Emprego

No acumulado dos últimos 12 meses, até janeiro, o saldo é de 55.846 novas vagas em Fortaleza

Em janeiro, o mercado de trabalho formal em Fortaleza apresentou o melhor resultado entre todas as capitais do Nordeste. No acumulado dos últimos 12 meses, o saldo é de 55.846 vagas de emprego criadas na Capital. Em dezembro último, o resultado foi de 54.895. Em janeiro do ano passado, o número era de 37.066 novos postos de trabalho.

Na região, o segundo melhor saldo em 12 meses, encerrados em janeiro, é o de Recife (45.321), seguido por Salvador (31.933), depois São Luís (29.106), Natal (17.169), Teresina (13.608), Maceió (11.284), João Pessoa (11.274), Aracaju (9.730).

Somente em janeiro, o mercado criou 1.009 vagas em Fortaleza, o melhor do Estado e o terceiro do Nordeste. Na região, destacaram-se Salvador (1.406) e Maceió (1.127). Os serviços foram o principal responsável pelo desempenho da Capital cearense no primeiro mês do ano. O setor gerou 1.660 postos.

A geração de vagas celetistas na região metropolitana de Fortaleza (RMF) também reagiu ao efeito sazonal de janeiro e registrou saldo positivo de 275 novos empregos, sendo 23.307 admissões e 22.298 desligamentos. No Ceará, o saldo ficou negativo, com menos 956 postos de trabalho. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados pelo Ministério do Trabalho (MTE).

Juazeiro e Eusébio

No Estado, além de Fortaleza, os municípios que registraram criação de vagas formais foram também Juazeiro do Norte com 392 postos gerados em janeiro (1.570 contratações e 1.178 demissões) e Eusébio com 301 novos empregos (1.638 admissões e 1.337 desligamentos).

Em Juazeiro do Norte, os setores que contribuíram para a geração de emprego foi a indústria com 176 novas vagas e os serviços, 147 postos criados.

No Eusébio, o setor de serviços foi o principal a influenciar o saldo positivo, com 236 empregos. Segundo a gerente do Sine/IDT no município, Socorro Sobrinho, novas empresas e condomínios estão se instalando no local, demandando por trabalhadores para cargos de porteiros, vigias e zeladores.

Saldo negativo

No Ceará, as maiores perdas no mercado de trabalho foram anotadas em Aracati, onde 121 foram efetivados e 450, demitidos, resultado em um saldo de -329 vagas; e Beberibe, com 108 admissões e 433 dispensas, um saldo de -325 empregos.

Nos municípios

392 novos postos de trabalho foram criados em Juazeiro do Norte em janeiro, o segundo melhor resultado do Ceará. Em terceiro, vem Eusébio com 301 vagas geradas no mês

REPÓRTER

Manchetes do dia

- Diário do Nordeste: Fortaleza alcança recorde da criação de empregos

Globo: Problemas em sete reatores agravam crise nuclear no Japão
Folha: Japão vive pior crise desde 2ª Guerra, afirma premiê
Estadão: Com 3 usinas em alerta, crise nuclear se agrava no Japão
Correio: Metroviários em greve
Valor: Restrição a crédito atinge os 'dependentes' do consignado
Estado de Minas: Japão luta para evitar catástrofe atômica
Jornal do Commercio: País tem pior crise desde a 2ª Guerra
Zero Hora: Rumores e explosões pôem Japão em pânico
Leia os destaques de capa de alguns dos principais jornais do país.
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Blog do Charles Bakalarczyk: A demonização da política: manobra neoliberal

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Humberto Teixeira

O Homem Que Engarrafava Nuvens
 Este filme documentário foi apresentado nesta noite de sábado na TV Brasil, infelizmente não pude assistir. Mas vale pelos relatos:
 Folha de São Paulo – por Marcus Preto. 
Em tempos em que o samba se mantém entronado como fundamental matéria-prima na produção de música do país, um filme como “O Homem que engarrafava nuvens” (2010) pode valer como uma iluminação.
Dirigido por Lírio Ferreira, o documentário entrega até mais do que promete, a princípio, vender.
Promete uma biografia do cearense Humberto Teixeira (1915-1979), compositor, advogado, político e criador das leis de direito autoral no Brasil. Mais que isso. Parceiro de Luiz Gonzaga em clássicos como “Asa Branca” e “Assum Preto”.
Entrega um poema visual que, abarrotado de  informações, depoimentos e imagens históricas, se expandem para além do personagem.. E busca recolocar o Baião como o gênero fundamental da nossa tradição musical.
Vídeos: 
Veja o vídeo

O Forte e o Fraco

 O forte agradece, o fraco reclama.

