A mostra foi divulgada na manhã desta terça-feira (23) em Brasília pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT).
Em uma das simulações de segundo turno, Dilma teria 42% das intenções de voto, empatando tecnicamente com Marina, que teria 41%, mas diminuindo a distância entre as duas candidatas. Entre Dilma e Aécio, a presidenta seria reeleita com 45,5%, e Aécio registraria 36,5%, segundo a pesquisa. No cenário com Marina, ela aparece com 43,1% e Aécio com 32,9%. Leia mais>>>
Eleição 2014: a semana dos desesperados
Penúltima antes do 1º turno da eleição dia 5 de outubro, essa é a semana dos desesperados. Os candidatos Aécio Neves (PSDB-DEM) e Marina Silva (PSB), mais o ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso, todos fazendo apelos dramáticos, todos vítimas, todos coitadinhos, em desespero incontido, o pessoal do PSDB louco para aderir já a Marina e não sabe como.
Aécio apela ao eleitor mineiro com um argumento pueril: votem em mim porque sou mineiro, neto do presidente Tancredo e vou ajudar Minas sendo presidente. E que se dane a República e a Federação… Parece um bebê chorão que não consegue entender o porquê de ter perdido tantos votos. Aí atribui a perda à tragédia que tirou a vida promissora do ex-governador Eduardo Campos, quando a verdadeira razão é que Marina capturou suas bandeiras econômicas neoliberais.
E o mais grave: capturou o apoio do grande capital financeiro e bancário que era do tucanato. Basta ver a pesquisa feita no regabofe preparado como palco para a falsa indignação exposta, ontem, pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e patrocinado pelo Lide – a entidade que congrega grupo de empresários de São Paulo e que se tornou palanque de campanha dos presidenciáveis conservadores. Nada menos do que 53% dos 600 empresários presentes ao regabofe do Lide para FHC, ouvidos em pesquisa informal, cravaram aposta na vitória de Marina.
FHC desesperado: 53% do empresariado aposta em vitória de Marina
FHC está desesperado – deixou claro isso, ontem – vendo o PSDB perder a eleição, ficando de fora do 2º turno e virando uma espécie de DEM, a cada dia e a cada eleição minguando e mais perto do fim… FHC fala em corrupção sistêmica, em apontar os responsáveis, esquecendo que em seu governo não havia como apontá-los já que não havia nem investigação e nem inquéritos. Muito menos processos e julgamentos. Tudo era arquivado, engavetado, sempre com o apoio nada discreto de certa mídia.
Mas, se ele quer falar em corrupção sistêmica e em responsáveis, poderia fazer a lista das denúncias nunca investigadas contra o PSDB nos 20 anos que governou São Paulo e impediu a constituição de mais de 70 pedidos de CPI na Assembleia Legislativa. Ou explicar como o tucano Marconi Perillo, com todas ligações que tinha com o empresário da contravenção Carlos Cachoeira, ainda governa Goiás e é candidato à reeleição.
Ou, ainda, começar pelo afundamento nunca apurado da plataforma P-36, da Petrobras, em seu governo, prejuízo de R$ 1,6 bi, o dobro do custo de compra da Refinaria de Pasadena. Ou, até, pela compra de votos para aprovação da emenda da reeleição que o beneficiou… (Confiram aqui os 45 escândalos do governo FHC).
Marina posa de Joana D’Arc e do flechado São Sebastião
A candidata Marina continua pela undécima semana se fazendo de vítima sem razão. Posa de Joana D’Arc, de São Sebastião, quando ninguém a acusou de nada do que ela enumera. Ela é, sim, criticada politicamente por seu programa que diz, nisso de forma clara, que o pré-sal é secundário (a questão merece uma linha no programa de 243 páginas), que o Banco Central deve ser independente…
É criticada porque sempre foi contra os transgênicos e agora mudou, porque defendeu a terceirização, a precarização e a flexibilização das leis trabalhistas – antes era contra – e porque seus assessores estão todos sentando na cadeira como ministros antes de vencer. E como tal, dizem claramente que darão um choque na economia brasileira com cortes nos gastos, mais juros e superávit, tarifaço e por aí vai… Ela quer o que? Não ser criticada politicamente?
do Blog do Zé
Dilma abre 8,6 pontos de vantagem sobre Marina Silva, revela pesquisa
A candidata à reeleição tem 36% das intenções de voto, contra 27,4% da adversária do PSB. O candidato do PSDB, Aécio Neves, subiu 2,9 pontos e está com 17,6% das intenções de voto. No segundo turno, Dilma ultrapassa novamente sua adversária, com 42% das intenções de voto; Marina teria 41%.
Ichiro Guerra
Dilma em carreata em Campinas-SP.
