AS MELHORES COISAS DA VIDA


Pra  você meu amado (Joel)


Se apaixonar.
Um banho de espuma.
Um olhar especial.
Um banho quente.
Receber cartas.
Dirigir numa estrada bonita.
Escutar sua música preferida no rádio.
Achar uma nota de R$50 na sua
blusa do inverno passado.
Rir de você mesmo.
Ligações à meia noite que nunca terminam.
Rir por alguma coisa que você
lembrou ou sem razão nenhuma..
Os amigos.
Acordar e perceber que ainda
sobram algumas horas para dormir.
Ficar ao lado da pessoa que você ama.
Um jantar a dois.
Dançar.
Beijar na boca (Hummmm!).
Passar o tempo com os amigos.
Encontrar com um velho
amigo e descobrir que tem coisas
que nunca mudam.
Descobrir que o amor é eterno e incondicional.
Abraçar a pessoa que você ama.
Ver a expressão de alguém que ganhou um presente
que queria muito de você.

Ver o nascer do sol.
Levantar todo dia e agradecer a Deus
por outro lindo dia!

E ter você como amigo


Te amo Vida!
(Autor desconhecido)

por Luis Fernando Verissimo

Uma saída

Fora os falsários, só americanos podem imprimir dólar. E o dólar, apesar de combalido, ainda é a moeda padrão do mundo. É por isso que letras do tesouro americano são os títulos preferidos de investidores internacionais. E é por isso que os mais nervosos com a possibilidade de os Estados Unidos darem um balão na praça, inclusive não honrando suas letras do tesouro, não eram os americanos. Eram os chineses, seus maiores credores.

Pode-se até imaginar uma reunião de emergência do comitê central do partido comunista chinês para discutir a crise americana.

— Mas que capitalismo de araque é esse?

(Nota: a palavra usada não foi "araque".)

— Em que mundo vivemos, se não se pode mais confiar nem no tesouro americano?!

— Foi para isso que fizemos a Longa Marcha com Mão, sacrificamos milhões de chineses, industrializamos o país na marra, invadimos as lojas 1,90 do mundo com os nossos produtos? Para botar nosso dinheiro na mão de irresponsáveis?

— Há uma real possibilidade de nos darem um calote, se não se entenderem. Será nossa ruína. Onde estão a ética nos negócios e a moral cristã quando precisamos dela?

— Temos que nos defender.

— Há uma saída.

— Qual?

— Executamos a divida. Eles não têm como pagar, portanto não têm como recusar nossa oferta.

— Você quer dizer...

— Sim. Compramos os Estados Unidos.

— Hmm. Pode dar certo.

— Substituímos o moreno por um presidente permanente e um comitê central. Acabamos com essa frescura de dois partidos, responsáveis pela lambança atual, e instalamos um partido único com plenos poderes. E damos um jeito na economia deles. Não somos o maior exemplo de economia de mercado bem-sucedida no mundo, hoje? Vamos mostrar a esses americanos como se faz capitalismo de verdade.

— Grande. E teremos outra vantagem, comprando os Estados Unidos.

— Sei o que você vai dizer. A Julia Roberts será nossa.

— Melhor do que isso.

— O que?

— Vamos poder imprimir dólar!



Moqueca mista com camarão

moqueca-mista-com-pirao-f8-4101.jpg Ingredientes
Moqueca

1 kg de cação em postas
800 gr de camarão sete barbas
quanto baste de sal
quanto baste de pimenta-do-reino preta
1 unidade(s) de limão médio(s)
1 unidade(s) de cebola picada 
2 dente(s) de alho picado(s) 
2 colher(es) (sopa) de azeite
3 unidade(s) de tomate picado(s)
2 unidade(s) de pimentão verde em rodelas
1 colher(es) (sopa) de extrato de tomates
1/2 xícara(s) (chá) de coentro picado(s)
2 colher(es) (sopa) de azeite de dendê
1 colher(es) (sobremesa) de molho de pimenta vermelha
1 vidro(s) de leite de coco pequeno(s)

