Russas vai sediar campus da UFC


Estudantes de Russas durante campanha para instalação de campus da UFC. Foto: FLAMÍNIO ARARIPE

A presidente Dilma Roussef e o ministro da Educação Fernando Haddad anunciaram nesta terça-feira, 16, a criação de quatro universidades federais, a abertura de 47 câmpus universitários e 208 unidades dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, espalhados em todo o país.  

E a cidade do Vale do Jaguaribe escolhida para sediar o campus avançado da Universidade Federal do Ceará (UFC) é Russas.

 A notícia é comemorada pela população russana e pela comissão municipal que foi hoje para Brasília acompanhar o discurso da presidente Dilma. Será a primeira universidade com um campus no municípío russano. E o segundo município do Vale do Jaguaribe. Limoeiro do Norte, que estava na disputa, possui campus da Universidade Estadual do Ceará e do Instituto Federal de Educação e Ciências (IFCE). 

Agora, o Vale do Jaguaribe está fortalecido, pois não importando em qual cidade esteja os campus recebem alunos de várias cidades – Russas tem 63,9 mil habitantes e os municípios vizinhos somam 219 mil. De acordo com o reitor da UFC, Jesualdo Farias, o custo para a instalação de um campus federal é superior a R$ 100 milhões.

Uma semana atrás eu postei aqui no Blog Diário Vale do Jaguaribe, em primeira mão, informação extra-oficial que apontava Russas como a cidade a ser anunciada pelo Ministro da Educação Fernando Haddad. 

Na enquete promovida aqui no blog o município de Russas também teve a preferência dos internautas, com 66% dos votos a favor da instalação do campus avançado da UFC.

Durante a semana passada inteira recebi muitos comentários sobre esse assunto. E para os limoeirenses que ficaram tristes com a notícia, basta lembrar que se os russanos são beneficiados com os campus da UECE e do IFCE em Limoeiro (atendendo vários municípios), o mesmo ocorrerá para os limoeirenses (e demais jaguaribanos) que estudarem na UFC em Russas.

Quem quiser ver a relação dos novos campus  e universidades federais a serem criados pode clicar aqui.



Novos ares...


Achava-me livre em amizades
Que desinteressadas pareciam ser
E nas quais por muito tempo acreditei.

Quando acentuaram-se as falsidades
Que eu parecia querer não ver
Fiz mesmo uso de minha liberdade e voei...

Leve, circulo pelos lugares
Solto, respiro novos ares...

Pesquisa CNT/Sensus revela que Dilma Rousseff é aprovada por 70,2% dos entrevistados

Os que desaprovam representam 21,1% .

8,8% do entrevistados não souberam responder ou não se pronunciaram.

Essa é a primeira pesquisa CNT/Sensus sobre a avaliação do governo e desempenho de Dilma.

De acordo com o levantamento 39,1% das pessoas ouvidas consideram o governo de Dilma "bom". 37,1% avaliam como "regular".

Entre aqueles que acham ruim ou péssimo o valor atinge 9,3%. Apenas 4,6% dos entrevistados não responderam ou não se pronunciaram.

A pesquisa também comparou o governo de Dilma com o do ex-presidente Lula.

Nesse quesito, 45,4% disseram que o governo Dilma é pior do que o de Lula.

38.1% avaliam como iguais. E 11,5% melhor.

Com relação às denúncias que envolvem o primeiro escalão do governo Dilma, 40,4% dos entrevistados disseram que tem acompanhado as que dizem respeito ao Ministério dos Transportes.

Dos entrevistados, 52,1% dizem aprovar as medidas adotadas por Dilma. Já 41,4% dizem que a crise no Ministério dos Transportes afetam a imagem de Dilma.

Um dos pontos de crítica de vários congressistas também foi questionado na pesquisa: a capacidade política de Dilma.

Segundo o levantamento, 69,6% dos entrevistados acham que Dilma tem habilidade política. Os que discordam representam 18,4%.

Para 73,2%, a presidente tem capacidade administrativa. Os que discordam representam 16,9% dos entrevistados.

A pesquisa foi realizada entre os dias 07 e 12 de agosto em 24 estados. Foram entrevistadas 2 mil pessoas. A margem de erro é de 2,2%. 


Evolução da imagem

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Lobo interior

 Uma noite, um velho índio falou ao seu neto sobre o combate que acontece dentro das pessoas.

Ele disse:
- A batalha é entre os dois lobos que vivem dentro de todos nós. Um é mau. É a raiva, inveja, ciúme, tristeza, desgosto, cobiça, arrogância, pena de si mesmo, culpa, ressentimento, inferioridade, orgulho falso, superioridade e ego.
- O outro é bom. É alegria, fraternidade, paz, esperança, serenidade, humildade, bondade, benevolência, empatia, generosidade, verdade, compaixão e fé.

O neto pensou nessa luta e perguntou ao avô:
- Qual lobo vence?

O velho índio respondeu:
- Aquele que você alimenta!

