Ciro Gomes (PSB) participou, de audiência da ação que move contra o ex-govenador Lúcio Alcântara (PR)

O motivo do processo são acusações na época da campanha eleitoral do ano passado.

Lúcio não vai à audiência

A audiência, que aconteceria no Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza, foi cancelada porque a juíza responsável pelo processo, assim como Lúcio Alcântara, não compareceram ao local.

Motivo da ação

No ano passado, quando o governador Cid Gomes (PSB) concorria à reeleição, os candidatos ao Governo do Estado, Lúcio Alcântara e Marcos Cals (PSDB), afirmaram em programas eleitorais que Cid e Ciro estavam envolvidos em operação que desviou R$ 300 milhões em processos de licitações com prefeituras no Interior do Ceará.


Por conta disso, Ciro Gomes está movendo ações de danos morais com pedido de indenizações, sem valores citados, contra Lúcio Alcântara,  Marcos Cals e também contra o prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa (PR), coordenador político da campanha do PR, e contra a revista Veja.

Leia a matéria na íntegra, na edição deste sábado (19), do Diário do Nordeste.

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Terra


Se ela falasse e a gente escutasse...
 
 
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Brasília Confidencial


Quase 90% dos acordos salariais supera inflação 




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Teatro das "potências


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Conselho de Segurança da ONU
 

 

Como esperado - e, infelizmente, numa repetição da história - tivemos a decisão da Organização das Nações Unidas (ONU), de intervir na Líbia, declarando a zona de exclusão aérea no país. A mesma ONU silencia ante a invasão do Bahrein por tropas da Arábia Saudita, Estados Unidos e Qatar.

Sim, porque ninguém tem dúvidas de que esta invasão se fez, na verdade, com autorização e direção de Washington, ainda que, cinicamente, o Departamento de Estado diga que não sabia previamente, não a coordenou e nem a aconselhou.

Balela, a entrada dos tanques, tropas e de todo o aparato militar que ocupou o Bahrein é uma forma disfarçada - que não engana ninguém - de intervenção norte-americana.

Não se está aqui defendendo o regime do presidente Muamar Kaddhafi, ou esta ou aquela decisão que provocou a guerra civil que se alastrou na Líbia. Mas, o fato é que este grave conflito eclodiu com o apoio aberto e direto, em armas e assessores, das potências ocidentais aos rebeldes.

Ajudam oposição líbia e abandonam a do Bahrein
As mesmas potências que, ao mesmo tempo,  abandonam à própria sorte, a seu próprio destino, a oposição às ditaduras nos outros países árabes e do Oriente Médio.

No Bahrein, a repressão do regime monárquico sunita - etnia que constitui apenas 30% da população do emirado, enquanto os outros 70% são da etnia xiita - contra a população rebelada, ampliada por esta invasão da Arábia Saudita, EUA e Qatar é, proporcionalmente, tão ou mais violenta do que a desencadeada pela ditadura Kaddhafi na Líbia.

Mas, no Bahrein, a oposição que ocupou ruas e praças só tem um muro de silêncio. Não recebe nem apoio nem declarações formais da ONU ou das potências ocidentais contra a dinastia sunita absolutista, que governa o emirado há dois séculos.

Oportunistas
Pelo contrário, chama a atenção o oportunismo - para uso interno - do presidente da França, Nicolas Sarkozy, no caso líbio. O mandatário francês arvora-se em líder do ataque a Líbia com os olhos nas futuras eleições francesas.

Ou o oportunismo da Itália, do cambaleante e processado 1º ministro Sílvio Berlusconi, que, a pretexto de que os dois países separados pelo Mediterrâneo, ficam próximos geograficamente, colocou as bases aéreas do país à disposição dos que se dispõem a intervir na Líbia (vejam o post A falência da ONU e das lideranças mundiais).

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Phitirus Pubis

Um chato de galocha

por Luis Fernando Verissimo

Tétrico trio

Você imaginaria que uma nação traumatizada por dois ataques atômicos que mataram e mutilaram milhares dos seus cidadãos seria a última a recorrer a usinas nucleares para sua energia. Mas o Japão é um dos países (outro é a França) que aderiram com mais entusiasmo à tecnologia nuclear, desmentindo a velha máxima do gato escaldado e da água fria.