Pirão

quanto baste de farinha de mandioca torrada

Modo de preparo

Moqueca
Tempere o peixe e o camarão com o sal, a pimenta-do-reino e o limão. Deixe tomar gosto por 1 hora. Coloque a cebola, o alho e o azeite em um refratário e leve ao micro-ondas por 4 minutos na potência alta. Acrescente os tomates, os pimentões, o extrato de tomate e leve ao micro-ondas por mais 3 minutos na potência alta. Acomode no refratário as postas de peixe e o camarão, misturando com o refogado. Acrescente o coentro, o azeite de dendê, a pimenta e o leite de coco. Tampe e leve ao micro-ondas por 10 a 12 minutos na potência alta. Mexa na metade do tempo. Mantenha o refratário tampado por 15 minutos em tempo de espera. Escorra o excesso de líquido passando por uma peneira e reserve. Bata no liquidificador  o caldo com a farinha, transfira para um refratário e leve ao micro-ondas por 3 a 5 minutos na potência alta. Se necessário, acrescente mais sal e pimenta.
 
Pirão
Separar de duas a três xícaras do caldo para o pirão. Para cada xícara de caldo colocar uma colher e meia de (sopa) de farinha de mandioca.
 

Receita assinada por:
Evelin Duarte



Eu sou assim


Eu sou a terra
Maltratada pelo terror da guerra
Quando fizeram pisar o meu chão.
E guardo um passado de dor e solidão.
Eu sou a árvore que plantaram
Mas esqueceram de regar.
Meus galhos, teimosos, vingaram
Por minha vontade de viver e de lutar.
Estou nas gramas rasteiras
E nas águas das cachoeiras.
Se de tudo hoje sou nada
É fiquei no pó da estrada
Que não queres respirar.

Eu resisto o passar do tempo
Forte, forte como o vento
E se fraquejo comigo
Sou humilde e faço
Um pedido:
Me deixem ser assim
Que vou firme até o fim.
Eu aguento o repuxo
Por que mais do que tudo
Eu sou gaúcho!

Eu faria...


Usaria até parênteses (bem assim)
Expressões cheias de ênfases (Onde?! Claro! Sim!)
Faria um texto muito pontuado (para dar ao mesmo mais sabor)

Para lhe falar da minha paixão (que não é tudo)
Para gritar com emoção (que não é tudo)
Ou então ficar calado (para que saiba que é amor...)

Piada

A Ajufe -  Associação dos Juízes Federais do Brasil - ameaça fazer greve. Fará falta a quem?...

“Demóstenes, Álvaro Dias e Reinaldo Azevedo atacam o Celso Amorim; isso prova que Dilma acertou na escolha”


por Rodrigo Vianna
Acabo de receber a informação, de uma fonte que trabalha na TV Globo: a ordem da direção da emissora é partir para cima de Celso Amorim, novo ministro da Defesa.


Trata-se do velho jornalismo praticado na gestão de Ali Kamel: as “reportagens” devem comprovar as teses que partem da direção.O jornalista, com quem conversei há pouco por telefone, estava indignado: “é cada vez mais desanimador fazer jornalismo aqui”. Disse-me que a orientação é muito clara: os pauteiros devem buscar entrevistados – para o JN, Jornal da Globo e Bom dia Brasil – que comprovem a tese de que a escolha de Celso Amorim vai gerar “turbulência” no meio militar. Os repórteres já recebem a pauta assim, direcionada: o texto final das reportagens deve seguir essa linha. Não há escolha.

Foi assim em 2005, quando Kamel queria provar que o “Mensalão” era “o maior escândalo da história republicana”. Quem, a exemplo do então comentarista Franklin Martins, dizia que o “mensalão” era algo a ser provado foi riscado do mapa. Franklin acabou demitido no início de 2006, pouco antes de a campanha eleitoral começar.

No episódio dos “aloprados” e do delegado Bruno, em 2006, foi a mesma coisa. Quem, a exemplo desse escrevinhador e de outros colegas na redação da Globo em São Paulo, ousou questionar (“ok, vamos cobrir a história dos aloprados, mas seria interessante mostrar ao público o outro lado – afinal, o que havia contra Serra no tal dossiê que os aloprados queriam comprar dos Vedoin?”) foi colocado na geladeira. Pior que isso: Ali Kamel e os amigos dele queriam que os jornalistas aderissem a um abaixo-assinado escrito pela direção da emissora, para “defender” a cobertura eleitoral feita pela Globo. Esse escrevinhador, Azenha e o editor Marco Aurélio (que hoje mantem o blog “Doladodelá”) recusamo-nos a assinar. O resultado: demissão.

