicação?

Pena que Mendes, como boa parte dos que se dizem democratas no Brasil, carregue dentro de si um pequeno déspota. Isso lhe tira a chance de ser santificado. E ele, inegavelmente, agiu como um tiranete ante as perguntas da jornalistas Eliana Cantanhêde, da Folha de S. Paulo. É presumível -- e bastante natural -- que o ministro tenha sido informado da lista de entrevistadores. Provavelmente, enganou-se quanto à passividade de Cantanhêde. Havia um turista acidental, Carlos Marchi, do Estadão, alheio ao redor. E o elenco de apoio, do qual se falará em breve.

Em pleno horário nobre, ao vivo, o supremo presidente quase perdeu as estribeiras com Cantanhêde. Também, pudera, ela teve a pachorra de fazer perguntas que não serviriam apenas para o ministro desfiar sua decantada erudição e saber jurídico.

Cantanhêde não quis saber, por exemplo, o que Mendes achava da percepção geral de que o STF é dado a privilegiar réus endinheirados. E também sobre as razões do segundo habeas corpus que libertou o banqueiro Daniel Dantas em menos de 48 horas, apesar de o juiz De Sanctis, que autorizou a nova prisão após o próprio Mendes ter libertado o banqueiro da primeira vez, ter acrescentado provas adicionais no pedido.

Mais cedo, durante evento na seção paulista da Ordem dos Advogados, o ministro havia dito que o habeas corpus é "essencial como o ar". As perguntas de Cantanhêde parecem ter lhe afetado a respiração por instantes. Tentou conter a exaltação cofiando uma inexistente barba. Alvejado por outra pergunta, não se conteve. Em tom áspero, desferiu, primeiro sobre o privilégio a ricos: "Fui eu, não foi você, que denunciou o amontoado de presos". Palmas. Depois, sobre o HC de Dantas propriamente dito. De acordo com ele, o segundo pedido de prisão de Dantas expedido por De Sanctis era "um desafio" lançado com o objetivo de desmoralizar o STF.

Parênteses: Mendes tem cometido outro pecadilho grave para quem empunha a bandeira da democracia com dedicação sebastiana. Confunde o indivíduo, no caso ele, com a instituição, o STF. Criticá-lo é afrontar a mais alta Corte do país. É uma maneira bem republicana de encarar os fatos.

Por causa das perguntas iniciais (será a jornalista da Folha mais uma fascista a atentar contra as liberdades?), o Roda Viva até parece seguir sua dinâmica mais ou menos usual.

Não durou muito, a sensação. Agastado, Mendes foi socorrido pelos cavalariços. Na vanguarda, um chapéu de onde, subitamente, começam a sair palavras. Eis a versão brasileira do "talentoso" Ripley. Sempre com a sua inamovível condição de figurante, sempre tentando ser o que não é, o pobre chapéu, mimetizando trejeitos e tiques de seus objetos de desejo, enquanto tenta manter seus demônios em armários ou em sufocantes cabines de navios. Ripley falava, teorizava, tecia, bordava, cacarejava. Cansado, o câmera mira no entrevistado. Mendes surge então meio enfadado, meio perplexo, cofiando a barba imaginária. Nem o presidente do STF, pós-graduado na Alemanha, consegue acompanhar as diatribes. É dura a vida de um intelectual nos trópicos.

A respeito do chapéu falante, vale acrescentar o texto em que o ombudsman da TV Cultura, Ernesto Rodrigues, trata do Roda Vida (www.tvcultura.com.br): "Passou todo o programa usando Gilmar Mendes -- e às vezes até dispensando a participação do entrevistado -- para expor suas 'teses' e fazer ataques". Desnecessário informar ao distinto público que Rodrigues, após publicar o texto, virou alvo de vendetas no blog do "talentoso" Ripley. O blog, para quem não sabe, abriga-se no site da revista que adotou o slogan "essencial para o Brasil que queremos ser", é freqüentá-lo é como acompanhar uma conversa em um salão de beleza. O chapéu é uma espécie de cabeleireiro-chefe. Ou coiffeur, se preferir.