O forte avança, o fraco retrocede.
O forte luta, o fraco foge.
O forte trabalha, o fraco cruza os braços.
O forte crê, o fraco duvida.
O forte ama, o fraco odeia.
O forte persevera, o fraco desiste.
Na vida os verdadeiramente fortes são aqueles fortalecidos por Deus são aqueles que mesmo diante dos grandes desafios da existência, encontram forças para continuar enxergando a plenitude da vida.

 (Pr. Edilson Ramos)

Cachorrinho Manco

 

Diante de uma vitrine atrativa, um menino pergunta o preço dos filhotes 'a venda. "Entre 30 e 50 dólares", respondeu o dono da loja.


O menino puxou uns trocados do bolso e disse:

- "Eu só tenho 2,37 dólares, mas eu posso ver os filhotes?"

O dono da loja sorriu e chamou Lady, que veio correndo, seguida de cinco bolinhas de pelo. Um dos cachorrinhos vinha mais atrás, mancando de forma visível.

Imediatamente o menino apontou aquele cachorrinho e perguntou:]

- "O que é que ha com ele?"

O dono da loja explicou que o veterinário tinha examinado e descoberto que ele tinha um problema na junta do quadril, sempre mancaria e andaria devagar. O menino se animou e disse:

- "Esse é o cachorrinho que eu quero comprar!"

O dono da loja respondeu:

- "Não, você não vai querer comprar esse. Se você realmente quiser ficar com ele, eu lhe dou de presente."

O menino ficou transtornado e, olhando bem na cara do dono da loja, com o seu dedo apontado, disse:

- "Eu não quero que você o de para mim. Aquele cachorrinho vale tanto quanto qualquer um dos outros e eu vou pagar tudo. Na verdade, eu lhe dou 2,37 dólares agora e 50 centavos por mês, ate completar o preço total."

O dono da loja contestou:

- "Você não pode querer realmente comprar este cachorrinho. Ele nunca vai poder correr, pular e brincar com você e com os outros cachorrinhos."

Ai', o menino abaixou e puxou a perna esquerda da calca para cima, mostrando a sua perna com um aparelho para andar.

Olhou bem para o dono da loja e respondeu:

- "Bom, eu também não corro muito bem e o cachorrinho vai precisar de alguém que entenda isso."


Carnaval

- E aí, cara, pensei que você não vinha mais! E agora chega com essa cara de quem comeu e não gostou, é ressaca de carnaval?

- Eu não estou de ressaca. Aliás, pensando bem, estou. Não tenho mais preparo físico para aguentar um carnaval.

- Onde é que foi que você brincou?

- Eu não brinquei, há muito tempo que não brinco carnaval. Já fui até muito chegado, mas hoje em dia não quero nem saber. Não, eu estou de ressaca é de não dormir direito, com esses blocos parecendo que estavam todos de-baixo da janela do meu quarto, levei dois dias praticamente sem pregar olho. Isso é um absurdo, essa esculhambação na rua, deviam proibir esse negócio.

- Ué, eu não entendo você. Alguns dias antes do carnaval, aqui mes-mo, você disse que era a favor do carnaval de antigamente, o carnaval de rua, o espontâneo, o dos blocos, não sei mais o quê.

- É, dou a mão à palmatória. Não sou mais. Quer dizer, continuo a achar que o carnaval de antigamente era melhor, mas isso era antigamente, não dá para o antigamente ser hoje, eu tenho é que me recolher na terceira idade e ficar na minha, não me adapto mais, estranho tudo. Você viu aquelas mulheres nuas com o corpo pintado, viu a musculatura? Eu vou lhe dizer a verdade, mesmo quando eu tinha trinta anos, não sei se eu encarava uma mulher daquelas. Se uma mulher daquelas aplicar uma chave de perna num infeliz qualquer, ele pode encomendar a alma ao diabo, porque nem um pé-de-cabra solta ele. Eu pensava que as pernas do Adriano eram parrudas, mas perto dessas mulheres ele é franzininho.

