A receita tucademo para crise

A receita tucana para a crise" é título do meu artigo desta semana publicado no Jornal do Brasil ontem e, a partir de hoje, em vários jornais do país e inserido aqui nesse site na seção Artigos do Zé. Nele eu questiono os caminhos apontados por economistas renomados do PSDB para enfrentar a crise financeira e econômica internacional.

Para economistas ex-ministros de FHC e apoiadores do tucanato, agora é hora de cortar gastos e nada de expansão do crédito. Consideram que o Brasil deve se resignar a simplesmente frear o crescimento. Ou seja, mantêm a postura de sempre, e continuam na contramão da história, com seus dogmas e interesses financeiro-rentistas, como comento nesse artigo.

Já o governo, no caminho certo para combater a crise e manter o crescimento, está reduzindo impostos, estimulando investimentos – como com a dotação de R$ 110 bilhões para o BNDES em 2009, o aumento dos investimentos públicos em 0,5% do PIB e sustentação das obras do PAC e das estatais.

É hora, sim, de expandir o crédito, garantir liquidez, reduzir impostos e investir em setores como habitação, construção civil e infra-estrutura. É o único jeito de afastar o fantasma do desemprego e sustentar o crescimento em todo o país. Por isso, amigos internautas, vamos refletir sobre as medidas de enfrentamento adotadas pelo governo.  Leiam "A receita tucana para a crise" e enviem seus comentários.

Precisa traduzir?

A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) tem um trecho revelador. Do estadao.com.br:
    Mesmo admitindo que o País enfrenta a "interrupção do ciclo de expansão industrial", [que] a produção de bens de capital "perdeu dinamismo", [que] a criação de empregos formais também desacelerou e a balança comercial "perdeu vigor", o Banco Central manteve a taxa Selic em 13,75% na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da semana passada por não sentir segurança quanto à trajetória da inflação. A ata do Copom, divulgada ontem, mostra que o BC não aceitou se desviar da estratégia preventiva e não desistiu de trabalhar para que a inflação não estoure o teto da meta deste ano, 6,5% - o centro da meta é 4,5%, batalha já perdida.
Leia a reportagem. Mas por que o Copom está "inseguro" quanto à inflação?
    Ao ficar claro que a manutenção da Selic foi uma decisão construída numa reunião de quatro horas, na semana passada, o Copom disse que prevaleceu a idéia de que "o ambiente macroeconômico continua cercado de grande incerteza". Um dos argumentos desenvolvidos com mais detalhes na ata do Copom é uma comparação entre as "economias maduras" e as "economias emergentes", como a do Brasil. "Nas economias maduras, onde a ancoragem das expectativas da inflação é mais forte", a recessão "reduz rapidamente" as pressões inflacionárias, diz a ata. "Já nas economias emergentes, onde os efeitos secundários da elevação dos preços de matérias-primas sobre os preços ao consumidor e as pressões da demanda aquecida sobre a capacidade de expansão da oferta vinham sendo mais intensos, as pressões inflacionárias têm maior persistência."
O negrito em "vinham" é meu. A ata do Copom tem cheiro de fraude. Os diretores do BC explicam que "nas economias emergentes (...) os efeitos secundários da elevação dos preços de matérias-primas sobre os preços ao consumidor e as pressões da demanda aquecida sobre a capacidade de expansão da oferta vinham sendo mais intensos (...)". É a justificativa do Copom para não baixar a taxa de juros. Ora, o que é "vinham"? É o pretérito imperfeito do indicativo do verbo "vir". Se houvesse risco real, a palavra não seria "vinham", seria "vêm". Em vez do pretérito imperfeito, viria o perfeito. Elevação de preços de matérias primas? Mostrem-me um, só um economista que assine hoje embaixo de previsões sobre riscos reais de subida explosiva de preços de commodities. O barril de petróleo, por exemplo, já caiu mais de dois terços. Tanto que a Opep corre para cortar a produção. Outro fato que a ata do Copom trata no pretérito imperfeito são "as pressões da demanda aquecida". Tem mesmo que ser "vinham", porque demanda aquecida é outra coisa que não existe mais. Basta dar uma olhada no noticiário. Insisto: a ata do Copom tem cheiro de fraude. Justificam-se os juros daqui para adiante com base numa realidade que ficou para trás, como mostram as próprias escolhas verbais da diretoria do Copom. O uso do verbo "vir" no pretérito imperfeito é o rabo do gato deixado de fora quando o gato tenta se esconder (a comparação com o bichano não é original neste blog). Bem, há diversas explicações sobre as recentes atitudes do Copom. Uma é política. Outra é econômica. O Banco Central não pode dizer, mas teme que a redução dos juros, essencial para injetar oxigênio na economia e desafogar os gastos públicos, possa conduzir o país a uma crise cambial. A uma fuga de dólares. À queima de reservas. O que empurraria o Brasil para algum tipo de retenção forçada do capital externo que aqui ingressou. Nada a ver com a inflação, já que repassar aumentos passados a preços futuros numa economia que recua é nonsense. E há uma terceira possível explicação, inspirada na coluna que Paul Krugman escreve hoje no The New York Times a propósito do escândalo Madoff (The Madoff economy), refletindo sobre os efeitos nefastos da hegemonia do capital financeiro sobre o conjunto da sociedade:
    At the crudest level, Wall Street’s ill-gotten gains corrupted and continue to corrupt politics, in a nicely bipartisan way. From Bush administration officials like Christopher Cox, chairman of the Securities and Exchange Commission, who looked the other way as evidence of financial fraud mounted, to Democrats who still haven’t closed the outrageous tax loophole that benefits executives at hedge funds and private equity firms (hello, Senator Schumer), politicians have walked when money talked.
O dinheiro, como uma espécie de flautista de Hamelin (outra comparação não original) dos políticos. O Banco Central pode fazer o que quer porque se autonomizou em relação à política, ganhando ele próprio um viés (êta palavrinha maldita) político. E os políticos que poderiam enquadrá-lo? Bem, talvez "politicians have walked when money talked". Precisa traduzir? E leia mais n'O Hermenauta.