A mostra foi divulgada na manhã desta terça-feira (23) em Brasília pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Em uma das simulações de segundo turno, Dilma teria 42% das intenções de voto, empatando tecnicamente com Marina, que teria 41%, mas diminuindo a distância entre as duas candidatas. Entre Dilma e Aécio, a presidenta seria reeleita com 45,5%, e Aécio registraria 36,5%, segundo a pesquisa. No cenário com Marina, ela aparece com 43,1% e Aécio com 32,9%.
No último levantamento CNT/MDA, divulgado há duas semanas, Dilma tinha 38,1% das intenções de voto (queda de 2,1 pontos), contra 33,5% de Marina (queda de 6,1 pontos) e 14,7% de Aécio Neves (que cresceu 2,9 pontos). Na simulação de segundo turno, Dilma e Marina estavam tecnicamente empatadas, mas com Marina quase três pontos à frente: 45,5% contra 42,7%.
Na pesquisa espontânea – quando os entrevistadores não apresentam placas com os nomes dos candidatos – Dilma subiu de 30,9% para 31,4%, enquanto Marina caiu de 25,8% para 23%. Aécio Neves mostrou um forte crescimento de 4,3 pontos percentuais, chegando a 14,4%. A maioria dos entrevistados (51,2%) acredita que a atual presidente será reeleita. Para 29,2%, Marina Silva vencerá e 7,7% consideram que Aécio Neves será eleito.
Para 37,4% dos entrevistados, o governo da presidentae Dilma é “ótimo” ou “bom”. Para 25,1%, a avaliação é negativa. Os resultados variaram pouco se comparados à pesquisa anterior, quando a avaliação era positiva para 37,5% e negativa para 23% dos eleitores.
A pesquisa divulgada nesta terça-feira (23) foi realizada entre os dias 20 e 21, com 2.002 entrevistados de 137 municípios brasileiros. A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos.
Com informações do Brasil 247
dos Teatros da Vida: Cena - o Castelo de cartas
— Enfim, juntos!
— O que estamos a fazer aqui mesmo?
— Era pra ser bom, né.
— Juntos.
— O plano era bom.
— Juntar.
— Cá estamos, juntos.
— E agora?
— Não era pra ser bom?
— Não tá bom?
— Pensei ser melhor.
— Já foi melhor, né…
— Antes do junto…
— Mas agora nossa história é aqui.
— Mas nós nem estamos aqui.
— Tudo tem a nossa cara, não vê?
— E nós, cá, não existimos.
— De quem é isso tudo?
— Sei lá.
— Vem cá… eu já te conheci?
por Jader Pires
— O que estamos a fazer aqui mesmo?
— Era pra ser bom, né.
— Juntos.
— O plano era bom.
— Juntar.
— Cá estamos, juntos.
— E agora?
— Não era pra ser bom?
— Não tá bom?
— Pensei ser melhor.
— Já foi melhor, né…
— Antes do junto…
— Mas agora nossa história é aqui.
— Mas nós nem estamos aqui.
— Tudo tem a nossa cara, não vê?
— E nós, cá, não existimos.
— De quem é isso tudo?
— Sei lá.
— Vem cá… eu já te conheci?
por Jader Pires
dos Teatros da Vida: Cena - o Agarrar nos fios do cabelo
— Mal te enxergo nessa distância.
— Logo estaremos de mãos dadas.
— Perambeira, óleo e pó em meu coração, boca e vistas. Não te quero, não te gosto e não te vejo como há tempos vi.
— Vem me ver.
— Não tenho olhos mais para isso.
— Lembra de mim.
— Não tenho cabeça mais para isso.
— Pense no que posso te dar.
— Barganha?
— Isso! Por você, tudo!
— O que estas a me oferecer?
— Te dou o que quiser!
— Me dê sossego.
por Jader Pires
— Logo estaremos de mãos dadas.
— Perambeira, óleo e pó em meu coração, boca e vistas. Não te quero, não te gosto e não te vejo como há tempos vi.
— Vem me ver.
— Não tenho olhos mais para isso.
— Lembra de mim.
— Não tenho cabeça mais para isso.
— Pense no que posso te dar.
— Barganha?
— Isso! Por você, tudo!
— O que estas a me oferecer?
— Te dou o que quiser!
— Me dê sossego.
por Jader Pires
O Brasil pós eleições
As ultimas prévias da campanha de Dilma Rousseff indicam sua vitória sobre Marina Silva no segundo turno por 45 a 40. No primeiro turno, Dilma poderia chegar a 47% dos votos válidos.
Há que se ressalvar o fato das pesquisas diárias - o chamado tracking - serem realizadas com um público restrito, servindo mais para identificar tendências do que resultados finais. E 5 pontos de diferença, antes de terminar o primeiro, não configura vitória.
De qualquer modo, as últimas tendências registradas nos diversos institutos reabriram uma discussão que andava embargada: o que poderá ser um segundo governo Dilma.
A colunista política do Estadão Dora Kramer já trabalha com a hipótese de vitória de Dilma e com a constatação de que, mesmo vencendo, o PT sairá menor. Leia mais>>>
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