Receita para quem abusou grampos

Rocambole de carne com purê de jerimum

PARA A MASSA

Ingredientes


1 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo 
1/2 xícara (chá) de manteiga à temperatura ambiente
2 1/2 colheres (sopa) de água 
1 ovo 
1/2 colher (chá) de sal 

Modo de Preparo

Numa tigela, misture a farinha e o sal. Acrescente a manteiga em pequenas porções e o ovo. Com a ponta dos dedos, trabalhe a massa até formar uma farofa. Acrescente a água e sove-a até obter uma massa lisa. Reserve.

PARA O PURÊ

Ingredientes

600 g de abóbora japonesa 
1/2 cebola picada
2 colheres (sopa) de azeite de oliva 
1 1/2 colher (sopa) de gengibre fresco ralado
1/3 xícara (chá) de leite de coco 
1 colher (sopa) de água 
1/2 colher (chá) de sal 
1 pitada de pimenta-do-reino moída na hora

Modo de Preparo

1. Lave a abóbora sob água corrente. Sobre uma tábua, descasque-a e corte ao meio, retire as sementes e corte em cubos grandes. 
2. Numa panela média, coloque o azeite e a cebola e deixe refogar até murchar. Acrescente o gengibre e refogue por mais 1 minuto. Junte a abóbora e misture bem. Abaixe o fogo, adicione a água e o leite de coco. Tampe e deixe cozinhar por 25 minutos, mexendo de vez em quando para não grudar. Se for preciso, acrescente mais água durante o cozimento. Retire do fogo e tempere com sal e pimenta-do-reino. 
3. No processador de alimentos ou no liquidificador, coloque a mistura de abóbora e bata até obter um purê.

PARA O RECHEIO

Ingredientes

250 g de carne moída (patinho)
2 colheres (sopa) de azeite de oliva 
1 colher (sopa) de cebola ralada
1 xícara (chá) de shimeji 
2 colheres (sopa) de shoyu (molho de soja)
1 colher (sopa) de vinho branco seco
1/2 xícara (chá) de purê de abóbora 

Modo de Preparo

1. Numa frigideira, coloque 1 colher (sopa) de azeite e leve ao fogo médio. Quando esquentar, junte a cebola e os cogumelos e refogue por 2 minutos. Regue com o shoyu e mexa com uma colher até secar. Transfira a mistura para uma tigela e reserve. 

2. Na mesma frigideira, aqueça mais 1 colher (sopa) de azeite em fogo alto e refogue a carne por 10 minutos até ficar bem sequinha. Junte o vinho e deixe cozinhar por mais 3 minutos. Acrescente o purê de abóbora e os cogumelos e misture. Reserve.

Montagem

1. Preaqueça o forno a 180°C (temperatura média). 

2. Numa superfície enfarinhada, abra a massa do rocambole, com a ajuda de um rolo, até obter um quadrado de 30 x 30 cm com 0,5 cm de espessura. 

3. Num pano de prato limpo e úmido, coloque a massa aberta e espalhe o recheio por cima, deixando 5 cm de borda sem recheio. Enrole como um rocambole e pincele a borda com um pouco do ovo batido para que grude ao fechar. Aperte as pontas do rocambole para baixo e corte o excesso de massa. Pincele-o com o resto do ovo batido e risque com um garfo na diagonal, com cuidado para não furar a massa. 

4. Leve ao forno preaquecido para assar por 30 minutos ou até que o rocambole fique dourado. Corte-o em fatias e sirva imediatamente.


Mais uma crise do fim do mundo

Épocas eleitorais, como sabemos, são sempre propícias a denúncias bombásticas que possam mudar o rumo dos acontecimentos. 

Estourou mais uma crise do fim do mundo, a dos grampos. O roteiro é sempre o mesmo: sai na “inVeja”, vai para o “Jornal Nacional” e depois ganha as manchetes de todos os jornais nos dias seguintes. 