Sozinho, Ripley, o coiffeur, não daria conta do trabalho. E então entra em campo o seu companheiro de zaga no Mendes Futebol Clube, Dublê, o eterno assessor. A respeito da atuação do dublê de jornalista anotou o ombudsman: "Além de encarnar um velho problema do Roda Viva -- o dos entrevistadores que desenvolvem teses, em vez de perguntar --, deixou claro, com sua participação, de que queria mais usar a bancada para mandar recados e insinuações relacionadas à guerra de blogs políticos em que está mergulhado. Chegou a sugerir ao ministro o enquadramento de colegas de profissão que não identificou por formação de quadrilha". O Dublê entende desses assuntos: mandar recados e formação de quadrilha.

A zaga cumpriu sua função a contento, para a glória do Estado Democrático de Direito. Nem nos intervalos do programa a dupla baixou a guarda, anjos na porta do céu prontos a enviar os infiéis ao inferno. Houve, aliás, um outro Roda Vida, instigante, transmitido exclusivamente pela internet nos intervalos. Nele, a repórter Lia Rangel (será outra fascista?), da TV Cultura, fazia a Mendes as perguntas encaminhadas por internautas. Enquanto Lia tentava fazer o seu trabalho, os jagunços lhe apontavam as armas, na tentativa de intimidá-la. A repórter assistiu às chacotas e cumpriu o seu trabalho, a despeito das maledicências das comadres.

Mendes, outra vez visivelmente incomodado com perguntas impertinentes, preferiu tergiversar, amparado por sua claque. Sobre a declaração de Hugo Chicaroni, ouvida em rede nacional de televisão, de que Dantas contava com facilidades nas "instâncias superiores" do Judiciário, fez-se de desentendido. "Não acredito que se tenha dito isso. É uma forma de coagir os tribunais superiores a não concederem habeas corpus". No mais, o ministro nem sequer precisou se esforçar. Coube ao chapéu falante a ao eterno assessor o trabalho de atacar os desafetos do entrevistado: o juiz De Sanctis, o delegado Protógenes Queiroz, o diretor da Abin Paulo Lacerda. Mendes, vez ou outra, só checava se os alvos estavam realmente mortos.

A partir do terceiro bloco, partiram, todos, para as banalidades. No fim, os espectadores do Roda Viva foram dormir com a firme convicção de que a defesa da democracia brasileira está em boas mãos.

Natal


Hoje o mundo cristão comemora o nascimento de Jesus Cristo, nascido a 2008 anos atrás.

Infelizmente só nos lembramos do Natal como época de troca de presentes, época em que pensamos um pouco em nossos semelhantes e nos esquecermos deles logo depois do Ano Novo.

Nesta época de festas e alegrias, quero deixar para reflexão, as palavras do profeta Isaías.

O primeiro texto foi repetido por Jesus em uma sinagoga em Jerusalém. Este é o motivo da vinda de Cristo ao mundo e um desafio de prática para toda a humanidade.

Isaias 61
1 ¶ O Espírito do SENHOR Deus está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados;
2 a apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram
3 e a pôr sobre os que em Sião estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto, veste de louvor, em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo SENHOR para a sua glória.

Para os que pensam que os sacrifícios garantirão um lugarzinho na eternidade, o profeta diz:

Isaias 58
6 Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras da servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo jugo?
7 Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desabrigados, e, se vires o nu, o cubras, e não te escondas do teu semelhante?
8 ¶ Então, romperá a tua luz como a alva, a tua cura brotará sem detença, a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do SENHOR será a tua retaguarda;
9 então, clamarás, e o SENHOR te responderá; gritarás por socorro, e ele dirá: Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o dedo que ameaça, o falar injurioso;
10 se abrires a tua alma ao faminto e fartares a alma aflita, então, a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia.
11 O SENHOR te guiará continuamente, fartará a tua alma até em lugares áridos e fortificará os teus ossos; serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas jamais faltam.
12 Os teus filhos edificarão as antigas ruínas; levantarás os fundamentos de muitas gerações e serás chamado reparador de brechas e restaurador de veredas para que o país se torne habitável.

O meu desejo é que em todos os dias do ano de 2009 tenhamos os nossos pensamentos e nossas ações voltadas para os menos favorecidos que sofrem a fim de que sua situação possa melhorar cada dia mais.

Que este seja o desafio constante para cada um de nós durante todos os dias de 2009.

Felicidades para todos os que freqüentam o Blog do Briguilino, bem como para todos os seus queridos.

