Taxa de juros flutuante
Investimentos estrangeiros bate recorde
Os investimentos estrangeiros no setor produtivo do país registraram em 2008 o valor inédito de US$ 45,06 bilhões. O resultado supera o recorde anterior, de 2007 (US$ 34,5 bilhões).
Esse é o melhor resultado da série histórica do Banco Central, iniciada em 1947. A previsão do BC para este ano é de investimentos no valor de US$ 30 bilhões.
“O investidor estrangeiro tem uma visão de longo prazo e vislumbra uma melhora no futuro”, diz o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes.
O resultado superou em US$ 5 bilhões a previsão do BC para 2008 e foi impulsionado pelo resultado de dezembro. No mês passado, os investimentos estrangeiros somaram US$ 8,1 bilhões, o melhor resultado desde junho de 2007, quando foram de US$ 10,3 bilhões.
“Nesse mês de dezembro, nós tivemos uma operação no setor de mineração da ordem de US$ 3 bilhões, resultado de venda de uma parte de um empreendimento. A empresa que vendeu essa participação aplicou isso em sua filial no exterior”, afirmou Altamir.
Um consórcio de siderúrgicas sul-coreanas e japonesas comprou 40% da Namisa (National Minérios S.A.), vendida pela CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) por US$ 3,12 bilhões, pagos à vista. O dinheiro foi reinvestido pela empresa brasileira no Panamá.
Em janeiro, o BC já registra uma entrada de mais US$ 2,1 bilhões até o dia 26 e espera terminar o mês com US$ 2,5 bilhões.
Ações
Com a piora da crise, os investimentos estrangeiros em ações e títulos públicos terminaram o ano negativos em US$ 767 milhões. Os investimentos em ações ficaram negativos em US$ 7,6 bilhões, depois de registrarem uma entrada de US$ 26 bilhões em 2007. As aplicações em renda fixa, positivas em US$ 6,8 bilhões.
Impulsionados pelo processo de internacionalização das empresas brasileiras, os investimentos brasileiros no exterior chegaram a US$ 20,457 no ano, quase três vezes o resultado do ano passado (US$ 7 bilhões). Esse é o segundo melhor resultado da série, atrás apenas do valor de US$ 28,2 bilhões registrados em 2006.
O aumento dos investimentos estrangeiros atrai dólares para o país e ajuda a compensar o déficit nas transações correntes, que registraram em 2008 o pior resultado em dez anos.
“O investimento direto é mais que suficiente para compensar as transações correntes”, disse Altamir.
O PIG como ele é
Vira letras
1. Asilo: Num mundo em mutação constante, em que socialistas viram direitistas em pleno voo, ideologias bem velhinhas vêm morar na América Latina.
Neste domingo, os bolivianos foram às urnas para dizer, em referendo, se aceitam a nova Constituição aprovada sob Evo Morales. O "sim" deve prevalecer.
O texto dá a Evo permissão para reeleger-se. No papel, iça a maioria pobre, de origem indígena, ao primeiro plano da vida institucional.
A oposição apressa-se em apontar "fraude" na votação. Evo Morales exige "respeito". O Brasil, pra variar, pode sair no prejuízo.
Tomada pelo ponto de vista do governo, a nova Constituição é um tratado de boas intenções. Vista pelo lado prático, é o caminho mais longo entre o projeto de país e sua realização.
2. Previsões: Exaustos da própria inutilidade, organismos financeiros internacionais dedicam-se a nova atividade: a lamentação depois do fato.
O FMI está prevendo um 2009 terrível. O Fundo vai rever sua previsão de crescimento do mundo de 2,2% para algo em torno de 1% e 1,5%.
3. Calvário: O vice José Alencar voltou à mesa de cirurgia neste domingo (25). Tenta-se arrancar de seu abdome um novo tumor cancerígeno. A operação pode durar 20 horas.
4. História: Na bica de virar mero verbete de enciclopédia, o ditador cubano Fidel Castro começa a descobrir que a posteridade pode não ser um refúgio seguro.
O ex-guerrilheiro cubano Daniel Alarcón Ramírez, o "Benigno", acusa Fidel de ter traído Che Guevara a mando de Moscou.
Alarcón Ramirez diz que a morte de Che resultou de uma conspiração urdida por Fidel e pela velha União Soviética.
5. 'Uuuuuuuu...': A cidade de São Paulo está fazendo aniversário de 455 anos. Em meio aos festejos, a velha senhora nao consegue esconder algumas de suas rugas.
Na missa comemorativa, um grupo de moradores do centro da cidade postou-se defronte da Catedral da Sé. Gritavam: "O povo na rua, a culpa é do Kassab".
Compõem as 34 famílias que estão prestes a ser desalojadas pela prefeitura de um edifício chamado Mercúrio.
O prefeito 'demo' contornou a algaravia valendo-se de uma entrada lateral da igreja. Na saída, balcucionou meia dúzia de palavras que não permitem antever o destino das famílias que perderão o teto:
"A prioridade do uso dos recursos públicos, de todos aqueles que querem uma cidade melhor, é para que, com suas ações, procurem reduzir desigualdades sociais que ainda existem na cidade".
por Josias de Souza
Já fui presidente
Cordel - Bolsa Vaselina
Sem ter mais o que doar,
O Governo da Nação
Resolveu, virando os olhos,
Gastar mais de R$ 1 milhão,
Doando para os viados
Bolsa-lubrificação.
I
Quem tem o seu pode dar
Da forma como quiser
Seja feio, seja bonito,
Seja homem ou mulher,
E tem de agüentar o tranco
Da forma como vier.
III
O Governo Federal,
Que em tudo quer se meter,
Decretou que o coito anal
Tem mas não pode doer
E o Bolsa-Vaselina
Surgiu para socorrer.
IV
Quinze milhões de sachês:
A farra está animada!
Vai ter festa a noite inteira,
Até mesmo na Esplanada,
Sem ninguém sequer sentir
A hora da estocada.
V
Coitada da prega-mãe,
Vai perder o seu valor,
Pois é ela quem avisa
Na hora que aumenta a dor
E protege as outras pregas
De algum violentador.
VI
O governo quer tirar
Do gay a satisfação,
Como mulher sem praze
(Fonte de reprodução),
Porque tanta vaselina
Vai tirar a “sensação”.
VII
- É para reduzir danos
- Defende logo um petista.
Porque na hora do coito
Dá um escuro na vista
E a dor é tão profunda
Que eu sinto dó do artista.
VIII
- Mas tu já desse, bichim?
- pergunta Zé de Orlando.
O governista sai bravo,
Dando coice e espumando,
Pega o “rabo de cavalo”
E sai no dedo enrolando.
IX
O Brasil é mesmo assim:
Prostituta tem prazer,
Vagabundo tira férias,
Se trabalha sem comer
E quem dá o ás-de-copas,
Dá mas não pode doer.
X
O governo resolveu
Dar bolsa pra todo mundo
E criar um grande exército
De milhões de vagabundos
Só faltava esta bolsa
De vaselinar os fundos.