Combate a corrupção

 Controladoria-Geral da União (CGU) criou uma "lista suja" de empresas que cometeram falhas em contratos com o governo, como desvios de dinheiro público em licitações, e fará a divulgação dos nomes dessas companhias para que elas fiquem fora de contratações com o poder público. São mais de mil empresas apenas no Estado de São Paulo e 491 empresas inadimplentes com o governo na Bahia. Os casos se multiplicam em todos os Estados e, por isso, a CGU quer um cadastro unificado dessas "companhias inidôneas".

A vedação para futuras contratações não valerá apenas para companhias que fazem negócios na esfera federal. A partir do momento em que a empresa for incluída na "lista suja", não poderá mais fazer contratos com governos estaduais e prefeituras.

"Nós defendemos a tese de que a companhia que for inidônea com o governo federal não pode contratar com nenhuma outra esfera de governo", disse o ministro da CGU, Jorge Hage, durante o Encontro Nacional de Combate à Lavagem de Dinheiro (Encla), em Salvador.

A lista será divulgada pela CGU em 9 de dezembro, Dia de Combate à Corrupção. Nela, haverá o nome da empresa e a irregularidade cometida. Segundo Hage, a empresa que se reabilitar será automaticamente retirada da lista, chamada tecnicamente de "Cadastro de Empresas Inidôneas". Ele prevê que muitas companhias deverão entrar na Justiça com pedidos de liminar para retirar o seu nome do cadastro.

O ministro explicou que a lista está sendo confeccionada a partir do conceito de empresa inidônea. "São empresas que cometem falhas graves, seja fraudando licitação ou descumprindo cláusulas contratuais", afirmou Hage. "Elas permanecerão no cadastro até quando durar a inidoneidade." Ou seja, para sair da "lista suja" a companhia deve pagar as suas dívidas com o governo, prestar adequadamente os serviços conforme estabelecido nos contratos com o poder público e, nos casos de condenação criminal, cumprir a pena até a plena reabilitação.

Hoje, o Ministério da Justiça deverá informar o nome das empresas que estão descumprindo as novas regras do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC). As empresas têm que garantir nos SACs o contato direto com o atendente como primeira opção no menu eletrônico por telefone, o tempo máximo para o atendimento deverá ser de 60 segundos e os SACs terão de prever o cancelamento dos serviços entre as primeiras opções aos consumidores.

A secretária de Direito Econômico, Mariana Tavares, afirmou que em todos os setores há pelo menos uma empresa que conseguiu seguir todas as normas do novo SAC. Isso fez Mariana concluir que não há desculpas para as empresas não terem se adequado em tempo hábil às novas medidas. "Algumas empresas alegaram dificuldades técnicas para implementar as novas regras, mas pudemos notar que pelo menos uma companhia cumpriu as normas em cada setor", disse a secretária. Houve um prazo de 120 dias para a adequação.

A SDE pretende divulgar primeiro o nome das empresas que estão cumprindo as regras como forma de beneficiá-las junto aos consumidores. A idéia é que os consumidores possam fazer consultas para verificar qual empresa cumpre as normas do SAC. A punição para a empresa que descumpri-las pode chegar a R$ 3 milhões por processo instaurado.

Juliano Basile
Comentário:

Vocês vão ver, o judiciário conceder liminares e mais liminares a favor destas empresas. E pior, dá ganhos de causa a elas e fazer o Estado pagar elos danos causados. Anote.

Agora o SPC divulgar os nomes de pessoas inadimplentes é absolutamente legal.

Não merecemos o judiciário que temos. 

Os vícios de cada um - réplica

Ilmo Sr. 
A. Capibaribe Neto

Peço desculpas por te-lo tratado por Capiba. É que depois de tanto tempo lendo-o confundi admiração com intimidade, perdão.

Também " sou muito tímido para aplausos e elogio". Gosto da crítica porque me faz olhar-se no espelho.

Reafirmo que sinto dó de qualquer ser humano, não "porque ele é bonitinho, só porque é da Globo", mas porque é um ser humano que precisa de ajuda.