2010 ano de inaugurações

O governo federal planeja inaugurar em 2010, ano da sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um total de 107 obras em todo o País. Pelo levantamento, há atualmente 348 obras em andamento e, destas, 30,7% estão com conclusão prevista para 2010, ou seja, 107 obras devem ser finalizadas em no máximo dois anos. O Ceará está entre os Estados contemplados com obras, dentre elas alguns trechos do Metrofor, a reestruturação do Complexo Turístico do Cedro em Quixadá, além de obras de dragagem nos portos de Fortaleza e do Pecém.

A lista de projetos foi publicada em anexo ao projeto de lei orçamentária de 2009, que aguarda sanção presidencial. Os projetos estão sob a responsabilidade direta de ministérios e órgãos a eles subordinados, com valor estimado superior a R$ 20 milhões. Também entram na lista as obras executadas por estatais, com orçamento acima de R$ 100 milhões.

Quase metade das obras está sob a responsabilidade do Ministério dos Transportes. Ao todo, o órgão tem 112 obras na lista dos projetos de grande vulto. Desses, 45,5% têm previsão de entrega para 2010. O Ministério diz, em nota, que ‘‘o cronograma das obras leva em consideração o detalhamento estabelecido nos projetos executivos para sua execução e pode ser influenciado por outros fatores, como sazonalidades climáticas’’.

Caso não haja alterações no cronograma por restrições orçamentárias ou judiciais, o país assistirá, em média, a uma inauguração a cada três dias e meio no ano das eleiçoes presidenciais. Para 2009, estão previstas 64 inaugurações de projetos de grande vulto — 40% menos que em 2010.

Falou e disse

"Crise não se resolve com choradeira nem com pessimismo e sim com investimento e trabalho."
Lula

A Neo Obscuridade Lulopetista

Ao ler alguns comentários do blog, fico procupado com o que chamo neo obscurtantismo lulopetistas.

A humanidade já passou po diversas épocas que são considradas em nossa história universal como eras de escuridão, ou épocas em que o pnsamento era tolhido e qualquer crítica ou discordância era severamente castigada.

Isto ocorreu na idade média, quando idías como a que a terra girava em torno do sol, conrariando a idéia corente de que a terra era o centro do universo e que o sol a lua e as estrelas giravam m torno da terra eampunias com a morte.

Qualquer idéia que fosse contra a infalibilidade do papa era punida com a morte na fogueira.

Outra época foi a do nazismo na Alemanha, quando livros que não eram do agrado de Hitler ou esritos po judeu eram quimados em praça pública e seus autores mandados para campos de concentração onde eram exterminados.

Na antiga União Soviética o temímel Arquipelogo Gulag foi o fim de muitos opositores ao regime soviético. Vinte milhões de russos morreram sob a ditadura de Stalim.

Nos anos 50 nos Estados Unidos a caça as buxas sob a acusação de que eram comunistas também foi um atentado a democracia.

Em Cuba o Paredon deu cabo de milhares de opositores de Fidel Castro e Che Guevara.

Hoje vemos pessoas que não dão valor a livros importantes para a nossa civilização só porque foram escritos por políticos com quem não concordam. Vemos internautas dizendo que livros de sociologia escritos por FHC não valem nada devido ao seu autor. Outros mais extremados dizem que livros escritos por Saramago não prestam porque ele é comunista, ou que a música de Chico Buarque deve ser banida porque ele é simpatizante de Fidel Castro.

Há os que por puro preconceito e sem conhecimento de causa sizem que nunca houve, nem na África, governo mais corrupto do que o de FHC. Qual o conhecimento ou vivência que estas pessoas tem da África para externar tamanho preconceito? Governador Valadares não é o centro do mundo e seus habitantes não são o único povo honesto e trabalhador.

O povo africano, tal e qual o povo brasileiro, é um povo trabalhador e honesto. É um povo que tem sofrido bastante com guerras e tentativas de extermínio. Um povo que foi escravizado, mas que merece todo o nosso respeito e admiração.

Há uma tremenda necessidade de se rotular pessoas que apresentam qualquer tipo de idéia contrária as dos dententores do poder político domo sendo DEMOS ou tucanos, ou reacionários ou até mesmo de que sofrem de problemas mentais, tal e qual os antigos governantes soviéticos que internavam seus opositores em hospitais psiquiátricos.

Este é um grande retrocesso que devemos evitar a todo o custo. Senhores que se acham detentores da verdade e que desejam eliminar toda e qualquer idéia que seja contrária a seus interesses pessoais.

