Na lata

De quando em vez leio propostas de obrigar os políticos usarem o SUS, transportes públicos e que os filhos deles matriculados em escolas públicas. Tudo bem, concordo. Mas, vou mais além, vamos generalizar todos os servidores públicos e seus filhos serão obrigados a utilizarem exclusivamente os benefícios que o Estado oferece, concordam grevistas profissionais? 

Fundo para pequena empresa


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Excelente a iniciativa do BNDES de fazer uma chamada pública para a seleção do gestor de um fundo de investimento com foco em empresas inovadoras, em estágio nascente ou inicial, voltadas para o desenvolvimento de tecnologias limpas.

O mercado tem raríssimas ofertas para esse segmento de empresas nascentes, responsáveis pela introdução de inovações importantes no mercado. Em geral, empreendedores com projetos inovadores acabam, mesmo, se auto-financiando ou contando com a poupança de parentes e amigos.

O risco de prejuízo para o financiamento de empresas nascentes, segundo a lógica do mercado financeiro brasileiro, é considerado alto, pois, de cada dez empresas, apenas uma ou duas efetivamente amadurecem e tornam-se referência em seus mercados. Na tacanha visão financeira, elas tampouco têm garantias a oferecer, já que o maior ativo de que dispõem é genialidade de seus projetos. E os bancos não sabem como contabilizar esse valor.

Outra lógica

Mas, no caso dos fundos para empresas nascentes – instrumento muito comum nos Estados Unidos e demais países avançados - a lógica é outra. A remuneração se dá no lucro a ser obtido com as empresas que obtêm o sucesso – e que multiplicam seu patrimônio várias vezes em pouco tempo. Nesse segundo estágio, quando estão maduras, os fundos vendem suas cotas e auferem os lucros que permitirão o financiamento de novas empresas.

A novidade aqui, além de haver um fundo para empresas nascentes e inovadoras, está no fato de ter como objetivo apoiar empresas que se centram no desenvolvimento de energias limpas. Segundo o BNDES, o fundo dessas empresas terá patrimônio de no mínimo R$ 150 milhões e a participação do banco será limitada a 90% das quotas.

Esta é apenas mais uma das medidas do BNDES. Nada mais importante que a inovação no meio ambiente. E, particularmente, na área energética. Sem novas fontes de energia enfrentaremos o retrocesso ambiental do século XXI.

Zé Dirceu

É alergia ou gripe?

Você sabe?...

Ter a companhia de uma caixinha de lenços na estação mais fria do ano é comum para a maioria das pessoas. Isso acontece porque, com a temperatura e a umidade baixas, gripes e alergias respiratórias são mais frequentes. "As pessoas ficam em ambientes mais fechados e com aglomerações no frio, o que favorece a transmissão dos vírus da gripe. Já em relação às alergias, o tempo frio e seco favorece a dispersão de alérgenos no ar, o que facilita o aparecimento dos sintomas", diz o imunologista Alexandre Barbosa, da Unesp.

Também é comum fazer confusão na hora de diferenciar gripe de uma alergia respiratória, já que a maioria dos sintomas é muito parecida. Veja se você sabe identificar as diferenças entre essas duas doenças. Faça o teste Aqui 

Twitter: Ferramentas úteis para


Twitter não é só para acompanhar notícias da mídia e dos amigos, mas também serve para facilitar a vida das empresas e agências de comunicação. Há ferramentas para agendar compromissos, encontrar perfis por categorias, criar eventos e enviar convites, entre outras funcionalidades.
A cada dia surgem novas ferramentas, algumas para revirar seus seguidores, outras para melhorar sua presença no microblog. Confira algumas:
1) GroupTweet – Envie mensagens pessoais para grupos de pessoas de uma só vez.
2) Twittelembra – É uma espécie de agenda via twitter. Cadastre seus compromissos e quando quer ser lembrado e receba pelo twitter.
3) Eusigo – Encontre pessoas de acordo com os assuntos que elas tratam (música, design, jornalismo, entre outras) –
4) Twitvite – Ferramenta para criar eventos e enviar convites
5) Twtpoll – Faça enquetes e publique diretamente no seu Twitter.
6) Untweeps - Saiba quem está inativo no Twitter e dê unfollow em massa nos que não tuitam com frequência, assim você mantém seu perfil mais ativo e participativo.
7)  Tweetmasters - Para não perder o foco e saber se você está gastando tempo demais ou de menos no Twitter, essa ferramenta analisa quanto tempo você já gastou tuitando. No caso do @comuniquese, escrevemos mais de 54 horas no microblog desde março de 2009

por Carlos Chagas

Neste começo de Século XXI, cresce uma nova onda no planeta, com muitas probabilidades de inundar não apenas a Europa: protestam as populações sempre sacrificadas pela incúria e a ambição das minorias privilegiadas. Só neste fim de semana foram 200 mil nas ruas de Madri e outras cidades da Espanha, mais 100 mil em Atenas, para não falar de 20 mil em Paris. E mais a presença permanente de grupos organizados em Lisboa, Dublin e outras capitais. As manifestações são pacíficas, mesmo diante da truculência do aparato policial designado para conte-las.