A denúncia: alguém grampeou os telefones dos presidentes do STF e do Senado. Fato gravíssimo, sem dúvida, mas ninguém até agora respondeu a esta singela questão: alguém quem?

Segundo a revista, que os demais órgãos de imprensa rapidamente incorporaram como verdade, sem apurar mais nada que confirmasse a tese, foram agentes da Abin, quer dizer, do governo. Daí para mais uma crise do fim do mundo é um pulo.

Só neste ano, já tivemos três: a pandemia de dengue que assolava o País, o iminente apagão energético e o estouro da inflação. Contrariando as previsões da imprensa, no entanto, como aconteceu com o furacão Gustav, o mundo não acabou, nenhuma dessas desgraças assolou o Brasil. 

Na noite de segunda-feira, após passar o dia em tensas reuniões no Planalto com as maiores autoridades da República, o presidente Lula decidiu afastar a direção da Abin e determinou investigações da Polícia Federal, fez o que lhe cabia. Mas, até agora, não se avançou um milímetro naquilo que a “Veja” publicou no fim de semana baseada num informante anônimo, segundo ela, da própria Abin.

A “Folha” desta terça, que dedica manchete e várias páginas ao assunto, mobilizando repórteres e seus principais colunistas, elenca dez perguntas sem resposta sobre o caso. Abre a lista exatamente com esta: “Quem ordenou o grampo?”.

Deixo o jornal sobre a mesa do café, sem encontrar resposta, saio meio desanimado com o que acabei de ler, abro o computador na página do iG e parece que entrei em outro País.

Manchete da home do portal: “Produção industrial cresce 8,5% em julho”. Diz a nota que, “segundo o IBGE, a produção industrial completa uma seqüência de 25 meses de aumentos”. 

Logo abaixo, a segunda notícia mais importante do dia: “Porto Alegre, Recife e Salvador têm deflação em agosto, mostra FGV”. Ou seja, não só a inflação não explodiu na crise do fim do mundo anunciada poucas semanas atrás pelos nossos mais badalados comentaristas econômicos, pois é, e ainda por cima, agora, temos deflação. 

O leitor pode escolher com qual País ficar: o dos gabinetes oficiais, com sua interminável crise política, sempre esgueirando o fim do mundo, ou o do Brasil real, que a cada dia apresenta novos números de produção e consumo capazes de impressionar a imprensa do mundo todo, menos a daqui. 

Culpada ou inocente?

Juiz: Qual sua idade?
Velhinha: Tenho 86 anos.

Juiz: A senhora pode nos dizer com suas próprias palavras o que lhe
aconteceu no dia 1º de abril do ano passado???
Velhinha: Claro, doutor. Eu estava sentada no balanço de minha varanda, num
fim-de-tarde suave de verão, quando umjovem sorrateiramente senta-se ao meu
lado. 

Juiz: Você o conhecia?
Velhinha: Não, mas ele foi muito amigável...

Juiz: O que aconteceu depois?
Velhinha: Depois de um bate-papo delicioso, ele começou a acariciar minha
coxa.

Juiz: A senhora o deteve?   
Velhinha: Não.

Juiz: Por que não?
Velhinha: Foi agradável. Ninguém nunca mais havia feito isto comigo desde
que meu Ariovaldo faleceu, há 30 anos.

Juiz: O que aconteceu depois?
Velhinha: Acredito que pelo fato de não tê-lo detido, ele começou a
acariciar meus seios.

Juiz: A senhora o deteve então?
Velhinha: Mas claro que não, doutor...

Juiz: Por que não?
Velhinha: Porque, Meritíssimo, ele me fez sentir viva e excitada. Não me
sentia assim há anos!

Juiz: O que aconteceu depois?
Velhinha: Ora Sr. Juiz, o que poderia uma mulher de verdade, ardendo em
chamas, já de noitinha, diante de um jovem ávido por amor? Estávamos à sós,
e abrindo as pernas suavemente, disse-lhe: Me possua, rapaz!

