por Brizola Neto

 

Lendo um artigo de Fidel Castro, publicado hoje, saudando os atletas de Cuba e comparando os resultados da delegação cubana aos das de outros países, lembrei-me da discussão – que reproduzimos aqui – entre o escritor Fernando Morais e o jornalista Fernando Mitre, Band – sobre a mortalidade infantil em Cuba.

Aí, resolvi fazer uma conta original, segundo aquele raciocínio, e calcular o número de medalhas obtidas por cada país dividido pelo número de habitantes, em mlhões.

Veja, aí no gráfico, que conta curiosa e impressionante.

Mesmo sabendo que resultado esportivo não tem uma ligação mecânica com o tamanho da população – senão, a China levava tudo nas Olimpíadas – é claro que quanto maior a quantidade, mais se encontrará qualidade.

Essa comparação mostra que nós podemos, com um pouco mais de esforço, chegar bem alto nas Olimpíadas de 2016.

E que os detratores dos avanços sociais alcançados pela ilha caribenha não passam sequer pelas eliminatórias.



Amnésia seletiva

O texto abaixo do sr. Elio Gaspari é muito bom , beira a perfeição. Se o autor não houvesse esquecido de mencionar que o judiciário - o mais corrupto dos poderes, na minha opinião - é quem dá abrigo aos ladrões do dinheiro público que prestam atendimento via planos de saúde - roubam nas duas pontas -.

" As pessoas que estão reclamando porque Lula não foi tratar seu câncer no SUS dividem-se em dois grupos: um foi atrás da piada fácil, e ruim; o outro, movido a ódio, quer que ele se ferre.

Na rede pública de saúde, em 1971, Lula perdeu a primeira mulher e um filho. Em 1998, o metalúrgico tornou-se candidato à Presidência da República e pegou pesado: ‘Eu não sei se o Fernando Henrique ou algum governador confiaria na saúde pública para se tratar’.

Nessa época acusava o governo de desossar o SUS, estimulando a migração para os planos privados. Quando Lula chegou ao Planalto, havia 31,2 milhões de brasileiros no mercado de planos particulares. Ao deixá-lo, essa clientela era de 45,6 milhões, e ele não tocava mais no assunto.

Em 2010, Lula inaugurou uma Unidade de Pronto Atendimento do SUS no Recife dizendo que ‘ela está tão bem localizada, tão bem estruturada, que dá até vontade de ficar doente para ser atendido’. Horas depois, teve uma crise de hipertensão e internou-se num hospital privado.

Lula percorreu todo o arco da malversação do debate da saúde pública. Foi de vítima a denunciante, passou da denúncia à marquetagem oficialista e acabou aninhado no Sírio-Libanês, um dos melhores e mais caros hospitais do país. Melhor para ele. (No andar do SUS, uma pessoa que teve dor de ouvido e sentiu algo esquisito na garganta leva uns 30 dias para ser examinada corretamente, outros 76, na média, para começar um tratamento quimioterápico, 113 dias se precisar de radioterapia. No andar de Lula, é possível chegar-se ao diagnóstico numa sexta e à químio, na segunda. A conta fica em algo como R$ 50 mil.)

Lula, Dilma Rousseff e José Alencar trataram seus tumores no Sírio. Lá, Dilma recebeu uma droga que não era oferecida à patuleia do SUS. Deve-se a ela a inclusão do rituximab na lista de medicamentos da saúde pública.

Os companheiros descobriram as virtudes da medicina privada, mas, em nove anos de poder, pouco fizeram pelos pacientes da rede pública. Melhoraram o acesso aos diagnósticos, mas os tratamentos continuam arruinados. Fora isso, alteraram o nome do Instituto Nacional do Câncer, acrescentando-lhe uma homenagem a José Alencar, que lá nunca pôs os pés.

Depois de oito anos: 1 em cada 5 pacientes de câncer dos planos de saúde era mandado para a rede pública. Já o tucanato, tendo criado em São Paulo um centro de excelência, o Instituto do Câncer Octavio Frias de Oliveira, por pouco não entregou 25% dos seus leitos à privataria. (A iniciativa, do governador Geraldo Alckmin, foi derrubada pelo Judiciário paulista.)