Tenha dó das vítimas da impunidade, da violência, da insegurança, dos que são atacados diariamente pelos bandidos e filhos dos bandidos que ficam à margem das avenidas e promovem arrastões que aterrorizam e apavoram cidadãos pacatos

Tenho dó de quem fica do outro lado dos canos dos revólveres, das pontas de faca, das ameaças dos seqüestros relâmpagos e das execuções que cobram dívidas para com o tráfico. 

Tenho dó das pessoas que padecem por conta da impunidade, da lerdeza ou conivência de uma Justiça falha, oportunista e cheia de hermenêuticas coniventes e ações protelatórias, isso para não falar dos polpudos ´habeas corpus´ que campeiam soltos por aí. 

Tenho pena desses. 

Se eu pudesse, não seria a palmatória do mundo, seria bem mais, seria o carcereiro de um Nardoni desses, do assassino da Eloá, dos estupradores de crianças indefesas, violentadas e deixadas em malas ou largadas aos pedaços pelos caminhos da violência. 

É que prezo tanto a liberdade que considero a falta dela, maior punição.

Não acho que gostar de rir, de fazer rir os amigos, de sadia molecagem e de fazer mil brindes com copos de cerveja, doses de cachaça e depois ir embora a pé ou de carona curtir ressaca com a consciência limpa de que, afora as molecagens alegres que fiz, mantenho-se  íntegro, respeito a pessoa humana, seja fraqueza.

Não estou pasmo com a hipocrisia da sociedade que é cúmplice da bandidagem dos grandes.

Não estou pasmo com a sociedade que é cúmplice das milhares de mortes e de feridos causados pela bebida e pelo cigarro. É legal.

Depois de ler sua crônica de hoje me olhei por bastante tempo no espelho, perguntei a familiares, amigos e conhecidos  se "certinho" era um termo que me enquadrava bem e...Ilmo, definitivamente "certinho" não se aplica a mim. Talvez porque não faça mil brindes com taças de bons vinhos. 

Quem sabe se um dia isso acontecer eu me sinta cúmplice e fique pasmo com a solidariedade de outras pessoas com dependentes de drogas ilegais.

O enigma


O carro do Tó pifou enquanto ele passava por um lindo mosteiro.
O Tó bateu à porta do mosteiro
Um monge atendeu-o, o Tó contou o que se tinha passado com o carro, e o monge convida-o para passar a noite.
Os monges ofereceram-lhe um ótimo jantar e depois encaminharam-no para um pequeno quarto, onde ele iria dormir.
O Tó agradeceu e dormiu serenamente até ser acordado por um estranho mas bonito som.
Na manhã seguinte, enquanto os monges lhe reparavam o carro, o Tó perguntou que som era aquele que o tinha acordado.
- Lamentamos, disse o monge.
"Não lhe podemos dizer o porquê do som. Você não é monge."
O Tó ficou desapontado, agradeceu aos monges e foi embora bastante curioso.
Alguns anos mais tarde, o Tó passava novamente em frente ao mosteiro.
Parou e foi pedir aos monges se podia passar ali a noite, já que tinha sido tão bem tratado da última vez que lá estivera.
Os monges concordaram e ele lá ficou.
De madrugada, ele ouve de novo o tal som estranho e lindo.
Na manhã seguinte, pediu aos monges para lhe explicarem o som.
Mas os monges deram-lhe a mesma resposta.
- "Lamentamos. Não lhe podemos falar acerca do som. Você não é monge"
Então a curiosidade transformou-se em obsessão.
Ele decidiu desistir de tudo e tornar-se monge, porque era a única maneira de desvendar aquele mistério.
Então ele informa os monges da sua decisão e começou a longa e difícil tarefa de se tornar monge.
17 anos depois, Tó era finalmente um verdadeiro membro da ordem.
Quando a celebração acabou, ele rapidamente dirigiu-se ao líder da ordem, e perguntou pelo som.
Silenciosamente, o velho monge conduz o Tó a uma enorme porta de madeira 
Abriu a porta com uma chave de ouro; essa porta conduziu a uma 2ª porta, esta de prata; depois uma 3ª de ouro; e  depois a 4ª, de brilhantes; a 5ª de pérolas; a 6ª de diamantes; a 7ª de safiras; a 8ª de esmeraldas; a 9ª de rubis; a 10ª, novamente de ouro; a 11ª, novamente de prata;
Até que chegou à 12ª porta, esta de madeira normal.
A cara do Tó encheu-se de lágrimas de alegria assim que viu a origem de tal lindo e misterioso som que ele ouvira tantas vezes . . .
Nunca tinha sentido uma coisa assim . .
Era uma sensação indiscritivel . .
Durante toda a vida dele tinha esperado por aquele momento.
Mas não posso dizer o que era.
VOCÊ TAMBÉM NÃO É MONGE ! ! ! . .

