Se fosse o Tiririca...

 Igreja Católica dá bênção a aplicativo de iPhone para confissão

 

iPhone: Igreja aprova aplicativo que ajuda fiéis a confessar.

A Igreja Católica aprovou um aplicativo para iPhone que ajuda fiéis a confessarem. O programa - chamado Confissão - foi colocado à venda semana passada pela loja virtual da Apple, iTunes, por US$ 1,99 (R$ 3,32).

Descrito como "a ajuda perfeita para todo penitente", o aplicativo dá ao usuário dicas e orientações sobre o ato da confissão.

Agora, membros do clero católico nos Estados Unidos deram sua aprovação oficial ao aplicativo, em um gesto da Igreja Católica que se acredita ser inédito.

O aplicativo guia os usuários através do sacramento da confissão - em que católicos admitem seus pecados - e permite que o fiel mantenha um registro de seus pecados.



Na seara da justiça eleitoral, de novo o de sempre. Confusão, imprecisão e incertezas

marcomaia_laycertomazagenciacamara.jpg  Liminares concedidas pela justiça, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pelo Supremo Tribunal Federal (STF) determinam que em caso de licenciamento ou outros impedimentos do titular, assumam os mandatos de deputado, os suplentes do partido do licenciado. Por exemplo, se quem sair for do PT, assume um petista.

Há, no entanto, decisão da Corte Eleitoral estabelecendo que sejam diplomados como deputados os suplentes não do partido, mas os da ordem na coligação. Por exemplo, se o licenciado for do PT e o primeiro suplente da coligação for do PC do B, assume este.

Já a Câmara dos Deputados, pelo seu presidente deputado Marco Maia (PT-RS), anuncia que "obedecerá a lei". Ele diz presidir uma Casa de Leis que manda dar posse ao suplente da coligação e não do partido. Vejam, a justiça diz o contrário, assume o suplente do partido. Resultado: virou uma parafernália.

Como ficamos?

Como vemos, continuamos com um grave conflito de poderes. Não é a primeira vez que o TSE e o STF legislam no lugar do parlamento. Foi assim na questão das coligações (nesta, depois voltaram atrás); do fundo e do horário partidários; da fidelidade e da cláusula de barreira.

Só falta a justiça decidir que suplente de senador não assume o mandato e sim o 2º colocado. Já tem ministro defendendo isto. Assim, caminhamos para situações, como a já descrita por alguns órgãos de imprensa como "afronta ao Supremo", quando, na verdade, trata-se de conflito normal na democracia.

Mas, conflito é para ser superado e para isto, neste caso, só tem uma saída: uma reforma política que reorganize nosso sistema político-eleitoral de uma vez. Começando pelo fim da autorização de coligação proporcional, uma contradição em si. Como pode eleição proporcional ter coligação? Ora, se a eleição é proporcional, cada partido deve estar representado conforme sua votação!

Comentário


Perfeito, Brig.

Aproveito pra divulgar que os chinezinhos são terríveis - aprendi com a MC Poli, apresentadora do Jornal da Cultura http://asarvoressaofaceisdeachar.blogspot.com/2011/02/esses-chineses-sao-terriveis.html

por Luciano Mano Negro



7 alimentos que causam dor de cabeça



Vitaminas de frutas suas aliadas para o verão

Saddam Hussein mostra sua solidariedade a Hosni Mubarak

Para não deixar Barak

Quero prestar minha total solidariedade ao Mubarak, apesar de não ter contado com o seu apoio durante a Guerra do Golfo. Entendo perfeitamente o que ele está passando. Vivi o mesmo ciclo. Primeiro os EUA te apoiam em nome de manter os fundamentalistas afastados. Quando a coisa encrespa, eles mudam de lado e aí não há mais jeito de permanecer no poder. Só de falar nisso já me vem um nó na garganta.
Após o levante popular nas ruas do Cairo, de Alexandria e de Suez, a diplomacia americana, meio que ainda em cima do muro, aguardando os acontecimentos para se posicionar, manifestou seu desejo de que o Egito rume para uma transição pacífica, com eleições livres em setembro. Será que eles estão se referindo a algo como aquele pleito na Flórida que elegeu o Bush? Se for isso, não há necessidade dessa recomendação. Esse tipo de eleição já é praticada por lá há muito tempo. Você pode não acreditar, mas, quando escuto essas coisas, me dá uma saudade danada do Bush. Do pai, do filho e do espírito santo, o Reagan.
Os americanos são crazy mesmo. Um jovem em Boston se frustra com uma garota e constrói uma ferramenta que ajuda a provocar a maior esculhambação no mundo árabe. Aposto que essa menina não será julgada com o rigor com que eu eu fui. Tivesse ela ficado no lugarzinho dela, a CNN e a Al-Jazira estariam procurando outras pautas.
Bom, pelo menos, serviu para me mostrar que o tal do flash mob não precisa ser necessariamente uma coisa estúpida, feito só para as câmeras de vídeo captarem a cara de espanto dos desavisados e depois colocar no YouTube.