Mas a históris nos mostra que estes movimentos nunca prosperaram. Sempre foram e serão derrotados mais cedo ou mais tarde.

Não se pode controlar a mente humana. Não se pode impedir que idéias novas prosperem. Não se pode impedir que os ventos da liberdade sobrem em toda a parte da terra.

V E N C E R E M O S

Doação irregular foi parcelada - Lista detalha repasses ilegais para candidatos, que recebiam 'investimentos' de empresa em até cinco vezes

Bruno Tavares e Marcelo Godoy
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Uma lista apreendida pela polícia mostra que a máfia dos parasitas parcelou as doações ilegais para as campanhas de 26 candidatos a prefeito em São Paulo, no Rio e em Minas. De acordo com o Ministério Público Estadual, o documento achado na sede da Home Care Medical Ltda., em Guarulhos, na Grande São Paulo, detalha a forma como os "investimentos" nas campanhas dos candidatos foram feitos. A Home Care é uma das empresas investigadas por fraudes em licitações de R$ 100 milhões. Entre os beneficiados das supostas doações estariam cinco deputados estaduais e um federal, todos de São Paulo.
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A primeira coluna da tabelas tem a sigla "CP2008", que seria campanha política, 2008. Ao todo, há a previsão de gastos de R$ 4,892 milhões, dos quais a contabilidade registraria como realizados R$ 2,468 milhões - em planilha publicada pelo Estado com os nomes dos candidatos que haviam recebido "ajuda" da empresa constava um "total de investimento" de R$ 3,5 milhões antes da realização do segundo turno das eleições.
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O documento mostra que as supostas doações foram pagas até cinco vezes em valores que iam de R$ 10 mil a R$ 70 mil. Além de dinheiro, o esquema também teria feito doações de carros. Há um caso, envolvendo um candidato a prefeito de Americana (SP), em que é citada a entrega de um Ômega, além de três parcelas de R$ 30 mil. Há na lista anotações a mão sobre supostos pagamentos a políticos de Uberlândia (MG), Jandira (SP) e Ibiúna (SP) . Na primeira cidade, a empresa teria gasto R$ 200 mil.
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O advogado Roberto Podval, que defende os sócios da Home Care, Renato Pereira Júnior e Marcos Agostinho Paioli Cardoso, disse que todas as doações eleitorais feitas pela empresa foram legais e declaradas à Justiça Eleitoral. No site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) há o registro de cinco doações feitas pela Home Care para quatro candidatos a vereador e um a prefeito, além de duas outras para o comitê financeiro da campanha do deputado estadual Orlando Morando (PSDB), que tentou se eleger prefeito de São Bernardo do Campo.
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Na lista encontrada pela polícia na Home Care há a menção de três pagamentos para "SBC". O primeiro foi de R$ 300 mil, o segundo de R$ 400 mil e o último de R$ 380 mil, totalizando R$ 1,08 milhão. Esse é o mesmo valor registrado na contabilidade chamada pelo Ministério Público de "mapeamento político" - em que Morando aparece como beneficiário de R$ 1,08 milhão no primeiro turno da eleição. A previsão de gastos da Home Care com a candidatura tucana era de até R$ 1,8 milhão, valor que também aparece em um terceiro documento, só que registrado a mão, encontrado na Home Care.
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Ao ser procurado pelo Estado, Morando negou a existência de doações ilegais em sua campanha. Ele admitiu o recebimento de R$ 700 mil da Home Care e disse que ela foi oficial e com recibo. De fato, o valor registrado no TSE é de R$ 700 mil.
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Há ainda na nova planilha a informação de que a Home Care teria dado R$ 200 mil para seu candidato a prefeito em São Carlos. Naquela cidade, a empresa apoiaria o candidato petista Oswaldo Barba, que foi eleito com o apoio do atual prefeito, Newton de Lima Neto (PT). O dinheiro teria sido pago em 6 parcelas - duas delas de R$ 50 mil e quatro de R$ 25 mil.O Estado revelou terem sido apreendidos na Home Care documentos que, segundo os promotores do grupo Especial de Atuação e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), mostram que a empresa montava os editais de licitações e os projetos de contrato que as prefeituras fariam para entregar o gerenciamento da saúde das cidades à empresa. Esse seria o caso de São Carlos. Tanto a atual gestão quanto o prefeito eleito negaram qualquer relação com a empresa e informaram que a cidade nunca manteve contrato com a Home Care.
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Alguns nomes são citados na planilha apreendida, como Barbieri, Júnior, Peixoto, Pérsio, Araújo e Fernando. Os promotores querem identificar essas pessoas para saber qual seria o papel delas nas supostas doações. O Ministério Público Estadual e a polícia devem encaminhar os documentos apreendidos para a Justiça Eleitoral, a fim de que possíveis crimes eleitorais sejam apurados, e para o Tribunal de Justiça de São Paulo, a quem compete investigar os delitos supostamente cometidos por prefeitos.
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Tá todo o mundo metendo a mão e roubando a valer, impunemente, e independentemente do partido.
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Por isto reafirmo: PT = PSDB