O poder da oração

Uma pobre senhora, com visível ar de sofrimento estampado no rosto, entrou num armazém, se aproximou do proprietário conhecido pelo seu jeito grosseiro, e lhe pediu fiado alguns mantimentos.

Ela explicou que o seu marido estava muito doente e não podia trabalhar e que tinha sete filhos para alimentar.

O dono do armazém zombou dela e pediu que se retirasse do seu estabelecimento

Pensando na necessidade da sua família ela implorou: 

- "Por favor senhor, eu lhe darei o dinheiro assim que eu tiver...".  

Ele lhe respondeu que ela não tinha crédito e nem conta na sua loja.

Em pé no balcão ao lado, um freguês que assistia a conversa entre os dois se aproximou do dono do armazém e lhe disse que ele deveria dar o que aquela mulher necessitava para a sua família, por sua conta.  

Então o comerciante falou meio relutante  
      para a pobre mulher:

- "Você tem uma lista de mantimentos?"  

      - "Sim", respondeu ela.  

      - "Muito bem, coloque a sua lista na balança e o quanto ela pesar, eu lhe darei em mantimentos"!

      A pobre mulher hesitou por uns instantes e com a cabeça curvada, retirou da bolsa um pedaço de papel, escreveu alguma coisa e o depositou suavemente na balança.

Os três ficaram admirados quando o prato da  
      balança com o papel desceu e  
      permaneceu embaixo. 
 

Completamente pasmado com o marcador  
      da balança, o comerciante virou-se lentamente  
      para o seu freguês e comentou contrariado:

      - "Eu não posso acreditar!".   

O freguês sorriu e o homem começou a colocar os mantimentos no outro prato da balança.Como a escala da balança não equilibrava, ele continuou colocando mais e mais mantimentos até não caber mais nada.

 O comerciante ficou parado ali por uns instantes olhando para a balança, tentando entender o que havia acontecido...

Ele pegou o pedaço de papel e ficou espantado, pois não era uma lista de compras e sim uma oração que dizia:

"Meu Senhor, o Senhor conhece as minhas necessidades e eu estou deixando isto em Suas mãos..."

O homem deu as mercadorias para a pobre mulher no mais completo silêncio, que agradeceu e deixou o armazém.

O freguês pagou a conta e disse:  

      - "Valeu cada centavo.." 

      Só Deus sabe o quanto pesa uma oração...

Quando você receber esta mensagem, faça uma oração, peça a Deus por seus sofrimentos, por suas necessidades, pela falta de um emprego, por uma pessoa especial doente, por alguma enfermidade, e se não tiver nada a pedir, agradeça pelas bênçãos que recebemos todos os dias. É só isso o que você deve fazer.

Se DEUS falou ao seu coração, abençoe alguém, enviando-lhe esta fantástica lição!

Não existe impossível para DEUS!  

ELE DIZ:  

- "EU SUPRIREI TODAS AS SUAS NECESSIDADES"  
      (Filipenses 4:19).  
 

Jamais desista daquilo que você realmente quer. 

      A pessoa que tem grandes sonhos é mais forte do que aquela que possui todos os fatos"

O ateu Briguilino não tem nada a pedir. Tem muito a agradecer, e agradece diariamente ao São Briguilino.

Bom domingo e felicidades a todos...

