Até dia 28 é Olho no Olho, por


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Estou nas esquinas, nas lojas, nos bares, no trabalho, pés no real, 3 a 4 horas por dia, até dia 28. Voto a voto. Amigos e amigas, saiam da rede, pras ruas já. Vocês já sabem o que tem que fazer: não percam tempo como os decididos. Milhões ainda não sabem o que irão perder com Bolsonaro. Olho no olho, pela democracia, pelos direitos do trabalhador e por um Brasil sem ódio e violência.Já viram jogador abandonar o campo antes do apito final? Fui! #Haddad13 #HaddadSim #HaddadPresidente
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O Brasil se encontra em uma encruzilhada, por Victor Luiz Barone Junior

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 Não se trata de uma encruzilhada político-partidária. A questão é de contrapor a barbárie com a civilidade.
Há uma candidatura posta que defende a tortura, a homofobia, a misoginia, o xenofobismo, a diminuição da mulher, o acondicionamento de gays aos guetos, a violência institucionalizada, a teocratização do Estado, a relativização da liberdade de expressão, a destruição dos valores básicos da cidadania, da pluralidade e de importantes conquistas alcançadas nas últimas décadas pela nossa tão jovem democracia.
Jornalistas não podem – ao menos não deveriam – relativizar estas pautas e reduzi-las a um simples embate eleitoral.
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Aperitivo do que pode vir






Os estudantes João Pedro Buzalski e Marcela Carbonne foram detidos nesta terça-feira, 16, quando estavam panfletando no Terminal Central de Campinas; um guarda municipal os abordou alegando ser proibido panfletar em instituições públicas, e em dado momento, os jovens afirmaram que tal atitude era autoritária e que se assimilava a uma volta da ditadura militar, ao que o guarda respondeu: "Sim, a ditadura militar voltou, graças a Deus"; eles foram levados para o 1º distrito policial e de lá encaminhados para a Polícia Federal.
Brasil 247
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Aqui não tem Fake news

1. Chamou a deputada Maria do Rosário de “vagabunda”

Machista – como já provou ser em diversas ocasiões – Bolsonaro agrediu a deputada Maria do Rosário e a chamou de “vagabunda”. Para completar, Bolsonaro ainda disse que não a estupraria porque “ela não merecia”!

2. Sempre que um repórter o questiona sobre sua prisão no Exército, Bolsonaro perde o controle

Em 2016, quando um repórter da Folha de S.Paulo perguntou para Bolsonaro sobre sua prisão por ter planejado um atentado à bomba no Exército, foi o candidato que explodiu.
Ele não gosta de tocar no assunto, mas a verdade é que ele foi preso, sim! Ele é chamado de “embusteiro”, “covarde”, “canalha” e “contrabandista” nas Forças Armadas. Confira essa história aqui.

3. Quando é mulher e jornalista, Bolsonaro se irrita mais ainda

Bolsonaro xingou uma repórter da Rede TV de “idiota” e “analfabeta” só porque ela perguntava a ele sobre o golpe militar de 64 e afirmou: “você está censurada”.
Depois da entrevista, continuou ofendendo a jornalista e terminou dizendo: “estou cagando pra você”.
 4. E ele não apenas discute com a imprensa. Ameaça também!
Além de xingar, Bolsonaro gosta de ameaçar a imprensa. Ele diz que, “quando chegar lá, a mídia vai ver só”.

5. Na Câmara, perdeu a “compostura”, mostrando o quanto é homofóbico

“Sai, viado. Vai se foder, porra”, foi o que disse, na Câmara dos Deputados, Jair Messias Bolsonaro.

6. O deputado se utiliza da sua imunidade parlamentar para dizer qualquer coisa. Qualquer coisa mesmo!

Na Câmara, já disse frases como “vai queimar tua rosquinha”, mas, sempre que pode, também diz que não é homofóbico.

7. Bem à sua maneira, mostra o “respeito” que tem pelos direitos humanos

E novamente fala sobre “rosquinhas”. É obcecado por “rosquinhas”!

8. Para Bolsonaro, “a única coisa boa do Maranhão é o presídio de Pedrinhas”

E dá uma olhada no vídeo para ver o que ele fala para quem discorda dele.

9. Seguranças tiveram que segurar Bolsonaro para que ele não batesse em adolescente

Em um evento, adolescente faz uma pergunta que Bolsonaro não gosta e o deputado manda o menino “calar a boca”. Ele foi se esquentando e os seguranças tiveram que segurar Bolsonaro para que ele não batesse no adolescente.