Juiz: E ele a possuiu?
Velhinha: Não. Ele gritou: 1º de abriiiiiiiiiiiiiiiiillllllll! Foi aí que eu
dei um tiro no filho da puta!!

ELA É INOCENTE!
 

Aliados para que?

Com essa oposição o governo não precisa de aliados

por Paulo Moreira Leite 

Vamos combinar que o DEMO pode falar de crise institucional.

Seus pais e avós, que há 50 anos vestiam a camisa da UDN e depois da Arena do regime militar, conheceram várias.

Provocaram algumas, inclusive a maior delas, que foi o golpe de 64. Também ficaram bonzinhos no AI-5, quando as instituições foram esfrangalhadas, como disse um inesquecível editorial do Estadão.

Mas quando o PSDB e o PPS (a fatia mais larga do velho Partidão) dizem que o “ Brasil vive hoje uma situação de grave crise institucional “ estão praticando um tipo de baixa avaliação política que não combina com a formação acadêmica de boa parte de integrantes. Eles leram os clássicos, viveram situações graves e sabem o que é crise institucional. Não tem nada a ver com o Brasil hoje. É errado até falar de crise política.  A descoberta de que o ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo, foi grampeado é um episódio lamentável e grave. Confirma uma situação de baderna histórica dos serviços de informação que não mantém o governo informado, não ajudam a prevenir crises nem pequenos acidentes e, como se viu, até contribui para criá-las.  Mas é só.Em nota assinada pelas três siglas, se diz aquilo que não se prova e se defende aquilo que não é aceitável. A nota chega a sustentar que “a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN),” cometeu um atentado a democracia com a “quebra do sigilo telefônico dos presidentes do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional, além de diversos senadores.”  

A revista inVEJA escreve que divulgou uma “reprodução” da conversa mas não emprega o termo profissional mais preciso — “transcrição”. Escreve que recebeu a “reprodução” de um servidor do órgão, mas não sustenta que ele cumpria ordem de serviço.   Os grampos telefônicos são uma tragédia nacional. Ameaçam a democracia e desmoralizam a liberdade de cada um. Mas 72 horas depois da denúncia, o diretor geral da ABIN e seus principais assessores foram afastados temporariamente de seus cargos. Os delegados designados para apurar o caso já começaram a trabalhar. A reação da oposição é tão fora de medida que lembra aquele tipo de adversário que dispensa o governo do natural esforço de encontrar aliados.  

Pena de morte

Sob condições De uns tempos para cá, passei a ver com outros olhos a pena de morte, mas apenas em alguns casos pontuais. Ela começaria valendo – desde que o Poder Judiciário passasse por diversas mudanças, tornando-se menos falível – para advogados que recebem do INSS e não repassam aos aposentados; para prefeitos, secretários, governadores, vereadores, deputados e senadores, ministros e presidentes da República que desviam verbas públicas; por fim, apenando membros venais do Judiciário, que não merecem o nome de magistrados.
  • Você sabe por qual motivo os citados no tópico anterior são enterrados a uma profundidade de 3,6 metros e não a 1,80 metro? É porque, no fundo, eles são boa gente...

Impeachment Já KKKKKK

Se for confirmada a informação de que o presidente Lula recebia relatórios baseados em grampo, a crise é mais grave do que se imagina, segundo sustenta o deputado José Carlos Aleluia, vice-presidente nacional do DEMO. E considera que o grampo no telefone do presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, é "muito mais grave do que a declaração do marqueteiro Duda Mendonça de que recebia dinheiro de campanha no exterior", e que quase provocou o pedido de impeachment do presidente.

Estes covardes tucademos, PIG e cia não tem coragem de pedir o impeachment de Lula. Nem é  este o objetivo desta "crise, escândalo" fabricado pela inVeja.

O objetivo é: criar, encontrar "falhas, ilegalidades" na Operação Satiagraha para livrar a cara do DvD e sua quadrilha.

Contando é claro, com as "facilidades" do STF.

Waldick Soriano