Educação: 75 mil bolsas para estudantes brasileiros no exterior
Um controle remoto para controlar sua mulher!
O visual do controle "de mentirinha" é parecido com o de qualquer outro. Na parte superior se encontram botões de "Mudo" e "TPM Off" - esse último é o sonho de qualquer homem. Também possui o "Me dê..." com opções para cerveja, sexo e comida.
Mais abaixo há opções de "Perdão", "Esquecer", "Remover roupas", "Cozinhar" e até "Limpar". Mas o botão mais legal do controle é o "Seio", onde é possível aumentar ou diminuir os atributos de sua amada.
O "fabricante" ainda garante que o controle é recarregado por "pensamentos positivos". O gadget está à venda na Amazon.com por U$3,59 (cerca de R$6). Ótimo custo-benefício, não acham?
Viciada em vigiar
por Alon Feurwerker
Moderação econômica, ênfase nos programas sociais e busca de uma posição não hostil aos Estados Unidos.
Na resultante, a procura de um ambiente estável em prazo suficientemente longo para permitir a consolidação e a capilarização do poder. Com isso, e para isso, isolar a oposição política de suas fontes internas e externas de legitimidade.
Vem funcionando razoavelmente aqui. Funcionará com Humala?
O novo presidente peruano era na origem mais assemelhado a outro líder regional, o venezuelano Hugo Chávez. Na extração militar, nas raízes indígenas e na ideologia, que combina o nacionalismo à etnicidade.
Daí o nome do movimento que o catapultou à política nacional: o etnocacerismo. Uma fusão de nacionalismo militar, central na história moderna do país, e nativismo inca.
Mas o modelo chavista, confrontacional, mostrou-se recentemente algo desvantajoso. Na economia e na política.
Nesta, o ponto de inflexão talvez tenha sido a crise hondurenha, quando o presidente Manuel Zelaya pretendeu romper os limites institucionais e acabou vítima de um vitorioso golpe de estado.
Cujo desfecho se deu pela via pacífica, com a eleição de um sucessor e o último acordo político de reconciliação. O resultado da encrenca acabou por reforçar a posição americana e enfraquecer Chávez, o sócio de Zelaya na aventura que tirou o hondurenho da cadeira.
O Peru é exemplo regional de sucesso econômico, mas o presidente que sai, Alan Garcia, não pôde ou não quis influir decisivamente na própria sucessão. Provavelmente porque planeja voltar mais adiante e não arriscou catapultar uma liderança alternativa no seu próprio campo.
É sempre uma aposta arriscada, mas vai saber?
Humala, que perdera a última disputa para Garcia, venceu agora a filha do ex-presidente Alberto Fujimori, Keiko. O etnocacerista conseguiu atrair um pedaço do voto centrista-conservador, bem expresso no apoio recebido do escritor e Prêmio Nobel Mário Vargas Llosa, liberal convicto e militante.
Humala agitou bem a bandeira antigolpista, antifujimorista, e acabou levando por estreita margem no segundo turno.
Sua receita para obter os recursos necessários à implementação das políticas sociais é aumentar a taxação sobre setores oligopolizados, o mais destacado deles a mineração.
Humala assume num momento de crescentes incertezas econômicas. Talvez não venha a dispor da abundância de capitais externos sobre a qual o Brasil ergueu uma política econômica que, simultaneamente, tem garantido os benefícios sociais aos mais pobres, a remuneração generosa ao capital financeiro e algum controle da inflação.
É possível que o novo presidente peruano talvez precise copiar outro vetor do modelo brasileiro: a desnacionalização maciça, marcada pelo bonito nome de “investimento direto”. O mecanismo de preferência para atrair recursos que permitem o fechamento das nossas contas externas.
Como Humala vai combinar isso com o discurso nacionalista? Nem aqui precisará ser original. O que antes seria a inaceitável entrega das riquezas nacionais aos estrangeiros transformar-se-á rapidamente em sinal de confiança do resto do mundo na economia peruana.
E os opositores, eles próprios defensores dessa próspera alienação, irão dividir-se entre aplaudir e remoer-se de inveja. Estes últimos desperdiçarão tempo e energia cobrando coerência. E serão chamados de ressentidos, de não aceitarem a chegada do povo ao poder.
Assim como toda projeção, esta minha pode ser furada. Mas ela é pelo menos divertida.
Cordel do calote Yanque
Só se fala em calote
Enquanto Barack Obama
Sofre pressão e boicote
O cerco está se fechando
E o mundo todo esperando
A votação do pacote.
O teto da dívida pública
Precisa ser aumentado
Porém os republicanos
Prometem pegar pesado
Querem corte de despesa
Sem tirar nada da mesa
Do americano abastado.
Obama já concordou
Com cortes no orçamento
Mas quer taxar os mais ricos
E usa um forte argumento
De dividir sacrifício
Com quem tem mais benefício
Diluindo o sofrimento.
Com treze trilhões de dívida
Tudo em dólar americano
Nao é difícil entender
De quanto vai ser o cano
Sem querer urubuzar
O mundo pode quebrar
No curto prazo de um ano.
Revendo o rol de credores
Constante da relação
Vi o Brasil bem na foto
Numa quarta posição
Não aprovado o pacote
O Brasil leva um calote
Junto com a China e o Japão.
O país sequer saiu
De uma crise recente
Que mexeu na economia
Desempregou muita gente
Agora o dólar despenca
Enquanto o Obama tenta
Permanecer presidente.
Só resta agora esperar
Juizo da oposição
Que o Congresso se una
Em defesa da nação
Que esqueça as divergências
E aja com consciência
Sem pensar em eleição.
Edmar Melo.
Cinema: O ator Matheus Portugal destaca o objetivo do filme Sonhos Reais
O diretor e produtor Teógenes Nazaré, teve que suar muito a camisa contando com apenas uma câmera, eu acredito que seja algo inédito na história do cinema.
Veja o vídeo de entrevista no Programa Mão Amiga:
http://www.youtube.com/watch?v=EpdcRHoWolo&feature=player_embedded