Agora, passada a lua-de-mel com Dilma, a ordem na Globo é partir pra cima. Eliane Cantanhêde também vai ajudar, com os comentários na “Globo News”. É o que me avisa a fonte. “Fique atento aos comentários dela; está ali para provar a tese de que Amorim gera instabilidade militar, e de que o governo Dilma não tem comando”.

Detalhe: eu não liguei para o colega jornalista. Foi ele quem me telefonou: “rapaz, eu não tenho blog para contar o que estou vendo aqui, está cada vez pior o clima na Globo.”
A questão é: esses ataques vão dar certo? Creio que não. Dilma saiu-se muito bem nas trocas de ministros. A velha mídia está desesperada porque Dilma agora parece encaminhar seu governo para uma agenda mais próxima do lulismo (por mais que, pra isso, tenha tido que se livrar de nomes que Lula deixou pra ela – contradições da vida real). 

O que surprendeu foi ver Dilma na tentativa de se aproximar dessa gente no primeiro semestre. Alguém vendeu à presidenta a idéia de que “era chegada a hora da distensão”. Faltou combinar com os russos. Nada disso surpreende, na verdade. 


A realidade, essa danada, com suas contradições, encarregou-se de livrar Dilma de Palocci, Jobim e de certa turma do PR. Acho que aos poucos a realidade também vai indicar à presidenta quem são os verdadeiros aliados. Os “pragmáticos” da esquerda enxergam nas demissões de ministros um “risco” para o governo. Risco de turbulência, risco de Dilma sofrer ataques cada vez mais violentos sem contar agora com as “pontes” (Palocci e Jobim eram parte dessas pontes) com a velha mídia (que comanda a oposição).


Vejo de outra forma. Turbulência e ataques não são risco. São parte da política. 
Ao livrar-se de Jobim (que vai mudar para São Paulo, e deve ter o papel de alinhar parcela do PMDB com o demo-tucanismo)  e nomear Celso Amorim, Dilma fez uma escolha. Será atacada por isso. Atacada por quem? Pela direita, que detesta Amorim. 


Amorim foi a prova – bem-sucedida – de que a política subserviente de FHC estava errada. O Brasil, com Amorim, abandonou a ALCA, alinhou-se com o sul, e só cresceu no Mundo por causa disso.


Amorim é detestado pelos méritos dele. Ou seja: apanhar porque nomeou Amorim é ótimo!
Como disse um leitor no twitter: “Demóstenes, Álvaro Dias e Reinaldo Azevedo atacam o Celso Amorim; isso prova que Dilma acertou na escolha”.


Não se governa sem turbulência. Amorim é um diplomata. Dizer que ele não pode comandar a Defesa porque “diplomatas não sabem fazer a guerra” (como li num jornal hoje) é patético.
O Brasil precisa pensar sua estratégia de Defesa de forma cada vez mais independente. É isso que assusta a velha mídia – acostumada a ver o Brasil como sócio menor e bem-comportado dos EUA. Amorim não é nenhum incediário de esquerda. Mas é um nacionalista. É um homem que fala muitas línguas, conhece o mundo todo. Mas segue a ser profundamente brasileiro. E a gostar do Brasil.   


O mundo será, nos próximos anos, cada vez mais turbulento. EUA caminham para crise profunda na economia. Europa também caminha para o colpaso. Para salvar suas economias, precisam inundar nosso crescente mercado consumidor com os produtos que não conseguem vender nos países deles. O Brasil precisa se defender disso.  A defesa começa por medidas cambiais, por política industrial que proteja nosso mercado. Dilma já deu os primeiros passos nessa direção.


Mas o Brasil – com seus aliados do Cone Sul, Argentna à frente - não será respeitado só porque tem mercado consumidor forte, diversidade cultural e instituições democráticas. Precisamos, sim, reequipar nossas forças armadas. Precisamos fabricar aviões, armas. Precisamos terminar o projeto do submarino com propulsão nuclear.


Não se trata de “bravata” militarista. Trata-se do mundo real. A maioria absoluta dos militares brasileiros – que gostam do nosso país – não vai dar ouvidos para Elianes e Alis; vai dar apoio a Celso Amorim na Defesa, assim que perceber que ele é um nacionalista moderado, que pode ajudar a transformar o Brasil em gente grande, também na área de Defesa.
O resto é choro de anões que povoam o parlamento e as redações da velha mídia.

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