Recruta alemão

Com juros zerados nos EUA, perto de zero na Europa e nada além de 3% ao ano na Argentina, no México ou na China, fica ainda mais difícil deglutir a teimosia do Banco Central do Brasil, o medroso, em manter a taxa básica de referência dos juros bancários no Everest de 13,75% ao ano. Não vale a desculpa, ncluída agora em sua ata, que chegou a pensar num corte de 0,25 ponto.

Com projeção do mercado financeiro para 13,50% na média de toda a travessia de 2009. Ou seja: o BC está na mesma situação daquele famoso recruta alemão; o único com passo certo no batalhão. Ou, se prefere, a teoria monetária do Brasil, em oposição à teoria monetária do mundo, corresponde, na física aplica a uma lei da gravidade do Brasil no reverso da lei da gravidade do mundo: lá fora, você larga a maçã e ela cai. Aqui, você larga a maçã e ela voa. Palavra do BC. 

Nesta quinta-feira, até a Turquia, companheira do Brasil nesse quesito, cortou sua taxa em 1,25 ponto - mais até que o esperado pelo mercado (0,50 no máximo), para 15% ao ano - e a taxa real é bem menor.

Quer dizer: na política dos juros, um dos dois está cientificamente errado - ou o Brasil ou o mundo.
Nem o Brasil nem o mundo estão errados. São as raposas do BC que estão enchendo a pança dos seus patrões - os ogiotas nacionais e internacionais -.

Está sob investigação a futura primeira-dama do Recife

Do blog de Jamildo:

A esposa do prefeito eleito João da Costa (PT) vem a ser ex-diretora Administrativa e Financeira da Secretaria de Educação do Recife, e está sob investigação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), conforme noticiou nesta manhã o JC OnLine.
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Marília Lucinda Santana de Siqueira Bezerra, junto a secretária Maria Luiza Aléssio, outros três funcionários e mais 14 construtoras, foram considerados responsáveis por fraudes no pagamento de obras inacabadas e fracionamento ilegal de despesas na Secretaria.
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A futura primeira-dama do Recife, e os demais responsabilizados, podem ser condenados à perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, pagamento de multa civil equivalente a cem vezes o valor da remuneração recebida.
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No total, são 15 ações que promotores ingressaram contra irregularidades nas licitações para reforma de escolas municipais. O prejuízo ao município do Recife chega a mais de R$ 2 milhões, segundo informações do Ministério Público.
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As irregularidades foram comprovadas em 239 notas de empenho emitidas com dispensa de licitação para reforma de 195 escolas, no valor total de R$ 2.010.921,14. As despesas foram feitas de forma fracionada, fazendo com que o valor de cada serviço ficasse abaixo do exigido para realização da licitação.
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Outro problema levantado foi o pagamento de R$ 134 mil por serviços não realizados em 12 escolas e outros R$ 82 mil por serviços inacabados em sete escolas.
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Todo o dia aparece mais uma falcatrua do PT. É impressionante. O partido do governo mais corrupto do Brasil não deixa passar nem dinheiro para educação.
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Não é sem motivo que o torneiro mecânico que se tornou presidente está tão rico. Quando é que um torneiro mecânico trabalhando honestamente vai conseguir um patrimônio tão grande?
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NUNCA

Flexibilizar juros

No instante que "empresários" falam novamente em "flexibilizar a CLT" para garantir empregos, o governo federal deveria enviar ao congresso uma medida provisoria ou seja lá o que for com o seguinte teor:
  1. As empresas que contratarem funcionários em 2009 terão financiamento dos bancos oficiais com juros menores.
  2. As empresas que demitirem funcionários no ano de 2009 - para cortar custos - terão também cortados o financiamento dos bancos oficiais.
  1. Que se virem com os juros muy camarada da iniciativa privada, não é mesmo liberais?