A corja não tem limites

Máquina pesada


Da coluna Painel: 

Pode-se debater se a Petrobras está ou não descapitalizada, mas é consenso que os gastos da empresa com a folha de pagamento explodiram no governo Lula. Desde 2003, foram acrescentados a seus quadros 20 mil funcionários, um salto de 56%. De janeiro a outubro deste ano, houve 4.737 novas contratações. 
Em 2007, a despesa salarial chegou a R$ 8,7 bilhões, um crescimento de 19% em relação ao ano anterior. Isso resulta, além do inchaço, de um novo plano de cargos e de aumentos. A diretoria da Petrobras tem uma simpatia natural por demandas salariais. O responsável pela gerência de recursos humanos, Diego Hernandes, é egresso do movimento sindical.

Quando a gente lê uma coisa desta dá para não ficar irritado, enojado? 
Dá para não afirmar que o sujeito que escreveu isto não é um piguista tucademo?

Sinceramente, chamar esta gentalha de corja é um elogio.

FHCs - farsantes, hipocritas, canalhas - é mais adequado.

FHCsssssssssssssssssssssssssssssss!!!!

O editorialista do Estadão voltou das férias

O editorial do Restadão  (A Petrobrás deve respostas):


O espanto foi justificado, também, pelo fato de a Petrobrás ser uma empresa com ações cotadas no exterior e com acesso fácil, pelo menos até agora, ao mercado financeiro internacional. Em condições normais, não precisaria, portanto, concorrer com empresas nacionais - e, mais que isso, com empresas muito menores - na busca de empréstimos concedidos no mercado interno, especialmente de recursos destinados ao capital de giro, hoje muito escasso e muito caro para a maior parte das companhias.

O editorial, como sempre muito bem escrito, trata da polêmica sobre o empréstimo da Caixa Econômica Federal (CEF) à Petrobrás. Aliás, eu gostei de o Estadão ter escrito "Petrobrás" assim, com acento. Mas vamos ao que interessa. 
Diz o editorialista que a empresa petrolífera estatal (graças a Deus!) tem "acesso fácil" ao mercado financeiro internacional. E que, "em condições normais", não precisaria portanto "concorrer com empresas nacionais na busca de empréstimos concedidos no mercado interno". 
Pois eu tenho uma notícia exclusiva para o editorialista do Estadão. É um verdadeiro furo. Eu revelo agora a ele -e talvez ao país- que as condições do mercado financeiro internacional não têm sido "normais" nos últimos tempos. 
Há uma certa escassez de crédito e a situação das bolsas de valores não é exatamente propícia para operações de capitalização. Talvez o escriba esteja voltando de férias agora e tenha ficado meio desconectado. Mas isso não é problema. Ele pode acessar o excelente site www.estadao.com.br/economia e vai obter ali toda a informação necessária para ficar por dentro de como anda o mundo. 
É interessante a polêmica sobre o assunto. 
O que a Petrobrás fez? Como a empresa não deseja (ainda bem!) cortar investimentos, ela foi buscar recursos no mercado para pagar obrigações de curto prazo. E como os bancos privados brasileiros estão sentados cada um na sua pocinha de liquidez, sonegando à sociedade o dinheiro liberado pelo Banco Central, a Petrobrás recorreu ao setor bancário estatal. 
Parabéns à Petrobrás, por resistir às pressões, por não cortar investimentos. E parabéns à CEF, e ao Banco do Brasil, por ajudarem. 
Aliás, banco estatal existe para isso mesmo. Mas teve gente que não gostou. Como por exemplo o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE)
Então já sabemos como seria a coisa num eventual governo em que o senador desse as cartas. Sobreveio uma gravíssima crise financeira internacional, com o derretimento do mercado de capitais e o colapso dos mecanismos normais de crédito. Uma empresa estatal de papel estratégico como a Petrobrás precisa de dinheiro para não ter que parar investimentos
Numa situação assim, um eventual governo Tasso, pelo visto, mandaria a Petrobrás se virar com os bancos privados. Para aprender a não ser teimosa. Quem mandou querer investir em época de crise? 
Melhor seria, segundo essa visão, que a estatal se concentrasse exclusivamente em fazer caixa, ainda que isso pudesse ajudar a empurrar a economia brasileira para a recessão. Sabe como é, em primeiro lugar o acionista de Wall Street, depois o interesse brasileiro. 
Trata-se de uma visão que hoje em dia não dá mais ibope nem nos Estados Unidos. Onde aliás fica Wall Street.
 E você, acha o quê? 
É um bom debate, ainda que sem conseqüências práticas. 
Se eu bem conheço os presidenciáveis do PSDB (e eu posso dizer que os conheço razoavelmente), se fossem eles no governo teriam feito a mesma coisa. 
Assim como Ciro Gomes (PSB), conterrâneo e aliado do senador. Todos teriam mandado a CEF e o BB emprestarem o dinheiro para a Petrobrás. 
Daí por que o debate tem algo de inútil. 
O empréstimo está feito. 
E qualquer que seja o próximo governo é bastante provável que o hoje senador Tasso Jereissati vá mandar muito pouco nele. 
E boa volta ao trabalho ao colega editorialista do Estadão.

