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A responsabilidade dos consumidores de drogas ilegais


Quando eclodem as guerras, os países envolvidos dedicam-se a analisar suas causas, justificando-se pelo envolvimento nos confrontos. Ainda em 1939 as democracias européias acusavam a Alemanha de invadir outras nações, ao tempo em que Adolf  Hitler alegava o esbulho do Tratado de Versailles contra o povo germânico.

Sucedem-se as explicações sobre a conflagração no Rio, com a polícia e as autoridades denunciando a extensão do crime organizado no controle das favelas e os narcotraficantes sustentando que a miséria e o desemprego não lhes deixaram outra opção de sobrevivência.

Só que ambos os lados em choque, com raras exceções, omitem o fator principal de responsabilidade pela conflagração: os usuários de droga. Não tivessem os viciados se multiplicado em progressão geométrica e não estaríamos assistindo essa novela de horror.

Os números não deixam mentir: só da Vila Cruzeiro escaparam perto de 600   narcotraficantes, refugiando-se no Complexo do Alemão. Multiplique-se pelas outras mil favelas fluminenses o número de bandidos empenhados em adquirir, vender e distribuir cocaína, maconha e outras drogas, e se terá o número aproximado de dezenas de milhares de criminosos assolando a antiga capital e adjacências.

Isso significa número muito maior de viciados, daqueles que recebem a droga a domicílio ou freqüentam as bocas de fumo. Duzentos mil, quinhentos mil, no Rio? São eles os responsáveis pela guerra. Carregam a culpa pela intranqüilidade da população inteira, mais os assassinatos, os roubos e  as depredações.  No entanto, são tratados como vítimas, coitadinhos, pobres doentes contaminados pela angustia...

Aqui para nós, é preciso criminalizá-los. Identificá-los. Expô-los à sociedade. Torná-los responsáveis perante a Justiça, aplicando-lhes penas que, mesmo não sendo de prisão,  precisam ser conhecidas dos vizinhos, parentes, patrões e empregados. Em especial os melhor favorecidos, os ricos e os integrantes das elites. Vale repetir, são eles os culpados pelo que vai acontecendo, porque se não existissem, não existiria o narcotráfico. Nem a guerra.

Carlos Chagas

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Teu corpo gordo

Teu corpo gordo, 
Flexível, moreno, — 
Anda nos meus olhos 
abençoadamente.
Não vejo outra coisa!
E nos meus sentidos 
Só vive o teu corpo; 
— E eu ando mais gordo, 
Sinto-me ansioso, 
Os nervos cansados, 
Os nervos partidos...
Como as águas das ribeiras 
E as águas dos rios 
Se perdem no mar, 
Assim os meus olhos 
Vão atrás de ti 
Quando te vêem passar! 
Não é bonita a imagem? 
Eu não sei fantasiar!
E quando a luz dos teus olhos 
— Sombra de um dia de outubro, 
Luminosíssimo, quente, 
— Silêncio de madrugada 
Rompendo no mês de novembro, 
Quando os teus olhos se fixam 
Rapidamente nos meus, 
Eu não sei o que desejo 
Nem sei o que hei-de pensar! 
— Sinto que morro no som 
De uma nota musical 
Que qualquer pode cantar!
Espera; não vás ainda: 
Escuta o resto da vida 
Nestas palavras de amor: 
Tens no teu corpo a reação — 
Da manhã, do anoitecer, 
E o teu sorriso é um sol.
O que dirá o teu corpo 
Quando eu o puder beijar?
poema de António Botto
modificado [poco] 

Drogas: Legalização já!

Que vemos diante desta guerra entre o Estado e o crime organizado no Rio de Janeiro é a boa vontade e otimismo contagiante da população que agora o problema será resolvido, os criminosos serão combatidos e banidos dos seus "territórios". Ledo engano, não acontecerá isto. Cariocas e brasileiros sentiram apenas o doce e enganador alivio momentâneo. Não demora muito e cenas do mesmo tipo se repetirão. Mas, antes bandidos e poder constituído selarão acordos informais. O tráfico se recolhe e a policia finge que dominou.

O por que da minha descrença?...

Simples, não mexeram uma palha na raiz do problema.

E qual é o problema?...

Um dos problemas é que o consumidor é tratado como coitadinho e o vendedor como criminoso. Ou vendedor e clientes são tratados como criminosos ou então sejam tratados como coitadinhos.

Porém, o que resolve mesmo a questão é: Legalizar. Legalização já!

O mais é festa de São Jõao fora de época.

Prego batido, ponta virada.
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Liberdade

LIBERDADE 

Ai que prazer 
não cumprir um dever. 
Ter um livro para ler 
e não o fazer! 
Ler é maçada, 
estudar é nada. 
O sol doira sem literatura. 
O rio corre bem ou mal, 
sem edição original. 
E a brisa, essa, de tão naturalmente matinal 
como tem tempo, não tem pressa... 

Livros são papéis pintados com tinta. 
Estudar é uma coisa em que está indistinta 
A distinção entre nada e coisa nenhuma. 

Quanto melhor é quando há bruma. 
Esperar por D. Sebastião, 
Quer venha ou não! 

Grande é a poesia, a bondade e as danças... 
Mas o melhor do mundo são as crianças, 
Flores, música, o luar, e o sol que peca 
Só quando, em vez de criar, seca. 

E mais do que isto 
É Jesus Cristo, 
Que não sabia nada de finanças, 
Nem consta que tivesse biblioteca... 

Fernando Pessoa

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O Curinga, Paulo Bernardo pode assumir Comunicações

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, pode assumir a pasta de Comunicações, que será turbinada no governo de Dilma Rousseff. A presidente  quer um "gerentão" no ministério, hoje nas mãos do PMDB, e já planeja pôr Bernardo nessa cadeira, que trata das concessões de rádio e TV, abriga o Plano Nacional de Banda Larga e vai cuidar da nova lei de comunicação eletrônica.

O destino de Bernardo, porém, ainda depende de uma negociação com o PMDB, que hoje comanda Comunicações. O partido do vice-presidente eleito, Michel Temer (SP), aceita abrir mão dessa vaga, mas impõe uma condição: quer retomar o Ministério dos Transportes.

O problema é que Transportes está sob domínio do PR do senador Alfredo Nascimento (AM). Amigo de Dilma e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Nascimento era ministro antes de sair para concorrer ao governo do Amazonas. O PR reivindica a manutenção do assento.

Foi por essa intrincada operação partidária que Dilma pediu para Bernardo ficar de sobreaviso. Na quarta-feira, chegou a dizer que ele poderá assumir Previdência Social - pasta para a qual também quer um gerente -, caso não consiga conciliar os interesses do PMDB e do PR.

Na prática, Bernardo virou o curinga da Esplanada, papel antes protagonizado pelo deputado Antonio Palocci (PT-SP). Ex-ministro da Fazenda, Palocci foi cotado para uma penca de ministérios - incluindo Comunicações -, mas acabou escolhido para a Casa Civil. Antes, Bernardo também havia sido citado para assumir Casa Civil ou Saúde.

Palocci sugeriu Bernardo para o comando das Comunicações. A ideia é que o ministério tenha até mesmo assento nas reuniões semanais da coordenação de governo. Dilma planeja fortalecer a pasta, que tem várias crises para resolver: a principal delas é a dos Correios. Desde setembro, quando estourou o escândalo envolvendo dirigentes da companhia e a então ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, Bernardo atua como uma espécie de interventor na estatal, a pedido de Lula. No mês passado, ele entregou um relatório ao presidente recomendando a redução do loteamento político nos Correios. 

Vera Rosa - O Estado de S.Paulo