Agora Fukushima, onde ainda não sabem se haverá uma grande tragédia ou apenas um grande susto, poderá se juntar a Hiroshima e Nagasaki num tétrico trio de lugares destruídos, com a diferença que em Hiroshima e Nagasaki a destruição veio do alto e no caso de Fukushima viria do chão e do mar, com o movimento das placas tectônicas substituindo os bombardeiros americanos e a fúria da Natureza substituindo a fúria da guerra.
Os japoneses alegam que o país não tem alternativas viáveis para produzir a energia de que necessita e que suas centrais nucleares são construídas para resistir aos previsíveis terremotos, mas também já surgiram denúncias de falsificações de relatórios de segurança e outras falcatruas na administração das usinas, inclusive a de Fukushima. O que só prova que a estupidez humana é a mesma, seja pilotando um B-29 ou maquiando a ameaça do envenenamento por acidente de uma população.
O NOME
Ajudaria a compreender melhor os acontecimentos no Oriente Médio se pelo menos a imprensa brasileira chegasse a um acordo sobre a grafia correta do nome do homem oscilante, mas ainda forte, da Líbia. Afinal, é Kadafi, Kadaffi, Kaddafi, Gadafi, Gadaffi, Gaddafi, Qaddafi, Qadaffi, Qadafi ou o quê?
Quanto ao seu primeiro nome, Muammar, parece não haver duvida, se bem que haveria uma corrente propensa a eliminar um dos "emes" para não complicar a coisa, ou complicá-la ainda mais.
Mas e o sobrenome? O da carteirinha do clube, o do CPF? Algum repórter mais empreendedor poderia tentar acessar a certidão de nascimento do, do, enfim, do cara, ou, se conseguisse se aproximar dele, perguntar como ele se chama e pedir "Soletra!". Fora isso, proponho uma reunião dos jornais para padronizar o uso do nome do ditador, sob pena de a situação ficar insustentável, levando à discórdia entre editores e revisores e à perplexidade entre leitores.
Se não se chegar a uma grafia comum do nome se poderia adotar outro, de comum acordo. Como, por exemplo, sei lá. Souza.
A ROSA
(Da série "Poesia numa hora destas?!")
Pétalas cobrindo pétalas
corredores secretos
circundando um vão...
A rosa não é uma flor,
a rosa é uma conspiração! 

A gritaria contra o blog de Maria Bethânia é uma mistura de ignorância, preconceito e mau-caratismo

Ignorância, porque parte de idéia absolutamente falsa de que os produtores do blog – que pretende exercer a tarefa vital de divulgar a poesia – recebeu ou vai receber este dinheiro do governo.
Juro que tenho saudade do tempo em que se lia fato ou ficção, hoje o que mais há são equívocos e mentiras, que não são um nem outro.
O fato é que a única coisa que os produtores do blog receberam do governo foi aautorização para se humilhar, pedindo a empresários, de porta em porta, que considerem a possibilidade de, ao invés de entregar parte de seus impostos ao governo, patrocinar, com a vantajosa exposição de suas marcas, um blog de uma extraordinária artista brasileira, blog este que tem como objetivo divulgar a poesia, não há tarefa mais nobre.
Nada garante que os produtores do blog terão sucesso em sua jornada de mendicância entre a elite empresarial brasileira, frequentemente iletrada. O mais provável é que consigam apenas uma parte desta verba e tenham que redimensionar o projeto, o que seria uma pena.
Na minha opinião, o governo brasileiro deveria tirar do seu caixa o dinheiro (1,3 milhões de reais, uma ninharia perto da roubalheira do Detran gaúcho, dos pedágios paulistas, da máfia do governo Roriz/Arruda no DF, etc, etc...) e entregar para a Maria Bethânia, junto com um buquê de rosas e um cartão, pedindo desculpas pela confusão.