O querer

 


Dilma: conversações entre o governo da Colômbia e as FARC para firmar um acordo de paz é motivo de celebração


O anúncio de conversações de paz entre o Governo da Colômbia e as FARC é motivo de celebração em toda a América do Sul e no mundo.

Expressei ao Presidente Juan Manuel Santos, que me antecipou pessoalmente sua decisão, o apoio do Governo brasileiro à iniciativa. O êxito das negociações trará grandes benefícios para o povo colombiano e consolidará a imagem de uma América do Sul que realiza hoje grandes transformações em paz.

Nossas sociedades repudiam o uso da violência – venha de onde vier – para enfrentar os problemas econômicos, sociais e políticos da região. O Brasil historicamente tem defendido o diálogo e a negociação.

Estou segura de que os atores envolvidos nesse processo de paz e reconciliação nacional terão a visão política e a sensibilidade social para pôr em primeiro lugar este grande país que é a Colômbia. Essa será a melhor maneira de homenagear as vítimas de tantas décadas que trouxeram dor e pesar aos colombianos.

A tão almejada paz na Colômbia será uma grande contribuição desse país irmão à integração sul-americana.

Dilma Rousseff
Presidenta da República Federativa do Brasil



Forrozão mais você


Bela demais

A 2ª geração da linha Lumia foi mostrada pela Nokia




Lumia 920
Em um evento nesta quarta-feira, 5, em Nova York. A fabricante finlandesa apresentou suas novas armas na briga dos smartphones: o Lumia 920 e o Lumia 820, dois aparelhos que rodam o Windows Phone 8 e serão lançados ainda neste ano.

O evento teve como principal foco o novo telefone topo de linha da Nokia, o Lumia 920. Ele é uma evolução do Lumia 900, lançado em 2011. 


O novo smartphone será equipado com um processador dual-core Snapdragon S4, da Qualcomm, de 1,5 GHz, e terá tela com resolução 720p – o que só é possível no Windows Phone 8, e não era no WP7.5. Leia mais>>>

Selic: cadê os profetas do apocalipse?


Na primeira vez que a taxa Selic foi reduzida durante o governo da economista Dilma Rousseff ocorreu uma celeuma. Estamos na nona queda consecutiva e o país ainda não quebrou.
Em agosto de 2011, profetas do apocalipse, colunistas especializados e consultores ocuparam a mídia influente do Brasil emitindo duas enunciações. A primeira, a de que os fundamentos da economia estavam sendo abalados em função de um possível risco inflacionário. A segunda, dizia estar o Banco Central do Brasil (BC) sob comando político e não “técnico”.
Não se trata de apoiar o governo de coalizão e qualquer leitor sabe minha posição. Mas, isto não impede de ver o óbvio.
Os “fundamentos” da economia não existem como tal, até porque a economia não é uma disciplina e sim várias escolas de pensamento. Somos levados a crer na escola neoclássica, base do neoliberalismo, como “a economia”. Isto é falso. Leia mais>>>

José Serra em apuros


É cedo para dizer o que vai acontecer na eleição de prefeito em São Paulo, mas de uma coisa podemos estar certos: é a mais extraordinária do ano.
Não pela falsa razão de ela funcionar como “ante-sala” da próxima eleição presidencial. A experiência nos ensina que, por mais importante que seja – em função do tamanho da cidade e de seu papel na economia brasileira – saber quem é seu prefeito em nada nos ajuda a prever o rumo que tomará a sucessão no Planalto.
O que ela tem de mais relevante este ano é que exemplifica o modo como funcionam atualmente nossos dois principais partidos. Na eleição de São Paulo, PT e PSDB deixam claras suas diferenças.
Nada indica que Lula tenha pensado na candidatura de Fernando Haddad depois de consultar pesquisas de opinião que mostrassem que era preponderante a vontade de renovação no eleitorado paulistano.
Ao contrário, o que elas indicavam em 2011 era o bom desempenho dos candidatos conhecidos. Como sempre acontece nas pesquisas feitas a grande distância da eleição, lideravam nomes que já haviam disputado outras vezes e eram lembrados pelos entrevistados.
Marta Suplicy e Serra estavam na frente, com a senadora sempre acima do ex-prefeito.
Não foi, portanto, em função de resultados de pesquisa que o ex-presidente optou por Haddad. No máximo, olhou os números da rejeição e avaliou que Marta teria dificuldade para crescer e atrair a maioria necessária a vencer no segundo turno.
Algo que um candidato inteiramente novo poderia conseguir, mesmo se começasse de baixo nas intenções de voto.
Montado o tabuleiro do lado petista, os tucanos recuaram da disposição de fazer algo semelhante – que, aliás, estava em curso, no processo já iniciado de prévias partidárias. Não quiseram fazer como os adversários.
Optaram por uma jogada “segura”: achando que davam um xeque mate, foram correndo atrás de Serra – que desejava ardentemente a missão.
Na cabeça dos estrategistas peessedebistas, seria um passeio. De um lado, o inexperiente candidato que Lula tirou da algibeira, do outro, um “campeão de votos”, o líder de todas as pesquisas.
Hoje, passadas as duas primeiras semanas da propaganda eleitoral, parece que a intuição de Lula estava correta. Que a maioria da cidade anseia por renovação.
A expressiva vantagem de Celso Russomano é evidência do sentimento.
Nas pesquisas mais recentes, se somarmos as intenções que tem com as de Haddad e Chalita, vamos a 52% e a 65% dos “votos válidos” (descontando brancos, nulos e indecisos).
Serra não está mal por razões específicas de sua campanha, como alguns afirmam. Sua comunicação não é pior que em eleições passadas.
É igual. E esse é o problema.
Assim como ele é igual. Lamentavelmente igual àquilo em que se tornou.
De onde vem a surpresa de que até eleitores que simpatizam com o PSDB não acreditam na promessa de que, se vencer, governará a cidade por quatro anos? Será de não ter honrado a palavra antes? Ou de ele nunca esconder que só pensa em mais uma candidatura presidencial?
A esta altura, só resta especular sobre qual seria o destino do PT se tivesse feito como os tucanos. Se também tivesse se agarrado ao passado.
Mas falta um mês para a eleição. Quem sabe, até lá, as preces de Serra - às quais se dedica com tanta devoção - o livrem do vexame.
Marcos Coimbra

Dilma não escolheu FHC

Está parcialmente correta a maior parte das avaliações dos analistas políticos sobre a resposta dada em nota oficial pela presidenta Dilma Rousseff ao artigo publicado no domingo pp. em que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso julgou o governo Lula. No texto FHC, ao mesmo tempo, deu seguimento à estratégia da oposição de tentar estabelecer dissensões entre o ex e a atual presidentes petistas.

Equivocam-se, porém, os analistas que afirmam que a presidenta da República dirigiu a nota ao antecessor tucano porque decidiu elegê-lo como interlocutor na oposição. Analisem comigo. A chefe do governo não o elegeu. Na verdade, ela não tinha escolha a quem retrucar na oposição os ataques desferidos a ela e a seu governo, a não ser o ex-presidente FHC.

Os que vão por esta linha, de que ela escolheu o ex-presidente, escondem um fato importante: a oposição e os tucanos não têm uma liderança nacional fora FHC. Queiramos ou não - eles e nós - o ex-presidente tucano continua o grande nome deles, a figura central, o símbolo e o grande defensor do ideário neoliberal, ainda que não seja liderança para entrar em disputa eleitoral, não se disponha mais a ser candidato. Leia mais>>>