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Joaquim Torquemada Barbosa Caífas, tem de explicar

Ele afirma que o "mensalão" petista, foi compras de votos no Congresso para aprovar matérias de interesse do governo, e citou como exemplos a reforma tributária e a reforma da previdência.

Nas entrelinhas e em off para piguistas de plantão ele já afirmou que José Dirceu é o responsável por tudo, era o chefão, nada no governo era aprovado sem a permissão dele.

Tudo muito bom, tudo muito bem, ele tem direito de pensar, relatar e votar como quiser, é um direito que lhe assiste.

Mas, como cidadão eu também tenho meus direitos, e faço questão de saber:

  • A votação que derrubou a CPMF também foi comprada?
  • E, foi comprada por quem?
  • E, a indicação dele para o STF também foi comprada?
Aguardo as respostas.

Viva

 


Economia: a crise está na moda


[...]pelo menos na Europa ou em alguns de seus países. Contra ela, têm saído às ruas portugueses, gregos e espanhóis em manifestações como as de Madri e Atenas, com direito a violenta repressão policial. Dá vontade de dizer: vocês são nós ontem. Também já gritamos “abaixo o FMI” e “o povo unido jamais será vencido”.
Quem nos anos 70 acompanhou a transição da ditadura para a democracia de Portugal e Espanha, contemporânea à nossa, dando-nos lições de competência política, ensinando-nos como atingir equilíbrio econômico sem hiperinflação, sem traumas, enfim, quem sentiu inveja do renascimento português, da movida madrilhenha e de todos os sinais da outrora pujante península ibérica, não se conforma com o que está acontecendo hoje.
Se os efeitos perversos do empobrecimento já são visíveis no campo social — presença de mendigos nas ruas, delinquência — imagine no terreno da cultura. Portugal cortou até o seu ministério, sem falar nas 40 fundações fechadas ou à míngua.
É estranho ler num jornal de Lisboa a previsão de que “2013 será o pior ano de nossas vidas”, como se 2012 tivesse sido muito melhor. Ou então no “El País”: “A cultura enfrenta o ano mais difícil da história da democracia”, tendo ao lado a informação de que os museus do Prado, da Reina Sofía e o Teatro Real — três ícones culturais — já sofreram cortes de até 65%.
Várias vezes voltei de Portugal entusiasmado com a opulência e a fartura de lá. Os portugueses gastavam de dar gosto. Pois é, foram além das chinelas. O euro da União Europeia era farto, mas um dia tinha que ser devolvido — com juros.
Como sabia disso, o governo é o principal responsável, não só o de agora como o do socialista José Sócrates, que em 2011 assinou o “memorando da Troika“ (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e FMI), declarando ser um acordo “muito bom”, porque permitia controlar o déficit público sem mexer com o 13º salário, nem com o 14º, muito menos com os empregos, nem cortes, ou seja, uma maravilha: o contrário de tudo que está ocorrendo hoje.
Enquanto isso, leio que aqui 41% dos consumidores são ou já foram inadimplentes. Conheço pessoas de baixa renda ou sem recursos suficientes, comprando carro do ano, usando dois celulares, computador de último tipo, tudo pago com cartões de crédito em prestações intermináveis.
A exemplo dos portugueses de ontem, os brasileiros estão gostando de gastar. Não entendo de economia, mas, apesar das diferenças, não sei se será essa a maneira mais sensata de manter a crise afastada de nós.

É preciso amar

É preciso amar as pessoas como todas fossem sexta-feira.

É preciso amar as pessoas como não existissem segundas-feira.

É preciso amar as pessoas apesar de todas besteiras .
É preciso amar as pessoas sabendo que sempre existirão amanhãs e depois de amanhãs.

É preciso amar!
Joel Neto

Haddad e o 2º turno

Certos que Fernando Haddad disputará o segundo turno da eleição, estrategistas da campanha do petista estão divididos.

Uns acham que devem pedir apoio formal do tucano Serra e do PSDB.

Outros acham que não.

Cautela e canja não faz mal a ninguém
A maioria no entanto convenceu que no momento o melhor é arregaçar as mangas e trabalhar. Depois da votação e apuração no dia 07/10, ainda decidem o que fazer.

Poesia da tarde