Competência e Popularidade nem sempre anda juntos

A coisa mais admirável no ser humanos é que é o único animal na natureza dotado de inteligência e conhecimento e que pode dicernir entre o bem e o mal e exercer o seu livre arbítrio escolhendo ou ser do bem ou ser do mal. Neste caso não existe meio termo.
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Assim podemos escolher entre sermos honestos ou desonestos. Não existe o meio honesto assim como não existe a mulher meio grávida. Nesta questão de honestidade ou você é ou não é.
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Outra coisa que está ao alcance de cada um de nós é sermos dedicados ao que fazemos e fazê-lo com gosto e honestidade ou não. Fazermos bem feito dando o melhor de nós ou não.
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Mesmo que não se goste da tarefa a que nos propuzemos a fazer temos de fazê-lo o melhor possível.
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Antes de continur com o raciocínio, vamos fazer uma pequena pausa para responder ao Márcio. Depois responderemos a alguns anônimos que nos deram a honra de aparecer no blog com seus palpites.
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Márcio nos escreveu, e respondo como sempre com o verde, a cor de nossa bandira nacional, com patriotismo que Márcio insiste, dentro de sua ignorância e preconceito, em confundir com nazismo, facismo, comunismo, socialismo etc.
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Márcio disse...
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Sr. Languardia,a gente sabe que nestes tempos em que o presidente Lula está sendo reconhecido e homenageado, internamente e externamente, como um grande governante e líder com grande influência internacional, fica difícil para certas pessoas suportarem a quebra de seus preconceitos e ódios internos.
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Primeiramente vamos esclarecer alguns pontos aqui ditos pelo Márcio. O presidente Lula está sendo reconhecido internacionalmente, assim dom 49 outros personagens, pelo fato de ser presidente do Brasil, a oitava maior economia do mundo, e pelo fato de ter tido o dicernimento de manter a política econômica iniciada em 1994 com o Plano Real instituido pelo presidente Itamar Franco, que muito fez pelo Brasil e que teve pouco reconhecimento.
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Disse e digo novamente que para mim FHC e Lula são, politicamente, farinha do mesmo saco. Todos os dois são joio, nenhum é trigo.
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Publiquei as homenagens recebidas por FHC, nâo por concordar com suas atitudes e idéias, mas em resposta a um anônimo que disse não conhecer nenhuma homenagem recebida pelo mesmo.
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A reação de Márcio demonstra que diante de todas as homenagens e reconhecimento público internacional, para ele, Márcio, fica extremamente difícil a quebra de seus preconceitos e ódios internos.
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O que me deixa a impressão, que o sentimento de inferioridade dos lulopetistas em relação a FHC é tão grande que eles têm, mesmo após sete anos, bater no gato morto com medo de que ele ressucite. Não conseguem pensar que no Brasil existem mais de dus alternativas. Não é só Lula ou FHC.
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No princípio eu falei em dedicação ao que fazemos e em procurar fazer o melhor possível com o máximo de esmero tudo a que nos propomos. Gostaria de saber quais os reconhecimentos que Lula teve como torneiro mecânico, profissão que aparentemente ele se orgulha de ter tido.
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Qual o reconhecimento internacional que recebeu por ser presidente do PT, ou do Instituto Cidadania? Não podemos nos esquecer que a presidenta de um partido político da Índia está na frente de Lula na classificação em aputa.
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Geralmente este tipo de comportamento rancoroso e elitista se deve a problemas pscológicos de auto-estima e aceitação da sua real condição. Como provavelmente vc é de classe média, fica no meio do caminho entre a pobreza e a riqueza, a simplicidade e a sofisticação. Neste caso alguns se identificam com o andar de cima, outros com o de baixo, dependendo do caráter e das suas ambições pessoais.Está claro que vc se identifica com o pseudo-intelectualismo, com a sofisticação barata, com o elitismo, com sentimentos poderosos de preconceito e ódio de classe, em resumo um perfeito facista.
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Concordo com o Márcio que o tipo de comportamento elitista e rancoroso se deve a problemas psicológicos, e isto se aplica não só a quem tem comportamentos anti Lula como aos que tem comportamento anti FHC ou qualquer outra coisa.
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Como já falei aqui diversas vezes, tenho sim um problema psicológico de não aceitação de corrupção, mentira e desonestidade, principalmente de autoridades que estão no poder hoje e que deveriam estar na cadeia.
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Quanto a classe social, não sou marxista e não acredito nesta baboseira que Márcio excreveu sobre luta de classes. Lula é um perfeito exemplo de que esta coisa não existe. Um homem, como gosta de dizer, ex-retirante, ex-torneiro mecânico, ex-sindicalista e hoje uma das maiores fortunas do Brasil. O que prova existir mobilidade social em nosso país.
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E só para corrigir o Márcio, quem discute muito a questão da luta de classes é Marx, os seus seguidores comunistas e socialistas. Os facistas e nazistas falam mais em pureza racial e anti-semitismo. É preciso que se tenha um pouco de conhecimento de no mínimo história universal para se dar um palpite e não cometer um erro tão crasso quanto o que Márcio cometeu.