E agora tucademos, piguistas e cia?

A Câmara dos Deputados da Colômbia aprovou o projeto de referendo para dar o terceiro mandato ao presidente do país, Álvaro Uribe, a partir de 2014.

O projeto foi aprovado só pela bancada governista porque a oposição retirou-se do plenário, após o governo convocar a sessão extraordinária para deliberar sobre a matéria quando faltava apenas vinte minutos para o início do recesso legislativo de final de ano.

Uribe nega apoiar a proposta, mas a oposição o acusa de manobrar nos bastidores por sua aprovação, e vocês, leitores deste blog, acompanharam porque falei várias vezes a respeito, que o presidente colombiano passou todo o seu atual mandato concentrado em articulações para conseguir essa reeleição.

No governo Uribe, mais da metade dos parlamentares que integram sua base de apoio, e até ministro, ex-ministros e parentes do presidente foram processados pela justiça - vários foram presos - por ligações com os paramilitares, o crime organizado e o narcotráfico. Teriam ligações agora, ou tiveram suas campanhas eleitorais financiadas pelo narcotráfico e o crime organizado.

Quem diria, nada como um dia após o outro! Nossa mídia e a da América Latina só dão essa notícia - quando dão - em notinhas, e em pé de páginas. Mas e agora? Vão pegar no pé, infernizar, condenar Álvaro Uribe por um terceiro mandato, como fazem com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez?

O terrorismo da mídia

Nem mesmo Freud explicaria o ódio a Lula

Por Otaciel de Oliveira Melo

O que o PIG - sigla criada no blog Conversa Afiada por Paulo Henrique Amorim e que significa Partido da Imprensa Golpista - ainda não entendeu ou não quer aceitar de forma alguma é o fato de Lula ser, na qualidade de político e Presidente da República, o maior fenômeno de comunicação de massa de todos os tempos. E onde está o segredo? Simples: Lula fala na linguagem do povo e com muita sinceridade. Por isso, inspira (e transpira) confiança. E também por isso o homem se apresenta como massa fermentada de bolo: quanto mais os adversários batem mais ele incha nas pesquisas que avaliam seu governo.

No momento o PIG insiste que o Brasil vai sofrer terrivelmente as conseqüências da atual crise econômico-financeira gerada nos Estados Unidos. E acha que Lula deveria gritar FOGO, O BRASIL VAI ARDER EM CHAMAS! No passado recente, o PIG nos aterrorizou com diversas crises: com a do apagão elétrico (os reservatórios voltaram a encher), com a da febre amarela (algumas pessoas morreram porque tomaram dose dupla de vacina) e com a do "causaéreo" (em todo lugar do mundo avião atrasa, mas aqui Lula foi responsabilizado inclusive pelo acidente da TAM), para ficar nos exemplos mais conspícuos de terrorismo midiático. Agora, o PIG torce escancaradamente para o Brasil quebrar. Que masoquismo! O grande crime de Lula, hoje, seria o de aconselhar à população a continuar comprando o necessário. Como viver sem o necessário?

Um dia desses apareceu um senhor na televisão contestando Lula porque este tinha dito que os brasileiros iam ter um excelente Natal (em termos de consumo, claro) este ano; o sujeito tinha saído de uma missa (salvo engano), mas cuspia labaredas de um ódio em todas as direções ao questionar a declaração de um Natal farto.

São numerosos e freqüentes os exemplos dessas manifestações iracundas contra um governo que conta com a aprovação de 78% da população brasileirade todas as classes sociais. A elas são dadas um destaque especial pela mídia tupiniquim. Elas ganham espaço nas rodas de samba dos programas de televisão, nas declarações de pessoas “letradas”, nos editoriais de jornais, nos artigos escritos pelos membros da comunidade do PIG, enfim, em quase toda mídia verde-amarela. Tais declarações, muitas vezes textos, raramente são questionadas e na maioria das vezes fica tudo por isso mesmo.

Vejamos mais dois exemplos de como isto funciona. O primeiro exemplo é seguido pelos meus comentários, em itálico.

O Senhor Clóvis Rossi (CR) é articulista do jornal a Folha de São Paulo.

Em 07 de dezembro do corrente ano ele escreveu o texto se encontra abaixo, o qual foi reproduzido pelo blog Vi o Mundo, do jornalista Luiz Carlos
Azenha. O título da matéria é “prefiro o Lula”. Vejam o que aquele Senhor escreveu.