Os vícios de cada um

A crônica da semana passada teve lá a sua repercussão. Aplausos de um lado, crítica do outro e quando uso ´crítica´ no singular é porque recebi apenas uma, de um querido leitor que se apossou da intimidade de me tratar por ´Capiba´, mas cujo nome fica apenas comigo. Sou muito tímido para aplausos e elogios. Gosto das críticas, porque elas merecem uma resposta, uma réplica, uma tréplica e então, vamos lá. ´Joe´ comentou exatamente assim: ´Capiba, você já foi viciado? Provavelmente, não, por isso julga os outros com tanta ´autoridade´. Tanto quanto sinto dó de qualquer ser humano que seja viciado, também sinto dó de pessoas que querem ser a palmatória do mundo. Aproveite o domingo e dê uma olhada mais caprichada em você no espelho e talvez consiga ver que também tem alguma fraqueza. Felicidade, ´Joe´, de Iguatu, com nome completo, ´nick´, telefone, etc. Vamos por partes: não sou juiz, não estou condenando, estou apenas pasmo com a solidariedade que se dá, de público, a um cúmplice da bandidagem, só porque ele é bonitinho, só porque é da Globo. Sugiro que você tenha dó das vítimas da impunidade, da violência, da insegurança, dos que são atacados diariamente pelos bandidos e filhos dos bandidos que ficam à margem das avenidas e promovem arrastões que aterrorizam e apavoram cidadãos pacatos. Sugiro que você tenha dó de quem fica do outro lado dos canos dos revólveres, das pontas de faca, das ameaças dos seqüestros relâmpagos e das execuções que cobram dívidas para com o tráfico. Tenha dó das pessoas que padecem por conta da impunidade, da lerdeza ou conivência de uma Justiça falha, oportunista e cheia de hermenêuticas coniventes e ações protelatórias, isso para não falar dos polpudos ´habeas corpus´ que campeiam soltos por aí. Tenha pena desses, Joe. Se eu pudesse, Joe, não seria a palmatória do mundo, seria bem mais, seria o carrasco de um Nardoni desses, do assassino da Eloá, dos estupradores de crianças indefesas, violentadas e deixadas em malas ou largadas aos pedaços pelos caminhos da violência. E por fim, Joe, eu tenho cá as minhas fraquezas: gosto de rir, de fazer rir meus amigos, de sadia molecagem e de fazer mil brindes com esses amigos com taças de bons vinhos, mas quando bebo, Joe, pego um táxi ou uma carona e vou embora curtir a minha ressaca e com a consciência limpa de que, afora as molecagens alegres que faço, mantenho íntegro o meu respeito pela pessoa humana, inclusive, Joe, por você que se arvora de ´certinho´ para dar lição de moral. Olhe-se você no espelho, Joe!

Vamos por partes: não sou juiz, não estou condenando, estou apenas pasmo com a solidariedade que se dá, de público, a um cúmplice da bandidagem, só porque ele é bonitinho, só porque é da Globo. Sugiro que você tenha dó das vítimas da impunidade, da violência, da insegurança, dos que são atacados diariamente pelos bandidos e filhos dos bandidos que ficam à margem das avenidas e promovem arrastões que aterrorizam e apavoram cidadãos pacatos.