Presidente encerra hoje sua última viagem oficial antes de passar a faixa à sucessora

No penúltimo destino do roteiro de viagens que marca sua despedida do cargo, o presidente Lula aproveitou a visita que realizou no fim da manhã de hoje ao Ceará para retomar as críticas à elite que guiaram seus discursos no passado. Lula, que entrega a faixa à sucessora Dilma Rousseff no próximo dia 1º, queixou-se dos que "ficam sentados bebendo uísque" e "dizem que pobre só gosta de pinga".
"Esse negócio de que pobre não gosta de luxo é bobagem", afirmou o presidente, que participou da cerimônia de lançamento da pedra fundamental de uma refinaria na região de Caucaia (CE). 
"Isso é coisa de quem explorou a gente a vida inteira", emendou.
Lula também aproveitou para pregar a emancipação dos nordestinos, que, segundo ele, precisam ter as mesmas chances antes reservadas aos brasileiros que vivem no Sul e no Sudeste do País. 
"O que quero é que o Nordeste tenha a mesma oportunidade", disse. 
"No fundo no fundo, nós queremos dizer: 'Nós nordestinos queremos ainda ser pedreiros, mas queremos mais. Queremos ser engenheiros, queremos ser médicos'."
Lula também voltou a destacar o fato de não ter cursado uma universidade, ao contrário de seus antecessores. 
"Deus escreve certo por linhas tortas. Eu e o José Alencar somos o primeiro presidente e o primeiro vice-presidente que não têm diploma universitário", disse Lula.

Infelizmente, não há entre os movimentos sociais nenhuma APCFVEPTDSTAN

...Associação de Pais Cujos Filhos Voltam da Escola Pública Todo Dia Sem Ter Aprendido Nada   

A história da humanidade não é redutível a equações, e é complicado enxergá-la como ciência. Fosse uma, seria relativamente simples prever. Há entretanto certas regras. E prestar atenção nelas ajuda um bocado.


Uma regra é a inexistência de nexo absoluto entre os recursos naturais de um país e seu progresso. Uma parte da explicação pode ser debitada na conta do colonialismo, do imperialismo, mas enxergar a coisa só por aí seria miopia. 



Há bom exemplo de país fortemente subsidiado (o contrário de “explorado”) mas incapaz de dar o salto adiante.



Assim como existem ótimos casos de nações cujo praticamente único recurso natural é a população e apesar disso, ou por causa disso, seguem adiante aos pulos.



Já nós permanecemos mentalmente acorrentados a um pensamento pré-moderno, segundo o qual a natureza  é a fonte de toda riqueza.



Foi o que se viu na campanha presidencial deste ano, no debate sobre o petróleo do pré-sal. Polemizou-se sobre o modelo do negócio (concessão ou partilha), mas não sobre o que fazer com o dinheiro.



O modelo pode ser importante, mas em última instância a diferença entre as propostas é contábil. Quanto da receita fica com o governo e quanto com o parceiro privado.



O verdadeiro nó, se o foco estiver na soberania do país, é como converter a receita do pré-sal em alavanca para a inovação científica e tecnológica. Não apenas na esfera da indústria do petróleo, mas na economia nacional como um todo.



Pois se há uma regra bem estabelecida na História é a vantagem competitiva dos povos capazes de inovar e estar adiante de seu tempo, no esforço para controlar os elementos da natureza, na arte de fazê-los trabalhar para nós.



Qual é o maior desafio brasileiro? A forte desigualdade social é fenômeno algo recente. E vai sendo enfrentada. Imbatível mesmo é nossa resistência a transitar de uma sociedade recostada no extrativismo para uma fincada na indústria, no conhecimento, na agregação de valor-trabalho.



Tudo nos empurra para trás. O agrarismo está no nosso DNA. O único lugar em que o capital proveniente da agricultura serviu para catapultar a industrialização - São Paulo - acabou ocupando o nicho de “opressor” no imaginário modelado pelas demais elites brasileiras.



Na era das delícias consumistas do real forte, nosso processo de “libertação nacional” vem se resumindo a uma substituição:  sai o “Made in USA” e entre o “Made in China” (em inglês mesmo; em mandariam ficaria initeligível). 



Confira você mesmo. Dos presentes que deu nestas festas de fim de ano, quantos portavam a marca “Indústria Brasileira” (ainda é assim”)?



O imenso saldo comercial externo produzido pela agricultura é consumido em importações. E muitas vezes quando importamos maquinário é para alimentar indústrias apenas montadoras.



O Brasil orgulha-se da Embraer. Mas o que aconteceria à empresa se de repente ficasse proibida de importar tecnologia e componentes? 



Quando queremos vender aviões para alguém precisamos antes pedir licença a terceiros.



Ouve-se por aí que o grande desafio de Dilma Rousseff será consertar os gargalos na infraestrutura. É algo relativamente simples de fazer numa época de prosperidade continuada.



Difícil mesmo será consertar os gargalos na nossa mentalidade. A educação pública, por exemplo, é tratada como uma joint-venture entre os políticos grávidos de promessas nas eleições e os sindicatos das categorias profissionais diretamente envolvidas. 



A expressão “movimentos sociais” é um rótulo bonito para mascarar o corporativismo.



Sim, pois não se conhece entre os movimentos sociais nenhuma APCFVEPTDSTAN (Associação de Pais Cujos Filhos Voltam da Escola Pública Todo Dia Sem Ter Aprendido Nada).



Nosso grande desafio não está nas profundezas do pré-sal, nem nos buracos das estradas, ou na falta delas. Está em transformar a escola pública brasileira, de baixo até em cima, em um dínamo do saber, da ciência, da inovação, da competição, do progresso. 



Uma escola completamente voltada para a ascensão profissional e social do aluno e da família dele. Simples assim.



Infelizmente, não se nota no governo que entra um desejo de promover essa ruptura tão necessária. Parece ainda acorrentado ao continuísmo, ao corporativismo. 



Mas tomara que eu esteja errado, e não seria justo fazer pré-julgamento. 



Melhor torcer para que desta vez aconteça um milagre.


Sorria


Se Mr. Bean fosse um bebê

se Mr. Bean fosse um Avatar

Se Mr. Bean fosse Justin Bieber

se Mr. Bean tivesse uma filha

se Mr. Bean fosse a Lady Gaga

Se Mr. Bean fosse Bin Laden

se Mr. Bean fosse Legalmente Loura

Se Mr. Bean fosse a Orfã

Se Mr. Bean fosse um pirata

Se Mr. Bean fosse Harry Potter

Se Mr. Bean fosse um candidato a Presidente

Se Mr. Bean fosse Tomb Raider

Se Mr. Bean estivesse em Crepúsculo


do 
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Briguilino


Valeu companheiro Lula!

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Protesto

- Por que o aumento assim indiscriminado, linear, ilegal?...
- Porque é tudo...
 farinha do mesmo saco!
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Briguilino


Feliz 2011! - "Receita de Ano Novo"


Desejo um extraordinário 2011! Um abraço, Delúbio Soares.




Carlos Drummond de Andrade

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
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Briguilino


Turismo

Deixa as malas aí, vamos levar só as mochilas.