10. Bolsonaro se irrita até com os eleitores.

Nem os eleitores escapam da sua ira.
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A máquina de mentiras, por Tereza Cruvinel

A vantagem de Jair Bolsonaro sobre Fernando Haddad subiu para 18 pontos percentuais (em relação aos 16 apurados na semana passada por Datafolha). Podia ser até maior, nas circunstâncias: Bolsonaro cresce surfando nova e forte onda antipetista , turbinada pelo mar de mentiras, calúnias e baixarias disseminadas contra o adversário pelo aplicativo whastsapp, através de milhares de grupos fechados, muitos criados a partir do exterior. O que se diz neste tubo de esgoto só é conhecido por quem lê, não podendo ser desmentido ou combatido. Esta variante digital da guerra suja eleitoral pode fazer da eleição brasileira caso tão rumoroso quanto o da Cambridge Analytics/Facebook na eleição americana.
A presidente do TSE, ministra Rosa Weber, convocou as campanhas de Jair Bolsonaro (PSL) e Haddad para discutirem o assunto hoje. Ela sabe que a eleição virou um faroeste sem lei e que um lado atua no vale-tudo. Faz seu gesto inútil para que fique registrado. Os consultores do tribunal teriam recomendado alguma forma de controle do aplicativo mas a maioria dos ministros não parece disposto a comprar uma briga. Acordo não haverá porque Bolsonaro já recusou um protocolo ético proposto por Haddad. Seus representantes dirão que não controlam os grupos, apesar das evidências de que seguem uma estratégia e um comando. O jogo sujo pelo whatsapp difere das fake news, notícias falsas postadas em espaços públicos. Ontem mesmo o TSE mandou o Facebook retirar conteúdos ofensivos a Haddad. Mas como entrar nos grupos e determinar que deixem de veicular isso e aquilo? O TSE não tem este poder.
Eu fiquei algumas horas em um grupo. Um participante pediu meu “adicionamento” mas logo depois, por minha baixa interação ou outro motivo, fui excluída. Mas vi e li horrores. Desde mentiras sobre desvios ocorridos nos governos petistas, que revoltam um eleitor já amargurado com a crise e a corrupção, até obscenidades, como o meme erótico de Lula e Haddad, completamente nus numa montagem.
Sobre desvios, destaco a série de 32 fotografias de obras de infraestrutura que Lula e Dilma teriam bancado em diversos países, presenteando-os com o dinheiro do BNDES, que deixou de ser aplicado no Brasil em nossas estradas, hospitais e escolas, dizem lá. Cada obra com sua foto, descrição e valor, na casa dos bilhões de dólares. Quem não se revoltaria com isso? É tarde para o PT explicar que o BNDES não deu dinheiro para os governos destes países, como ali é sugerido. O banco financiou empresas brasileiras, como a Odebrecht, que faz o porto de Mariel em Cuba, para poderem executar as obras que conseguiram. Isso se chama financiar exportações de serviços. Exporta-se o serviço e a matéria-prima nacional e os brasileiros ganham empregos nestas obras. Não sei se foram 32, como asseguram.
Há fartura de banner, memes e textos sobre roubalheiras, a riqueza de Lula, o luxo em que vivem os petistas (como a falsa Ferrari de Haddad). E também sobre as acusações de ordem moralista, na linha kit gay e pregação do incesto nas escolas. Diante da pancadaria nos grupos, soam como brincadeiras inocentes as Fake News bolsonaristas no Twitter e no Facebook.
Segundo a revista Fórum, o ativista Everton Rodrigues, responsável pelo blog “Falando Verdades”, foi desligado do Whatsapp após divulgar, no sábado, 13, uma lista com mais de 50 grupos pró-Bolsonaro administrados por números telefônicos que ficam nos Estados Unidos, principalmente em cidades da Califórnia. Ele apresentou cópia de um registro dos grupos mantido pela central do aplicativo. Alguns destes números, segundo Everton, atuaram como “administradores” na campanha de Donald Trump, cujo estrategista digital, Stevie Bannon, tornou-se consultor de Bolsonaro. Em recente entrevista, Bannon apontou o Brasil como parte de um “movimento” populista de direita global, que contaria com sua atuação.
Assim, a eleição vai sendo decidida não pelo que Bolsonaro diz, não pelo que ele propõe, no inexistente programa de governo, ou no debate de que se recusa a participar, e sim pelo mar de mentiras que vai arrastando mais eleitores para Bolsonaro, fornecendo os argumentos toscos e infundados, que eles brandem exaltados para justificar a escolha feita.
A imagem pode conter: 1 pessoa, sorrindo, em pé
Jornal do Brasil
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Mea culpa


É triste ver gente defendendo a volta do autoritarismo, da ditadura e da tortura. Eles não sabem o que fazem ou fazem tendo plena consciência do que estão fazendo. Quanto doí, ver gente que consideramos, defender esta loucura com tanta convicção. A imagem que me vem a mente é inseto clamando por inseticida.
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Show


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