Entrevista de Zé Dirceu ao El País

Abaixo pequenos trechos do que ele falou:

1. O que está acontecendo hoje no Brasil é que a imprensa faz a denúncia, a investigação, julga e condena. Muitos dos ministros saíram porque suas famílias não suportaram essa pressão.

2. Qual é, então, o problema no Brasil? É o financiamento das eleições. Cada candidatura é uma campanha diferente porque a eleição é uninominal. Cada candidato também compete com os do seu partido. E o financiamento é privado e vem das empresas. Precisamos reformar o sistema.

3. A criação da Unasul foi o caminho político que Lula escolheu para dialogar e interagir com outros países latino-americanos. Há dois movimentos: a liderança do Brasil para unir a América do Sul e aquele para que a voz do Brasil e da América Latina seja ouvida no mundo. Um deles é o Mercosul como projeto econômico e o outro é o Unasul como projeto político. Mas não se pode liderar a América do Sul sem fazer concessões.

4. Bem, é a Dilma. Mas segue o projeto político do PT que é um projeto do Lula. Em última análise Lula é nosso líder, não é? A presidente é Dilma, mas Lula é nosso líder.

5. Outra coisa é a questão nuclear. Existe muita hipocrisia. Enquanto não se provar que o Irã está produzindo armas nucleares, não se pode impedi-lo de desenvolver tecnologia.


Dicionário Briguilino

Denuncismo é: quando acusam nossos aliados.
Denúncia é: quando acusamos nossos adversários.

Óleo de copaíba indicado para várias doenças

Eis abaixo algumas das doenças que o " Milagre da Floresta " combate
  • Antiinflamatório
  • Anti-séptico
  • Vermífugo
  • Faringite
  • Cicatrizante
  • Psoríases
  • Eczemas
  • Tumores
  • Dermatoses
  • Gota
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O professor ateu

Um dia, na sala de aula, o professor perguntou a um dos estudantes: 
- Tomás, vês a árvore lá fora? 
- Sim, respondeu o menino.
O Professor voltou a perguntar:
- Vês a grama do jardim?
E o menino respondeu prontamente: 
- Sim.
Então o professor mandou Tomás sair da sala e lhe disse para olhar pra cima e ver se ele enxergava o céu.
Tomás entrou e disse: 
- Sim, professor, eu vi o céu.
- Viste a Deus? Perguntou o professor.
O menino respondeu que não. O professor, olhando para os demais alunos disse:
- É disso que eu estou falando! Tomás não pode ver a Deus, porque Deus não está ali! Podemos concluir então que Deus não existe!
Nesse momento, outro aluno se levantou e pediu permissão ao professor para fazer mais algumas perguntas a Tomás.
- Tomás, vês a grama do jardim lá fora? 
- Sim.
- Vês as árvores? 
- Sim.
- Vês o céu? 
- Sim.
- Vês o professor?
- Sim.
- Vês o cérebro dele? 
- Não, disse Tomás.
Pedrinho então, dirigindo-se aos seus companheiros, disse:
- Colegas, de acordo com o que aprendemos hoje, concluímos que o professor não tem cérebro.



Fifa ou PES?...

O dilema: Qual o melhor jogo de futebol?...
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Tudo começou em 1996. O Winning Eleven foi criado para o PlayStation One pela japonesa Konami. A partir do lançamento do PlayStation Two, em 2000, no Japão, o nome do jogo foi mudando para Pro Evolution Soccer. Já o FIFA foi criado pela americana EA Sports um pouco antes, em 1994, por conta da Copa do Mundo dos Estados Unidos.

No começo do duelo, o FIFA não era bem aceito pelas pessoas "fissuradas" em games, pois o jogo era lento e ainda tinha a questão da dificuldade de adaptação da tela do jogo, que não era de frente, e sim na diagonal.

Mas eis que nas últimas versões do FIFA e do PES, os gamers ficaram em dúvida sobre qual seria o melhor jogo. E começa a discussão.

Prefiro o PES
Renato Simões, de 17 anos, admite sua paixão pelos games de futebol e é direto na sua escolha: Pro Evolution Soccer. "Jogo vídeo-game desde seis anos de idade. Joguei Super Star Soccer e gostei, então eu preferir ficar jogando sempre os jogos da Konami. Quando lançaram o PS2, o primeiro jogo que eu comprei foi o Winning Eleven. Logo após, comprei o Pro Evolution Soccer. Fiquei viciado. Gosto do PES porque o gráfico é ótimo, os jogadores se parecem com os da realidade e acho a velocidade do jogo muito veloz", defende o rapaz.