Não tenho vergonha em dizer que já morei em favela no Rio de Janeiro e hoje, graças a Deus, moro bem. Quero que todo o cidadão brasileiro tenha a mesma oportunidade de acessão social que eu e Lula e tantos outros tiveram.
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Mostra um rol de homenagens fúteis e vazias dos colegas universitários de um ex-presidente, pelo mundo afora, provavelmente devido a seus livros de sociologia, mas que não tem realmente o que interessa: a homenagem principal que é o reconhecimento do seu povo pela suas ações como governante e os resultados da mesma, com a coerência da sua gestão com as suas promessas de canditato.
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Aqui novamente Márcio demonstra sua dificuldade em suportar a idéia de que FHC possa ter tido sucesso em sua profissão e ter tido reconhecimento internacional pelos livros que escreveu, mesmo antes de ser presidente. Já que não consegue resolver esta lacuna em seu caráter psicológico, Márcio passa a desdenhar os feitos do alvo de seu ódio e preconceito. Tal e qual faziam os nazista em relação aos judeus.
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Uma coisa tenho que reconhecer. Lula cumpriu suas promessas de candidato. Não mudou a política econômica, e graças a este feito estamos hoje em posição privilegiada frente a crise internacional.
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Quando se fala em reconhecimento do povo os lulopetistas se esquecem de grandes figuras de nossa jistória como Getúlio Vargas e Juscelino, que mesmo depois de décadas ainda tem o reconhecimento e o respeito do povo brasileiro.
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FHC foi eleito duas vezes já no primeiro turno. Vitórias esmagadoras contra seus oponentes. Lula venceu duas vezes em segundo turno. Podemos então afirmar que FHC teve mais reconhecimento de seus governados do que Lula? Portanto, Márcio, pense um pouco antes de falar. Não doi e não custa nada.
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Lula quando teve a oportunidade agiu a favor de suas convicções, mesmo tendo contra ele um sistema de poder forte, articulado e conservador, incluindo aí toda a mídia a boicotá-lo, para que q.q interesse ou privilégio da elite fosse sequer ameaçado.
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O interessante de se comentar aqui é que os banqueiros e empresários nunca ganharam tanto quanto estão ganhando com o governo Lula e em contra partida, Lula nunca teve tanto apoio de grandes empresários e banqueiros como tem agora. Cito José Alencar, ex-presidente da Federação das Industrias de Minas Gerais, Gerdau e tantos outros da elite econômica do Brasil, sem falar nas velhas raposas da política, como José Sarney, Jader Barbalho, Delfim Neto etc.
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Outros tiveram a mesma oportunidade e nenhuma resitência,ao contrário, mas preferiram as facilidades da bajulação e da vaidade, de mandar esquecer o que escreveu, para assim exercer simplesmente o poder pelo poder. Simplesmente para inflar seu ego narcicista e doentio.
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Esta afirmação faz com que a carapuça sirva como uma luva em Lula, que bajula os banqueiros e empresários como uma forma de se manter no poder, conseguir se locupletar impunemente com o dinheiro do povo.
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Se a maioria destas homenagens foi por FHC ter escritos livros de sociologia, então as mesmas não tem valor algum mesmo.
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De novo Márcio desdenha o conhecimento em sociologia dizendo que isto não tem valor. Como Hitler e os nazistas, talvez Márcio, se tivesse a oportunidade, também queimaria livros em praça pública. Depois eu é quem sou facista.