Mas não pensem que eu abomino as redes sociais. Eu sigo o Stalin fake no Twitter. Saudade é saudade.

No fim das contas, eu e Mubarak, apesar de nosso ponto em comum, tiranos laicos do mundo árabe, temos desfechos paradoxais. Eu caí pela alegação de que estava produzindo armas de destruição em massa. No caso dele, as massas o destruirão.

Apesar de iraquiano, fui muito mais faraônico do que ele. Construí 23 palácios e espalhei minha imagem por todos os cantos do Iraque. Mubarak é uma múmia em matéria de deixar sua marca pessoal. Coitado, ninguém no Ocidente sabia seu nome direito antes de começar essa confusão toda. Fosse eu a comandar o Egito, o Templo de Ramsés II já teria um enorme bigode esculpido na fachada.
No fim de 2006, a gravação do meu enforcamento concorreu com o vídeo da Daniela Cicarelli - aquele em que ela aparece se roçando com seu namorado na praia de Cádiz - pelo título de mais visto na internet brasileira. É o que eu sempre digo, na web as pessoas gostam mesmo é de ver sacanagem. Pra encerrar, quero dizer ao Bush e a todo o povo americano: sim, nós estávamos produzindo armas de entorpecimento em massa. Faltava pouco para lançarmos o nosso BBB. Big Brother Bagdá. Onde o público eliminaria literalmente os participantes. Cada membro só sairia da casa amarrado a dinamites. Esse é o tipo de espetáculo que a mídia ocidental adora. E além de tudo mete um medo danado.

por 

Vitor Knijnik

Vitor Knijnik é diretor de criação da agência Energy. Seu blog é www.blogsdoalem.com.br. Siga também no twitter: http://twitter.com/vitorknijnik



FMS - Lula começa a desencarnar

 Uma grande atração no FSM - Fórum Social Mundial - foi a mesa da qual participaram o ex-presidente Lula e o presidente do Senegal Abdulaye Wade. Lula falou antes do senegalês. Sorte do público, que teve a liberdade de ir embora depois da fala do brasileiro sem ter de ouvir uma empolgada defesa do liberalismo econômico.

Lula deu sinais no discurso de hoje que começou a desencarnar. Na entrevista concedida aos blogueiros em dezembro ele disse que precisa de um tempo fora da presidência para poder começar a falar alguma coisas. Seu discurso voltou a ser mais petista. E de um petismo fora do governo. O que pode ser muito interessante para puxar o partido para uma linha menos recuada.

Lula falou sem meias palavras que a crise financeira de 2008 comprovou que o consenso de Washington e a agenda neoliberal fracassaram. Que os países ricos sempre trataram a periferia do mundo como problemática e perigosa e que só quando a crise atingiu o centro do capitalismo mundial é que eles buscaram dialogar com esse setor pra tentar resolver o problema deles.

Também deu pau na direita européia e estadunidense "que aponta a imigração como responsável pela corrosão do sistema econômico dos seus países".

Chamou a elite africana na chincha e deu recados explícitos ao presidente senegalês. "Não há soberania efetiva sem soberania alimentar. As savanas africanas têm 400 mil hectares e só 10% disso é aproveitado para agricultura. Mesmo assim, 1/ 4 de toda a produção de alimentos do continente vem dali. É preciso começar a mudar essa situação".

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Os convenientes "esquecimentos"


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Timothy Geithner e Dilma Rousseff
Excelente a reunião do secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, com a presidenta Dilma Rousseff e sua palestra na FGV-SP.

As causas da valorização cambial por ele citadas são reais.

A apreciação decorre mesmo das oportunidades que o Brasil oferece e garante aos investidores, dos nossos juros altos, da desvalorização das moedas de alguns países emergentes, do yuan da China. Mas, pena, ele deixou de relacionar um grande fator e uma causa e tanto para esta valorização cambial: a política monetária e fiscal norte-americana. Não sei por que razão Geithner se esqueceu. Continua>>>