A luta de José Alencar contra ‘o insidioso mal’ serviu para retirar o estigma da doença. Se o câncer de Lula servir para responsabilizar burocratas que compram mamógrafos e não os desencaixotam (as comissões vêm por fora) e médicos que não comparecem ao local de trabalho, as filas do SUS poderão diminuir. Poderá servir também para acabar com a política de duplas portas, pelas quais os clientes de planos privados têm atendimento expedito nos hospitais públicos.

Lula soube cuidar de si. Delirou ao tratar da saúde dos outros quando, em 2006, disse que ‘o Brasil não está longe de atingir a perfeição no tratamento de saúde’. Está precisamente a 33 quilômetros, a distância entre seu apartamento de São Bernardo e o Sírio".

Só uma vez


- Um homem estava farto e cansado de todos os dias sair para trabalhar enquanto a mulher ficava em casa.
- Com alguma inveja e surpresa reparou que a esposa recebeu no Dia das Mulheres uma série de cumprimentos.
- Ele bem que gostaria que ela soubesse do sofrimento dele e o que ele passava em seu trabalho, e então rezou fervorosamente:
"Senhor Deus: Todos os dias vou trabalhar durante 8 horas e a minha mulher, apenas fica em casa. Eu gostaria que ela soubesse o que eu passo. Assim, por favor, faça uma troca dos nossos corpos por um dia só. Amem!"
POOOFF!!!
Seu pedido foi atendido!!!
Deus, na sua infinita sabedoria bondade e justiça, satisfez o pedido do homem...
Na manhã seguinte, o homem acordou como mulher...
  E levantou-se às 6:00h...
Preparou a refeição matutina para o marido; acordou os filhos
Vestiu-lhes as roupas da escola, deu-lhes de comer o café da manhã,
Colocou nas mochilas as suas merendas e levou-os à escola.
Fez compras e passou pelo Banco para fazer um depósito;
Passou no mercado e guardou tudo nos armários...
Faz o pagamento das contas e atualizou o controle de cheques.
Limpa a caixa de areia do gato e ainda dá banho ao cachorro...
Já é quase 2:00h da tarde...
Rapidamente faz as camas…
em seguida,lava as roupas…
passa aspirador na casa, lava o banheiro e a cozinha…
Corre à escola para pegar os filhos e pelo caminho fala dos estudos deles...
Arranja-lhes lanches com leite e doces etc…
dá-lhes atenção a fazerem os trabalhos de casa. Logo a seguir…
vai passar roupas enquanto, esporadicamente, espreita a TV.
Já são 5:30h da tarde!
"ele" começa a descascar as batatas e a lavar os vegetais para a salada…
Precisa preparar o jantar da família...
enrola bolinhas de carne e prepara os feijões para a sopa…
Limpa a cozinha e prepara a máquina de lavar louça…
Arruma a roupa, dá banho mas crianças e mete-os na cama.
Já são 9:00h da noite!!!
"Ele" (feito ela) está exausto(a) como se tivesse apanhado; e observou que o seu trabalho doméstico ainda não tinha acabado.Foi para a cama quando o "marido" aparece desejando fazer amor…
"Ela" ainda arranjou meios de o satisfazer, sem se queixar.
Na manhã seguinte, mal acordou saltou da cama; ajoelhou-se e 
prostrado, apressou-se a rezar com, fervor ainda maior:
"Senhor, me perdoa. Eu nem sei o que é que me passou pela cabeça. Eu estava tão errado de invejar a minha mulher, por ela ficar em casa o dia todo. Por favor Pai, troca urgentemente os nossos corpos, restaurando a ordem natural que estava antes. Por favor Pai, atende este meu pedido, pois estou desesperado e todo arrebentado. Tem misericórdia de mim. Amem."
E o Senhor na sua infinita sabedoria bondade e justiça, respondeu:
"Meu filho, vejo e sinto que aprendeste bem a lição e ficarei feliz em colocar as coisas como eram dantes; só que terás de esperar apenas NOVE MESES. É que tu engravidaste a noite passada!"