A razão é uma só: o povo e especialmente os jovens insurgem-se contra as soluções anunciadas e até adotadas pelos respectivos governos para conter a crise econômica  gerada por suas elites. Aumento de impostos, redução de salários, desemprego em massa, desconstrução da previdência social pública e extinção de investimentos sociais em saúde e educação. No reverso da medalha, bilhões de euros canalizados pelos países ricos aos países em dificuldades, dos quais nem um centavo chega aos destinatários. São empréstimos virtuais que ficam na origem para saldar dívidas e fazer lastro, servindo também para remunerar especulações financeiras e encher os cofres dos mesmos de sempre, aqueles  que fingem emprestar e enriquecem com os juros pagos pelos que fingem receber e empobrecem mais ainda.

Essa formula imperou durante o Século XX e os anteriores com pouca reação dos explorados, a não ser eventuais revoltas e muitas  tentativas de mudar a situação através das urnas. Todas geraram apenas frustrações. As revoluções populares transformaram-se em ditaduras que privilegiavam minorias, às custas  das massas. Os líderes e partidos porventura eleitos para mudar democraticamente  a situação acabaram, sem exceção, aderindo à receita dos poderosos. Ai estão os exemplos da social-democracia e até de partidos socialistas cooptados pelas elites, para não falar de trabalhistas.

Chegaram ao fim da linha os explorados, aqueles que pagam as contas. Demonstram que a hora é de ganhar as ruas com os gritos de "basta!" e de "fora!". É bom que nos preparemos todos.


Leonel Brizol: 07 anos sem ele


[...] E com ele, todos os dias

Hoje, às 11 horas, na Igreja de São Benedito dos Homens Pretos, na rua Uruguaiana – esquina com rua do Rosário – no Centro do Rio – uma missa lembra os sete anos da morte de meu avô, Leonel Brizola.

Uma lembrança que a gente tenta traduzir todos os dias, seguindo em suas lutas. Não porque fossem as dele, mas porque sempre foram as lutas do povo brasileiro.

Deixo com vocês, para lembrarmos dele e de que é possível, embora pareça impossível,

este vídeo, produzido pelo PDT. Um documento de saudades e esperanças, cheio de emoção e ensinamentos nos fatos e imagens, sublinhados pelo texto de nosso colaborador Fernando Brito.
por Brizola Neto


Coluna Econômica

O desafio dos consórcios municipais

Um dos grandes avanços das modernas democracias é o compartilhamento de poder, seja entre entes federados (união, estados e municípios), entre cidades, entre governantes e representantes da opinião pública. É um estágio superior de democracia porque cessa o poder de arbítrio, o governo do um só.

Nos anos 90, consórcios municipais e regiões metropolitanas pareciam ser o estágio mais avançado do federalismo brasileiro. Juntavam-se municípios com interesses em comum, constituíam um consórcio, definia-se um modelo de governança que permitia montar pactos supra-partidários. Cada assento no consórcio era da cidade, não especificamente do prefeito A ou B.

O modelo avançou em algumas frentes. emperrou em outras, especialmente nas regiões metropolitanas - figura criada na Constituição de 1988.

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Vários fatores pesaram nisso. Um deles, a divisão de poderes entre o Estado, o município maior (em geral, capital) e as demais cidades. Pela divisão de poderes, Estados e municípios teriam número de votos iguais no conselho da entidade. Só que, como os votos de municípios são individuais, bastaria o Estado obter um voto para conquistar a maioria.

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Nos últimos anos, os consórcios de municípios ganharam fôlego em duas frentes importantes: nas bacias hidrográficas (cujos municípios precisam compartilhar da mesma água) e nas regiões metropolitanas, muito em função da nova Lei do Saneamento e da Lei dos Resíduos Sólidos.

Em São Paulo tentou-se a montagem de consórcios metropolitanos, especialmente para administrar os conflitos dos municípios com a Sabesp e a questão do transporte metropolitano.

O modelo avançou no governo Covas, graças ao Secretário de Energia, Hugo Marques Rosa, que tentou montar uma agência reguladora que servisse de fórum para as discussões com municípios.

