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Blog do Charles Bakalarczyk: PIG pretende romper garantia de equilíbrio entre c...: "O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marco Aurélio Mello, aquele que defendeu a ditadura militar como um mal necessário (ver aq..."

Porque fazem carnaval na violação de sigilos

 A Receita Federal instaurou as investigações devidas, a apuração prossegue e essa pauta tucana na mídia sobre o tema da violação dos sigilos fiscais continua rendendo um carnaval. Antes sobre Eduardo Jorge Caldas Pereira, vice-presidente executivo nacional do PSDB. Agora dizem que houve violação do sigilo também de Luiz Carlos Mendonça de Barros, Ricardo Sérgio de Oliveira, e de um primo de José Serra, Gregório Marin Preciado.

Se fosse quebra do sigilo de um petista, podem ter certeza, os jornais estariam escrachando os dados todos, a declaração de renda e bens inteira, do primeiro ao último item. Sem se dar ao trabalho de informar como quebraram o sigilo ou como as informações lhes chegaram. A mídia considera-se dona de um poder absoluto, e repito, se fosse um petista, teria violado e publicado o sigilo simplesmente, sem se preocupar em apontar funcionários da Receita eventualmente envolvidos na história.

Mas, como é sobre violação de dados dos tucanos, que se encontravam sob segredo legal na Receita Federal, só noticiam o fato, apontam os atingidos com uma roupagem que os torna uns coitadinhos vítimas. Nenhuma linha ou palavra sobre como obtiveram essas informações, nada de fonte ou local.

Querem entender bem essa história? Ela não passa de vacina para esconder o que as declarações dizem e contém. É preventiva, é precaução para o que pode vir a público um dia quando estiverem concluídas as apurações relativas a Eduardo Jorge que estava sendo investigado pela Receita Federal.
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Blog do Charles Bakalarczyk: Efeitos colaterais do PIG são compravados cientifi...

Blog do Charles Bakalarczyk: Efeitos colaterais do PIG são compravados cientifi...: "O raio-x acima comprova: o PIG faz mal à massa cinzenta O Ministério da Saúde adverte: ler a Folha ou acompanhar os programas da Globo encol..."

Alckmin sabe que enfrentará 2º turno

 Alckmin ataca nosso candidato Mercadante na TV. Ótimo sinal. Significa que o tucano que tenta um 3º mandato de governador, pelas pesquisas qualitativas que tem - nós também as temos - sabe que como em 94, 98 e 2002, teremos 2º turno em São Paulo e que a eleição não está decidida.

Como candidatos a governador, Aloizio Mercadante obteve mais de 33% dos votos em 2006 e José Genoino 32% em 2002. É votação histórica no Estado, obtida pelos petistas candidatos majoritários em São Paulo. Assim o PT e aliados têm todas as condições de ir para o 2º turno, ainda mais com a chapa forte e competitiva para o Senado, encabeçada por Marta Suplicy e Netinho, e o apoio dos nove partidos coligados ao nosso no Estado.

Temos ainda um tucanato dividido: o prefeito da Capital, Gilberto Kassab (DEM-PSDB) e o governador do Estado, Alberto Goldman (PSDB), não apoiam Alckmin que não apoia o candidato do PSDB a senador, Aloysio Nunes Ferreira Filho, e apoia a contragosto o candidato a presidente, José Serra (PSDB-DEM-PPS). E por aí vai...

O PTB está insatisfeito e fora da aliança tucana. O coligação preferiu ter como um de seus candidatos ao Senado o ex-governador Orestes Quércia (PMDB) ao senador Romeu Tuma (PTB) que disputa a reeleição. Prefeitos e vereadores aliados deles queixam-se que não são atendidos e os municípios da oposição são discriminados. Nem mesmo na Assembléia Legislativa há entusiasmo. Serra sempre tratou os deputados como despachantes e não como correligionários
Comentário: Tendo 2º turno Mercadante vence!
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Blog do Charles Bakalarczyk: Do you speak english?

Blog do Charles Bakalarczyk: Do you speak english?: "No vídeo abaixo, Lula responde ao PIG: não falo inglês, mas a língua do povo brasileiro!"

Leis e Normas


 A tal lei que proíbe avacalhar candidatos em época de eleição e que provocou uma manifestação de humoristas no domingo passado no Rio existe desde 1997. Quer dizer, é um exemplo daquelas leis brasileiras que, como vacina ou mudinha, pegam ou não pegam. Esta não pegou, tanto que não me lembro de vê-la discutida assim em outras eleições.
Isto não significa que ela não deva ser execrada e o seu autor sofrer um ataque de cócegas sempre que aparecer em público, para aprender. Significa que a punição por avacalhar candidatos não deve preocupar muito, nem humoristas nem ninguém. Inclusive porque será difícil caracterizar o crime.
— Pô, cara. A gozação que fizeram com você na TV, ontem, passou dos limites. Apareceu um imitador com a sua cara, dizendo uma porção de bobagens... Eu, se fosse você, processava.
— Não era imitação, era eu!
— Desculpe.
Uma questão maior é a dos limites da opinião, avacalhadora ou não, de quem tem o privilégio de um espaço na imprensa. Limites que independem da lei pegar ou não pegar porque fazem parte das nossas normas, e das nossas hipocrisias, jornalísticas.
Na Europa e nos Estados Unidos é comum colunistas abrirem o seu voto e os próprios jornais declararem suas preferências eleitorais. No começo de cada campanha presidencial americana, por exemplo, o "New York Times" anuncia para quem vai torcer — o que não é um anúncio de que vai destorcer a favor do escolhido.
Aqui a norma é da objetividade, mesmo fingida. Sempre achei estranho que um cronista de jornal, que é pago para ser subjetivo ao máximo, se veja obrigado a sonegar seu gosto político, que deveria ser tão naturalmente exposto quanto seu gosto em filmes, livros, mulheres e pastéis. Já outros sustentam que o voto aberto do cronista é um abuso do poder da imprensa. É uma discussão antiga, essa com a dona norma.
"Avacalhar", se não me falha o etimológico, vem de vaca mesmo. Reduzir alguém a vaca — pobre vaca, esse símbolo de resignação fatalista, sem falha de caráter conhecida — é desmoralizá-lo.
O mais triste é que não funciona. Historicamente, nem os mais avacalhados dos nossos políticos sofreram, politicamente, com a avacalhação. Temos uma cultura política à prova do ridículo. O que, claro, só torna a tal lei ainda mais ridícula.
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Blog do Charles Bakalarczyk: Amorim esclarece: há colunistas e colonistas

Blog do Charles Bakalarczyk: Amorim esclarece: há colunistas e colonistas: " Eliane Cantanhêde, da Folha de S. Paulo, aquela que não suporta cheiro de povo (ver vídeo abaixo), é colunista ou colonista? O jornalista e..."