- É, antigamente elas tinham curvas mais suaves, tinham cintura...

- E não ficavam peladas o tempo todo! Eu não sou contra mulher ficar pelada, mas o tempo todo é um exagero. Podia haver fantasias até mais sensu-ais, que não mostrassem logo tudo, não é preciso apelar. No meu tempo, por exemplo, as moças se fantasiavam muito de havaiana, com saiote esfiapado e as pernas aparecendo.

- E por baixo um short comprido, um corpete fechado e um calçolão blindado. Deixa de ser saudosista, cara, tem que colocar as coisas dentro do tempo, da atualidade. A fantasia de havaiana que você falou pode continuar a existir, só que dentro da realidade atual. Aliás, você me deu uma ideia, eu vou falar com o Maurição, o Maurição você sabe como é, é o maior produtor de festas de embalo do Rio de Janeiro, de repente rola até uma grana nisso, o Maurição sabe tudo. Isso que você falou me deu a ideia, uma festa com as mulheres todas fantasiadas de havaiana. Ou seja, sem nada em cima, mas de sandália havaiana, sacou? Se a ideia for bem trabalhada, dá para descolar um belo patrocínio com uma dessas fábricas de sandália. E conseguir mulher que pinte lá disposta a aparecer só de sandália vai ser a maior moleza, acho que dá até para cobrar taxa de inscrição. Bota um jornal ou revista nisso, bota umas duas celebridades, o suprimento de mulher pelada é automático. Eu tenho tino para empreendimentos, fico sempre observando as oportunidades que surgem. Ali-ás, que bela ideia, cara! O Festival Carioca do Nu Artístico! Carioca não, na-cional! Internacional! Bota um nome em inglês, o Nude-in-Rio, pega logo! Tem que pensar grande, cara, pode ter certeza de que, se um cara com capital para investir pegar essa ideia, vai encher o rabo de dinheiro! Eu já estou aqui sacando as ramificações, cara, tem uma carroça cheia de grana esperando quem tiver essa iniciativa.

- Você já está de porre a esta hora?

- Não, você é que está querendo viver num mundo que não existe mais. Eu não, eu vivo no Brasil novo, no Brasil onde todo mundo prospera e quem tiver visão fica rico, todo dia estão surgindo novos milionários e são as ideias que fazem esses milionários. Muitas ideias que no princípio pareciam loucas terminaram em grande sucesso. A mulher pelada nacional é um dos nossos recursos naturais, tanto quanto a paisagem da baía da Guanabara. Nós temos é que afastar os preconceitos e dar o destino mais lucrativo possível a nossos recursos, isso é que é desenvolvimento sustentável, a mulher pelada é um recurso altamente renovável. Você está por fora, está fixado no tempo do derrotismo e do atraso. Por exemplo, essa birra que você pegou contra o car-naval de rua é dar murro em ponta de faca, tem mais é que se sintonizar com os novos tempos e, sempre que possível, procurar tirar partido da situação. O carnaval de rua voltou para ficar, esta é que é a realidade.

- Espero que pelo menos o cheiro de mijo vá embora.

- Taí, você bateu em cima, olha a oportunidade de ganhar dinheiro aí, pensei nisso o carnaval inteiro. E pensei com criatividade. Vou ver se o Maurição tem contatos que consigam um patrocínio das cervejarias, dá para bolar uma série de esquemas, mas o principal é minha ideia. Minha ideia é pegar uns caminhões gigantes, desses de trio elétrico, e converter num conjunto de banheiros para uso dos blocos. O bloco anda e o Mijomóvel vai atrás, tudo arrumadinho, dá para uma série de bolações, é só soltar a criatividade, eu tenho anotado uma ideia atrás da outra.

- Eu também tive uma ideia. Neste caso, por que não criar também o Bloco do Fraldão? Em vez de ir ao banheiro, todo mundo se mija na fralda e fica despreocupado, vai ser um bloco muito tranquilo.

- Você está de gozação, mas é isso mesmo, são as ideias! Essa ideia do fraldão pode dar samba, acho que é possível pegar o patrocínio de um grande fabricante, botar umas popozudas sambando de fraldão...
Jõao Ubaldo Ribeiro