Receita para quem abusou grampos
1 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo
600 g de abóbora japonesa
1. Lave a abóbora sob água corrente. Sobre uma tábua, descasque-a e corte ao meio, retire as sementes e corte em cubos grandes.
250 g de carne moída (patinho)
1. Numa frigideira, coloque 1 colher (sopa) de azeite e leve ao fogo médio. Quando esquentar, junte a cebola e os cogumelos e refogue por 2 minutos. Regue com o shoyu e mexa com uma colher até secar. Transfira a mistura para uma tigela e reserve.
1. Preaqueça o forno a 180°C (temperatura média).
Mais uma crise do fim do mundo
Épocas eleitorais, como sabemos, são sempre propícias a denúncias bombásticas que possam mudar o rumo dos acontecimentos.
Estourou mais uma crise do fim do mundo, a dos grampos. O roteiro é sempre o mesmo: sai na “inVeja”, vai para o “Jornal Nacional” e depois ganha as manchetes de todos os jornais nos dias seguintes.
A denúncia: alguém grampeou os telefones dos presidentes do STF e do Senado. Fato gravíssimo, sem dúvida, mas ninguém até agora respondeu a esta singela questão: alguém quem?
Segundo a revista, que os demais órgãos de imprensa rapidamente incorporaram como verdade, sem apurar mais nada que confirmasse a tese, foram agentes da Abin, quer dizer, do governo. Daí para mais uma crise do fim do mundo é um pulo.
Só neste ano, já tivemos três: a pandemia de dengue que assolava o País, o iminente apagão energético e o estouro da inflação. Contrariando as previsões da imprensa, no entanto, como aconteceu com o furacão Gustav, o mundo não acabou, nenhuma dessas desgraças assolou o Brasil.
Na noite de segunda-feira, após passar o dia em tensas reuniões no Planalto com as maiores autoridades da República, o presidente Lula decidiu afastar a direção da Abin e determinou investigações da Polícia Federal, fez o que lhe cabia. Mas, até agora, não se avançou um milímetro naquilo que a “Veja” publicou no fim de semana baseada num informante anônimo, segundo ela, da própria Abin.
A “Folha” desta terça, que dedica manchete e várias páginas ao assunto, mobilizando repórteres e seus principais colunistas, elenca dez perguntas sem resposta sobre o caso. Abre a lista exatamente com esta: “Quem ordenou o grampo?”.
Deixo o jornal sobre a mesa do café, sem encontrar resposta, saio meio desanimado com o que acabei de ler, abro o computador na página do iG e parece que entrei em outro País.
Manchete da home do portal: “Produção industrial cresce 8,5% em julho”. Diz a nota que, “segundo o IBGE, a produção industrial completa uma seqüência de 25 meses de aumentos”.
Logo abaixo, a segunda notícia mais importante do dia: “Porto Alegre, Recife e Salvador têm deflação em agosto, mostra FGV”. Ou seja, não só a inflação não explodiu na crise do fim do mundo anunciada poucas semanas atrás pelos nossos mais badalados comentaristas econômicos, pois é, e ainda por cima, agora, temos deflação.
O leitor pode escolher com qual País ficar: o dos gabinetes oficiais, com sua interminável crise política, sempre esgueirando o fim do mundo, ou o do Brasil real, que a cada dia apresenta novos números de produção e consumo capazes de impressionar a imprensa do mundo todo, menos a daqui.
Culpada ou inocente?
Velhinha: Tenho 86 anos.
Juiz: A senhora pode nos dizer com suas próprias palavras o que lhe
aconteceu no dia 1º de abril do ano passado???
Velhinha: Claro, doutor. Eu estava sentada no balanço de minha varanda, num
fim-de-tarde suave de verão, quando umjovem sorrateiramente senta-se ao meu
lado.
Juiz: Você o conhecia?
Velhinha: Não, mas ele foi muito amigável...
Juiz: O que aconteceu depois?
Velhinha: Depois de um bate-papo delicioso, ele começou a acariciar minha
coxa.
Juiz: A senhora o deteve?
Velhinha: Não.
Juiz: Por que não?
Velhinha: Foi agradável. Ninguém nunca mais havia feito isto comigo desde
que meu Ariovaldo faleceu, há 30 anos.
Juiz: O que aconteceu depois?
Velhinha: Acredito que pelo fato de não tê-lo detido, ele começou a
acariciar meus seios.
Juiz: A senhora o deteve então?
Velhinha: Mas claro que não, doutor...
Juiz: Por que não?
Velhinha: Porque, Meritíssimo, ele me fez sentir viva e excitada. Não me
sentia assim há anos!
Juiz: O que aconteceu depois?
Velhinha: Ora Sr. Juiz, o que poderia uma mulher de verdade, ardendo em
chamas, já de noitinha, diante de um jovem ávido por amor? Estávamos à sós,
e abrindo as pernas suavemente, disse-lhe: Me possua, rapaz!
Juiz: E ele a possuiu?
Velhinha: Não. Ele gritou: 1º de abriiiiiiiiiiiiiiiiillllllll! Foi aí que eu
dei um tiro no filho da puta!!
ELA É INOCENTE!
Aliados para que?
Com essa oposição o governo não precisa de aliados
Vamos combinar que o DEMO pode falar de crise institucional.
Seus pais e avós, que há 50 anos vestiam a camisa da UDN e depois da Arena do regime militar, conheceram várias.
Provocaram algumas, inclusive a maior delas, que foi o golpe de 64. Também ficaram bonzinhos no AI-5, quando as instituições foram esfrangalhadas, como disse um inesquecível editorial do Estadão.
Pena de morte
- Você sabe por qual motivo os citados no tópico anterior são enterrados a uma profundidade de 3,6 metros e não a 1,80 metro? É porque, no fundo, eles são boa gente...