Presidenta Dilma chega à França para participar da Cúpula do G20


 

A presidenta Dilma Rousseff desembarcou nesta tarde em Nice, na França, de onde seguiu para Cannes para participar da VI Cúpula do G20, realizada na cidade até a próxima sexta-feira (4).

Durante os dias 3 e 4, os chefes de Estado e de Governo do G20 se reunirão em sete sessões de trabalho, nas quais serão discutidos temas como crise financeira internacional, crescimento econômico, geração de emprego, reforma do sistema monetário, comércio internacional, regulação financeira, mudanças climáticas e governança global.

Ontem, ao participar da entrega do prêmio As Empresas mais Admiradas do Brasil, oferecido pela revista Carta Capital, a presidenta Dilma Rousseff afirmou que, na ausência de crescimento, é impossível alcançar efetivamente a sustentabilidade fiscal. Ela ressaltou que os países em desenvolvimento têm feito sua parte e demonstrado que é possível crescer com as contas públicas equilibradas ao mesmo tempo em que se prioriza a geração de emprego e a distribuição de renda.

"Por isso, a posição que o Brasil levará a Cannes é que o G20 deve agir propondo tanto medidas financeiras urgentes e emergenciais como também um plano de sustentação do crescimento e do emprego. Cabe ao G20 ajudar a restabelecer a confiança no retorno do crescimento, em especial das economias desenvolvidas, porque nós somos capazes de fazer a nossa parte por nós mesmos", destacou.

O G20 foi estabelecido em 1999, como consequência das crises de balanço de pagamentos ocorridas ao longo da década de 90. O mecanismo reunia as autoridades financeiras dos 20 países desenvolvidos e em desenvolvimento mais importantes, com o objetivo de cooperar em temas técnicos de natureza econômica e financeira. A partir de 2008, em reconhecimento da necessidade de cooperação internacional ampliada para superar a crise financeira nos países desenvolvidos, passou a reunir-se em nível de chefes de Estado e Governo.




A obsessão da elite brasileira em tentar desqualificar Lula é quase patológica


A cultura de tentar ganhar no grito tem prevalecido sobre a boa educação e o senso de humanidade na política brasileira. E o alvo preferencial do “vale-tudo” é, em disparada, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por algo mais do que uma mera coincidência, nunca antes na história desse país um senador havia ameaçado bater no presidente da República, na tribuna do Legislativo. Nunca se tratou tão desrespeitosamente um chefe de governo. Nunca questionou-se tanto o merecimento de um presidente – e Lula, além de eleito duas vezes pelo voto direto e secreto, foi o único a terminar o mandato com popularidade maior do que quando o iniciou. 
A obsessão da elite brasileira em tentar desqualificar Lula é quase patológica. E a compulsão por tentar aproveitar todos os momentos, inclusive dos mais dramáticos do ponto de vista pessoal, para fragilizá-lo, constrange quem tem um mínimo de bom senso. A campanha que se espalhou nas redes sociais pelos adversários políticos de Lula, para que ele se trate no Sistema Único de Saúde (SUS), é de um mau gosto atroz. A jornalista que o culpou, no ar, pelo câncer que o vitimou, atribuindo a doença a uma “vida desregrada”, perdeu uma grande chance de ficar calada.
Até na política as regras de boas maneiras devem prevalecer. Numa democracia, o opositor é chamado de adversário, não de inimigo (para quem não tem idade para se lembrar, na nossa ditadura militar os opositores eram “inimigos da pátria”). Essa forma de qualificar quem não pensa como você traz, implicitamente, a ideia de que a divergência e o embate político devem se limitar ao campo das ideias. Esta é a regra número um de etiqueta na política.
A segunda regra é o respeito. Uma autoridade, principalmente se se tornou autoridade pelo voto, não é simplesmente uma pessoa física. Ela é representante da maioria dos eleitores de um país, e se deve respeito à maioria. Simples assim. Lula, mesmo sem mandato, também o merece. Desrespeitar um líder tão popular é zombar do discernimento dos cidadãos que o apoiam e o seguem. Discordar pode, sempre.
A terceira regra de boas maneiras é tratar um homem público como homem público. Ele não é seu amigo nem o cara com quem se bate boca na mesa de um bar. Essa regra vale em dobro para os jornalistas: as fontes não são amigas, nem inimigas. São pessoas que estão cumprindo a sua parte num processo histórico e devem ser julgadas como tal. Não se pode fazer a cobertura política, ou uma análise política, como se fosse por uma questão pessoal. Jornalismo não deve ser uma questão pessoal. Jornalistas têm inclusive o compromisso com o relato da história para as gerações futuras. Quando se faz jornalismo com o fígado, o relato da história fica prejudicado.
A quarta regra é a civilidade. As pessoas educadas não costumam atacar sequer um inimigo numa situação tão delicada de saúde. Isso depõe contra quem ataca. E é uma péssima lição para a sociedade. Sentimentos de humanidade e solidariedade devem ser a argamassa da construção de uma sólida democracia. Os formadores de opinião tem a obrigação de disseminar esses valores. 
A quinta regra é não se deixar contaminar por sentimentos menores que estão entranhados na sociedade, como o preconceito. O julgamento sobre Lula, tanto de seus opositores políticos como da imprensa tradicional, sempre foi eivado de preconceito. É inconcebível para esses setores que um operário, sem curso universitário e criado na miséria, tenha ascendido a uma posição até então apenas ocupada pelas elites. A reação de alguns jornalistas brasileiros que cobriram, no dia 27 de setembro, a solenidade em que Lula recebeu o título “honoris causa” pelo Instituto de Estudos Políticos de Paris, é uma prova tão evidente disso que se torna desnecessário outro exemplo.
No caso do jornalismo, existe uma sexta regra, que é a elegância. Faltou elegância para alguns dos meus colegas.
por Maria Inês Nassif