Desacelerou no primeiro governo Alckmin e praticamente fechou no governo José Serra.

Agora volta à tona, mas com possibilidades legais mais flexíveis, graças à Lei dos Consórcios.

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Aprovada em 2005, a Lei dos Consórcios permite incluir municípios, estados, União e até empresas privadas no mesmo ente. Exemplo típico é o da Autoridade Olímpica, que tenta congregar todos esses interesses. Nesse caso, define-se o escopo do consórcio e todos os entes delegam a ele poderes para cumprir o acertado.

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No caso do Consórcio do ABC - conta o prefeito de Diadema, Mário Reali - foi formalizado um ente de direito público.

A proposta do consórcio é juntar União e estado de São Paulo em cima de três temas principais: mobilidade (tratando do transporte metropolitano), saúde e segurança.

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A estratégia foi montada há anos pelo prefeito Celso Daniel. Montam-se grupos de trabalho e contrói-se uma pauta com consenso progressivo.

O consórcio tem sete cidades. Se houvesse confronto, e algum tema fosse votado sem consenso, os derrotados simplesmente abandonariam o consórcio.

Depois de chegado a esse consenso, foi entregue uma proposta ao governador Geraldo Alckmin e à Ministra Mirian Belchior. A partir daí será possível discutir a questão do saneamento e dos transportes metropolitanos.

Nos próximos meses, a Frente Nacional dos Prefeitos elegerá esse tema como prioritário em sua agenda.

Estimativa para IPCA desacelera, diz Focus

Os agentes do mercado financeiro voltaram a reduzir os indicativos para a taxa oficial de inflação em 2011, segundo o relatório Focus, elaborado pelo Banco Central. As estimativas para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) foram reduzidas pela sétima semana consecutiva, de 6,19% para 6,18%. Na análise mensal, os números pra junho desaceleraram de 0,08% para 0,05%, ao passo que os dados de julho foram reduzidos de 0,18% para 0,15%. Para 2012, os números avançaram de 5,13% para 5,18%.

Venda de títulos públicos a pessoas físicas atinge recorde

A venda de títulos públicos a pessoas físicas pela internet atingiu níveis recordes em maio: segundo dados da área econômica do governo, as vendas do programa Tesouro Direto somaram R$ 360,91 milhões no mês passado, o maior volume mensal desde a criação do serviço, em 2002, e cerca de R$ 700 mil superior ao registrado em janeiro, quando o total ficou em R$ 360,26 milhões. Os títulos mais comprados foram os corrigidos por índices de preços, responsáveis por 56,8% do montante vendido.

Superávit comercial atinge US$ 656 milhões

O superávit da balança comercial da terceira semana de junho chegou a US$ 656 milhões, com média diária de US$ 131,2 milhões, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). As exportações totalizaram US$ 5,534 bilhões (média diária de US$ 1,106 bilhão) e as importações foram de US$ 4,878 bilhões (média diária de US$ 975,6 milhões). No ano, o superávit foi de US$ 11,170 bilhões (média diária de US$ 96,3 milhões), alta de 49,6% ante o ano anterior.

Confiança dos industriais sobre a economia volta a ficar estável

A confiança do empresário industrial sobre o comportamento da economia e a situação de suas empresas manteve-se estável em 57,9 pontos em junho no comparativo com maio, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Ante 2010, o índice foi reduzido em 8,1 pontos. Em nota, o economista da CNI Marcelo de Ávila afirma que, apesar da estabilidade no otimismo dos empresários, a previsão é de que suas expectativas retomem a trajetória de queda registrada desde janeiro último.

Moody's eleva nota de risco do Brasil

A agência de classificação de risco Moody's elevou o rating dos bônus do governo brasileiro de Baa3 para Baa2, ao mesmo tempo em que a perspectiva para as notas foram mantidas em patamares favoráveis. Em relatório, a entidade afirma que sua análise considerou que o desempenho do crédito soberano "é consistente com ratings na parte elevada da margem Baa, que os recentes ajustes nas políticas devem resultar em um cenário macroeconômico mais sustentável".

FMI cobra coesão da Europa para enfrentar crise

O diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), John Lipsky, cobrou dos líderes da União Europeia coesão no enfrentamento da crise que atinge os chamados "países periféricos", e afirmou que "apenas uma abordagem coesa e cooperativa para a gestão de crises será bem-sucedida". O líder também sugeriu a busca pela estabilidade financeira e o estímulo a mecanismos de interações econômicas e políticas multilaterais, além da gestão dos problemas causados pela dívida externa em alguns países.