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Devido a dois motivos simples:- por não conseguir, ou não querer colocá-las em prática, tendo a grande chance e por oito longos anos.- por nos mandar explicitamente esquecer o que tinha escrito, admitindo publicamente a inutilidade das suas teorias, não passando portanto de masturbação intelectual e de auto-promoção vazia.
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Lula recentemente reconheceu que o Lula no poder é diferente do Lula na oposição, e que se em 1988 a constituição promulgada fosse a proposta pelo PT seria impossível de se governar. Tal e qual FHC Lula disse, esqueçam o que eu disse no passado agora a coisa é diferente. Portanto, de novo, Lula = FHC.
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Não se esqueça também de outros dois pontos importantes:- o seu queridinho intelectual viajou várias vezes e exclusivamente para várias universidades que o homenagearam, em diversos países, com dinheiro público, e ficou tudo por isto mesmo. Afagando seu enorme ego com nosso dinheiro. Quer cara mais fútil e anti-ético que este?- um presidente que não respeitava seu país e seu povo ao se dirigir a outros governantes na língua dos mesmos, mostrando total submissão, simplesmente para se mostrar como um poliglota. Um perfeito "bobo alegre". Todo mundo sabe que nas normas diplomáticas deve-se utilizar tradutores, de lado a lado, para que haja equilíbrio e respeito entre as partes, independente de um ou os dois presidentes dominarem a língua do colega. Eles estão representando seu povos e não a eles mesmos.
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Márcio desconhece completamente as regras do protocolo internacional. O fato de falar na lingua do outro país não significa submissão. Submissão é doar duas refinarias da Petrobrás para a Bolivia, suybmissão é aceitar o calote do Equador , submissão e aceitar a quebra de contrato por parte do Paraguai com relação a usina de Itaipu, submissão é colocar os interesses pessoais e ideológicos a frente dos interesses nacionais. O Brasil não recorreu as cortes internacionais em nenhum dos casos acima.
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O seu "queridinho" ficava se vangloriando de falar "Sim, senhor!" em vários idiomas. Grande vantagem para o povo brasileiro, como vimos com os resultados práticos deste puxa-saquismo diplomático.O importante é ser respeitado pela coerência, luta, persistência e pela boas causas, na teoria sim, mas depois comprovadas na prática quando se tem a oportunidade histórica.
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FHC não é e nem nunca foi meu queridinho. Pelo menos ele falava e não abanava a cabeça como uma vaca de presébio como Lula frente a Evo Morales e outros que tem abusado do Brasil.
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Concordo que o importante é ser respeitado pela coerência e luta. Como não vejo no lulopetismo coerência alguma nem luta pelas boas causas, só luta em causa própria, não respeito o lulopetismo nem seu chefe maior o Cappo Dei Tutti Cappi Luiz Inácio Lula da Silva.
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Portanto, não concordo com o Sr. "Anônimo" quando insinua que o Sr. tem dois neurônios. Acredito sim que tem milhões dos mesmos, mas todos rancorosos, preconceituosos, elitistas e facistas. E tenho certeza também que todos estão alojados no lado direito do seu cérebro. O esquerdo sim deve ter dois neurônios. E olhe lá!Um abraço, ou melhor: Anauê!
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O último parágrafo se refere a insultos gratuitos e não merecem resposta. É pena que Márcio não tenha as condições psicológicas e intelectuais para manter um debate em alto nível, sem apelar para a baixaria. Ao dizer isto reconheço que estou respondendo com a mesma moeda.
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FHC já era. É cachorro morto. Não volta mais. O problema é que o preconceito e o complexo de inferioridade dos lulopetistas fazem com que continuem a chutar o cachorro morto.