Grande passo no rumo do combate à corrupção

 [...] foi dado pela presidente Dilma Rousseff ao suspender por 30 dias o repasse de verbas federais a todas as ONGs contratadas para prestar serviços com  dinheiro do governo. Cada ministro que promova detalhada investigação nos convênios celebrados com as organizações ironicamente chamadas de não governamentais. Como são 350 mil em todo o Brasil, cada um que tire sua conclusão, apesar da evidência de que muitas jamais se aproximaram dos cofres públicos.

Os ministérios terão 60 dias, depois de decorrido o primeiro prazo, para obrigar a se explicarem e devolverem  os recursos recebidos, as ONGs incapazes  de demonstrar o cumprimento de seus contratos. Constatando-se o que se passa no ministério dos Esportes, serão  milhares, operadas por partidos,  grupos políticos e até bandidos em tempo integral.

Está na hora de ampla revisão no mecanismo das ONGs. São bilhões de reais do tesouro público entregues a elas para exercerem todo o tipo  de atividades, muitas vezes não realizadas.  Importa que o palácio do Planalto fiscalize diretamente o cumprimento da decisão presidencial para a identificação dos responsáveis. E depois, cadeia neles.
por Carlos Chagas

7 hábitos que envelhecem

Fumar e não usar filtro solar acelera o aparecimento de rugas

Inúmeros fatores influenciam o aspecto visual de uma pessoa, desde a dieta até os vícios e a maneira como ela lida com as suas obrigações diárias. Há ainda influências externas, como poluição, trânsito e pressão no ambiente de trabalho ou estudo. O resultado de tudo isso pode não só afetar a saúde como ainda fazer com que a aparência não corresponda à verdadeira idade. Por isso, o Minha Vida conversou com três especialistas para distinguir os principais hábitos que fazem alguém se parecer mais velho do que realmente é.

"O sol é o principal agente causador do envelhecimento precoce da pele", afirma a dermatologista Patrícia Fagundes, do Hospital 9 de julho. Segundo a especialista, ele é extremamente saudável, mas a exposição inadequada causa a degeneração precoce e cumulativa da pele, promovendo o aparecimento de rugas e manchas. Em alguns casos, pode até levar ao desenvolvimento de um câncer.

Por isso, é fundamental usar filtro solar com FPS 15 (no mínimo) todos os dias e evitar a exposição ao sol entre as dez horas da manhã e as quatro horas da tarde. Lembre-se também de que o protetor solar só funciona meia hora depois de entrar em contato com a pele e que ele não dura um dia inteiro. "Repasse o produto a cada duas ou três horas", recomenda a profissional.
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