Defesa do ex-presidente move ação por danos morais e cobra R$ 1 milhão do procurador da Lava Jato
Silas Malafaia: Oh, não
@PastorMalafaia Condução coercitiva para mim? Oh, não. Isso é coisa para petistahttps://t.co/KzX8ZyjNP8 pic.twitter.com/oS7sLiveZw
— Briguilino (@Briguilino) 16 de dezembro de 2016
Nada como um dia após o outro
A letra prescreve, desde que o velhaco assina
ou
Condução coercitiva para os outros é refresco
Silas Malafaia
Só para lembrar > "O juiz Sérgio Moro não cometeu nenhuma ilegalidade ao convocar, coercitivamente, Lula para depor. Só falácia de petistas.
É A TENTATIVA PARA ME DESMORALIZAR NA OPINIÃO PÚBLICA. NÃO PODERIA TER SIDO CONVIDADO PARA DEPOR? VERGONHOSO!
Perguntas do dia
Será que o Pastor Silas Malafaia ainda acha que quem depõe na polícia é bandido, e que bandido bom é bandido morto?
É necessário resistir à Cruzada anti-corrupção
[de bens intencionados o inferno e igrejas estão abarrotados, que o digam os Cunhas, Magnos e Malafaias da vida]
por Guilherme Scalzilli - também publicado no Le Monde Diplomatique Brasil
Enquanto a esquerda brasileira busca novas agendas e programas, o tema da corrupção vem ganhando protagonismo cada vez maior nos seus debates. Vejo essa tendência com perplexidade e desalento, pois a considero um erro conceitual e estratégico grave, que pode mesmo inviabilizar a sobrevivência do progressismo organizado no país.
Chamo doravante de Cruzada o amplo repertório subjetivo que acompanha a pauta anticorrupção nos moldes atuais. O termo abarca tanto o viés místico da plataforma quanto seu imaginário bélico, ambos tendo como principal símbolo a operação Lava Jato, apesar de não restritos a ela. A qualificação busca espelhar também o uso sectário do programa, o hábito de desqualificar seus críticos por suposto apoio a alas “infiéis”.
Logo de saída notamos que o espírito da Cruzada guarda uma contradição insanável: precisa ser inflexível na propaganda, mas tolerante na aplicação. Levada a purismos extremos, ela jamais daria conta das minúcias irregulares da vida social, das instituições públicas e do setor corporativo. Por outro lado, admitindo sua inviabilidade prática, perde o sentido isonômico e universalista que a justifica, ou parece justificar.
Considerando que as próprias infantarias cruzadas sucumbiriam ao rigorismo total, apela-se para uma relativização seletiva. O alvo então se restringe à demonizada classe política, mais especificamente ao “outro” malfeitor que não desfruta das simpatias ocasionais dos fiscalizadores (partidárias, religiosas, performativas). E é exatamente esse farisaísmo que termina por arruinar os bons propósitos da empreitada.
Temer agradece
Agradeço aos coxinhas, paneleiros e midiotários. Sem a valiosa contribuição desse trio de imbecis nós não teríamos derrubado uma mulher honesta para que nossa quadrilha assumisse o poder.
Muito obrigado babacas!
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