“Não são nada razoáveis as críticas de analistas ouvidos por esta Folha a propósito do otimismo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Primeiro, porque faz parte do instinto básico de Lula. Quando ele ainda era oposicionista, queixou-se mais de uma vez a amigo comum do que ele considerava pessimismo meu (não é pessimismo, é realismo, mas não interessa)”.

“Se lamentava o pessimismo quando estava na oposição e não ganhava eleição, agora que ganha e bate recordes de popularidade, só pode ser superotimista.”

Isso mostra que Lula é coerente e que continua achando o CR super pessimista, não é mesmo? Ao mesmo tempo o articulista reconhece a popularidade do Presidente. Até parece que CR tem um mínimo de simpatia pelo Lula, não é verdade? Aliás, o título do artigo é “Prefiro Lula”, e daqui a pouco vamos esclarecer com quem ele o está comparando.

“Em segundo lugar, se o presidente diz "nosfu", o país infarta, claro. Discutir se "sifu" é expressão adequada ou não à "majestade do cargo" é irrelevante. Em terceiro lugar, governantes -e não apenas o do Brasil - têm hoje mais a função de animadores de auditório do que de administradores, quando resolvem seguir o modelo quase único pró-mercado”.

Por que o país enfarta? Porque “nosfu”, ao contrário de “sífu” (termo pronunciado por Lula para esconder um palavrão), abrange todo o povo brasileiro. Ou seja, a crise é grave e Lula estaria a esconder do povo brasileiro a gravidade da situação. E disse ainda mais CR: teriam a função de animadores de auditório aqueles administradores que resolvem seguir o modelo quase único pró-mercado. Ou seja, tanto faz Lula como um Chacrinha qualquer da vida, no final tudo dá no mesmo. Ou melhor: tanto faz Lula como FHC, ou Serra. Entenderam? E eu pergunto: por acaso Lula disse alguma vez que vivemos num país socialista? Ou será que CR não entende como funciona o capitalismo? Será que ele é um comunista enrustido? Olha, minha gente, o mercado funciona assim: é preciso fabricar para vender, é preciso comprar para manter o emprego de quem fabrica.

E continua o insigne articulista:

“Tanto é assim que a ministra Dilma Rousseff teve o seu momento-verdade anteontem ao dizer: "O governo não pode legislar sobre empregos. Não podemos baixar uma medida provisória dizendo: "Fique o emprego como está'".

“Pois é, se não pode manter o emprego, tampouco pode manter o poder aquisitivo dos salários, que é afinal o que de fato conta. Resta, pois, animar o público, no que está tendo o mais absoluto êxito, a ponto de 78% dos brasileiros acreditarem que sua vida vai melhorar no ano que vem, o que contraria as previsões de 11 de cada 10 economistas”.

Se a Ministra Dilma teve o seu momento de verdade anteontem, significa dizer que ela mente na maioria das vezes? Ou será que CR já se convenceu
que Lula governará até o final do mandato e já está trabalhando para detonar a candidatura Dilma no nascedouro? Em que país capitalista do
mundo o governo pode obrigar a iniciativa privada a manter o emprego dos trabalhadores? O máximo que um governo pode fazer é estimular o funcionamento da economia de mercado, e isto a equipe do governo Lula está procurando fazer. Pode também (e deve) aumentar em número, valor e prazo o seguro desemprego. Além disso, Lula não vem dizendo para os 78% dos brasileiros que o apóiam que no próximo ano a coisa vai melhorar. O que o governo Lula tem dito é que a espera que o Brasil seja, no próximo ano, um dos países menos afetados pela crise, como de fato tem ocorrido até agora.

Por último, e em contradição com seu penúltimo parágrafo, RC cita esta pérola de reconhecimento da ignorância dos economistas por um economista:
“Vai ver que esses 78% sabem de uma frase cáustica do também economista Roberto Campos (1917-2001), que me foi enviada pelo leitor Arnaldo Risemberg: "Há três maneiras de o homem conhecer a ruína: a mais rápida é pelo jogo; a mais agradável é com as mulheres; a mais segura é seguindo os
conselhos de um economista".

Aqui o articulista goza da propalada ignorância do povo brasileiro, que seria “estúpido” por não decorar frases de efeito como a de Roberto Campos e, acrescento, por não dar o mínimo de atenção aos grandes jornais do chamado sul maravilha. Concordo em parte com a frase anteriormente citada: quem tinha ou comprou ações de empresas nas bolsas de valores no ano de 2008 sabe do que estou falando. Principalmente aqueles que tomaram decisões erradas levando em consideração os comentários dos economistas oficiais do PIG. Parece-me que o problema de CR com relação ao Lula é que o Presidente andou chamando de imbecis aqueles que torcem contra o Brasil.

Tudo indica que o articulista vestiu a carapuça.