Deu o óbvio

Tivesse o resultado sido o contrário...o escritor mudaria algumas palavras e manteria o titulo do artigo. Faz parte do oficio dele manipular palavras. Triste quando manipulam a realidade em troca de $$$.

A presidente Cristina Kirchner venceu com facilidade o ensaio geral da eleição argentina marcada para outubro. Lá tem disso. Dois meses antes de ir à urna para decidir de fato, o eleitor precisa comparecer para um faz-de-conta.

A viúva de Néstor deu de lavada, confirmou os prognósticos. Os adversários ficaram na poeira. Apesar das recentes derrotas dos candidatos dela em eleições locais, em regiões importantes.

Lá como cá o eleitor não vota em bloco. Não mistura as coisas. Pode perfeitamente caminhar de um jeito para prefeito, ou governador, e de outro para presidente da República. A maioria do eleitorado não olha para partidos, mas para pessoas, linhas.

Os Kirchner conseguem recolher a confiança popular por uma razão singela. Porque a Argentina deixou para trás a bagunça econômica legada por etapas desastrosas sucessivas. Um trabalho de desconstrução nacional sistemático.

Da desindustrialização dos militares à fantasia cambial de Carlos Menem, passando pela hiperinflação de Raúl Alfonsín. Uma bagunça que culminou no colapso do governo de Fernando de La Rúa.

Que pagou o pato pelas maluquices acumuladas, não mostrou energia para montar o touro bravo e precisou sair pela porta dos fundos. Ou pelo teto. De helicóptero.

Aí veio Néstor Kirchner, eleito na onda antimenemista, e teve a coragem de dizer que a dívida argentina era mais que impagável, até por já ter sido paga.

E impôs aos credores um deságio forçado dos títulos. A banca e os representantes dela chiaram, como esperado, mas a situação do país legitimava a ousadia.

O sucesso político de hoje dos Kirchner apoia-se naquela ruptura. Naquela recusa a tratar o “respeito aos contratos” como religião.

Kirchner fez apenas o que qualquer empresário faz quando pega uma firma com um monte de maus negócios em andamento. Entre morrer agarrado aos contratos e exigir a renegociação deles, vai sempre pela segunda opção.

Ainda que na hora de tratar com o governo o mesmo empresário prefira rezar pela cartilha do respeito aos contratos a qualquer custo.

A partir daquele passo a Argentina pôde entrar na trilha do crescimento econômico robusto e com estabilidade.

É pouco? Para os argentinos parece ser muito, daí as seguidas vitórias eleitorais do kirchnerismo.

Falta ainda à Argentina um arcabouço institucional para perenizar esse progresso com estabilidade. O governo investe sistematicamente contra a imprensa. A cultura política do confronto produz turbulências periódicas.

E a inflação é desagradavelmente alta. Sem que ninguém saiba direito qual é o número de verdade.

Mas na comparação com o antes a dupla Kirchner vai longe na frente. Os números comprovam. E as urnas também.

Inexplicável

Dilma Rousseff adverte para o necessário cuidado com a nossa jabuticabeira, a árvore que fornece a maior taxa básica de juros e o maior spread do planeta.

Desculpe, leitor, se às vezes aqui a coisa fica meio repetitiva. Mas se os problemas são os mesmos não há muito como fugir.

No discurso das nossas autoridades o Brasil é um portento planetário. Aqui as crises não chegam, ou chegam só como marolinha.

As nossas contas públicas são exemplares, produto da disciplina fiscal que o governo cultiva com mão de ferro.

No entanto, o governo brasileiro é o que tem mais dificuldade para rolar suas dívidas. Para pegar emprestado precisa pagar juros maiores do que qualquer outro país.

Jornais e revistas já organizaram séries com intervenções de sábios. Seminários discutem aprofundadamente o tema. Papers acadêmicos mostram o produto da imensa energia intelectual investida no assunto.

E os especialistas têm lá suas explicações, sempre proferidas com jeitão de verdade absoluta.

Mas o problema continua no mesmo lugar. Sem uma explicação simples e direta.

De duas uma. Ou 
1) somos tudo o que acreditamos ser e então os juros aqui são um escândalo ou 
2) nossos juros são necessários e o surto pátrio de autoestima hiperbólica é apenas o retrato de uma farsa.  

Receita de ovos com cogumelos


Ingredientes
1/4 xícara (chá) de manteiga 
1 colher (chá) de sal
1/4 colher (chá) de pimenta-do-reino preta
1/2 colher (chá) de kümmel esfarelado 
2 colheres (sopa) de salsinha picada 
500 gr de shitake fatiado 
6 ovos batidos 

Modo de preparo
Aqueça a manteiga em uma frigideira funda. Refogue as fatias de cogumelos shitake juntamente com sal, pimenta, kümmel e salsinha. Quando o líquido dos cogumelos tiver evaporado, adicione os ovos batidos e mexa constantemente, até o ovo cozinhar por completo. Sirva quente.