Prefiro o FIFA
Já o estudante Yago Sousa, 16, optou pelo rival que, na sua opinião, traz maior domínio sobre os jogadores e gráficos melhores. "O FIFA é muito diferente do PES. Em termos de gráfico, o FIFA é melhor. Na jogabilidade, o FIFA possibilita mais dribles. No jogo online, o FIFA é melhor, pois podemos disputar com várias pessoas. No FIFA, sinto o jogador, eu consigo dominar o jogador, a marcação é mais pegada, mais serrada. Nos campeonatos online, podemos criar o nosso próprio perfil, através do virtual pro. Podemos também utilizar uma foto própria e colocar no jogador. As ligas online do FIFA são melhores do que o PES", afirma.

Competidores
Quem também defende o game da Konami é o presidente da Federação Cearense de Futebol Digital, Guttemberg (Berg). Ele explica o que há de melhor no game japonês: "O PES se preocupa muito com a visibilidade, exige uma análise tática. Já o FIFA se preocupa muito com o visual, acho um jogo para criança, fácil. O FIFA não tem uma organização que o Pro Evolution tem, não é a toa que nos campeonatos mundo afora o PES prevalece. No Brasil, os campeonatos são jogados com o PES, mundialmente também".

Blogueiros
Quem também não perde uma partida de futebol digital são os blogueiros do Zona Cyber (blogs.diariodonordeste.com.br/zonacyber) e do Time de Fora (blogs.diariodonordeste.com.br/timedefora). E o que eles preferem? Unanimidade: Pro Evolution Soccer.

"O FIFA é muito bom visualmente, mas não chega nem aos pés do PES", brinca o editor Marcelo Bloc.

"Jogo os dois. Mas só vou para o FIFA depois de cansar do PES. Põe uns cinco meses nisso aí...", comenta o repórter Levi de Freitas.

E você? Qual o seu jogo preferido: FIFA ou PES? Comente também!
do Zona Cyber

O primeiro encontro

Na maioria das vezes é assim...
 


Mar sem muros

O texto [abaixo] me faz perguntar:

  1. Vão murar o mar?...
  2. Voltamos a idade da pedra?...
  3. Ou mandamos estes ambientalistas de meia pataca irem pastar?...
O acidente ambiental na operação petrolífera da Chevron desencadeou surtos de consciência e esperteza.

Consciência? O vazamento mostrou mais uma vez que não existe risco zero na obtenção de energia. O desenvolvimento tem custo ambiental, obrigatório ou potencial. A utopia moderna é o bem-estar para todos com 100% de “sustentabilidade”. Impossível.

O que fazer, então? Alguns propõem renunciar a tudo.

A cada fonte de energia há alguém que afirma ser indispensável abrir mão dela para salvar o planeta. Inviável. Se ouvidos todos os profetas do apocalipse, a humanidade estará condenada a comprar passagem de volta para a Idade da Pedra.

Quem fura o chão do mar para procurar e extrair óleo está arriscado a deixar vazar para a água. Isso vale para o pré-sal ou para a extração convencional. O Brasil é líder mundial em petróleo extraído no mar. Então que cuide de fazer da melhor maneira possível.

Como a Chevron é americana, uma parte da reação pública e popular escoou pelo canal da xenofobia. E se fosse a Petrobras? Ou uma parceira brasileira da estatal? A Petrobras garante que é impossível acontecer algo parecido na operações dela própria?

Aliás os americanos estão isentos da acusação de não praticar o desleixo que exportam para o Terceiro Mundo, pois o acidente parecido no Golfo do México foi bem pior. Ainda que a empresa naquele caso fosse britânica.

Então não é por aí. O problema é outro. Será que o Estado brasileiro utiliza convenientemente os recursos do petróleo para minimizar a possibilidade de acidentes e para, quando acontecerem, minimizar as consequências?

Ficou essa dúvida.

E a esperteza? Tentar conectar o acidente da Chevron ao debate sobre a destinação dos royalties. Os estados em cujo litoral se extrai o óleo estariam agora legitimados para pedir a parte do leão, pois mais sujeitos a risco.

Ora, o mar não é murado. O óleo vazado pode ser carregado pela água para qualquer lugar. O desastre ecológico não acontecerá necessariamente nas praias do estado em cujo mar houve o vazamento.

E o argumento vira bumerangue. O mais razoável não é deixar nos cofres estaduais os recursos de prevenção e combate a desastres petrolíferos. É concentrar no governo federal. E este irá aplicá-los onde for necessário.

Pois se, por hipótese, um poço vaza no Espírito Santo e o desastre atinge uma praia da vizinha Bahia o governo baiano irá buscar dinheiro em Brasília, e não em Vitória.

Esse é o argumento lógico. mas tem também o empírico. Quanto dos royalties do petróleo vem sendo investido nessa rubrica específica pelos estados hoje beneficiados?

Os que têm hoje a parte do leão por acaso dão prioridade financeira a ações para prevenir e combater problemas ambientais e sociais decorrentes da extração petrolífera? Aguardam-se demontrações.
por Alon Feurwerker