Naaaaaaaaaaaaaaaaaada

O desespero bateu à porta da oposição


Acostumada a se regalar com o controle do poder no Brasil, a oposição conservadora vive horas, dias, semanas, meses e, para ser mais exato, dez anos de desespero. E ainda pode ficar sem perspectiva por mais seis se aos dois anos restantes do primeiro mandato de Dilma Rousseff se somem outros quatro, em caso de reeleição da presidenta.
Pesquisa do Ibope, realizada entre 8 e 12 de novembro, aponta a dimensão da dificuldade da oposição numa disputa com ela. Está marcada para perder nas condições de agora. Ressalve-se, é claro, uma hecatombe política ou econômica e, ainda, uma interferência inesperada como, por exemplo, a do “Sobrenatural de Almeida”, personagem das ­elu­cubrações ficcionais de Nelson Rodrigues, especialista em criar surpresas.
Caso a eleição fosse hoje, mostra o Ibope, Dilma esmagaria todos os potenciais ­adversários ainda no primeiro turno. Ela obteve 58% das intenções de voto, contra 11% de Marina Silva (sem partido), 9% de Aécio Neves (PSDB) e 2% de Eduardo Campos (PSB).
É curioso destacar o resultado da ­sondagem espontânea: Dilma foi lembrada por 26% dos eleitores e Lula vem logo após, com 19% das menções. José Serra teve 4% de citações e Marina Silva, 2%. Ambos beneficiados pelo recall da disputa de 2010. Aécio Neves foi citado espontaneamente por 3%.
Aécio e Campos, ressalve-se, são pouco ­conhecidos. Dilma, dois anos antes da vitória, em 2010, também não existia. Lula fez a diferença.
Tabela inédita da pesquisa Ibope mostra a tendência e a lógica da distribuição das intenções de voto por região. A presidenta Dilma cresceu em todas as regiões e, como já se sabia, alcançou melhor apoio do eleitorado do Sul do País do que Lula.
Marina tem bom desempenho na área dela: os rincões do Norte/Centro-Oeste, Aécio Neves desponta no Sudeste, onde mora e faz política, e Eduardo Campos, com base em Pernambuco, é melhor no Nordeste.
Tudo é possível a dois anos da disputa para a Presidência. A oposição percebeu, no entanto, que para construir uma candidatura ­viável para 2014 tem de começar agora. E o ambiente político reflete claramente a disputa pelo poder. Uma disputa não necessariamente tendo em vista a conquista de votos, já que a maioria do eleitorado não abandonou o PT, como se viu na eleição municipal.

Os petistas, em 2010, conseguiram quase 17,5 milhões de votos. Um número superado, por pouco, se somados os votos do PSDB (13,9 milhões) e DEM (4,5 milhões), os dois partidos que, organicamente, mais expressam a reação conservadora. Nessa conta, a grande diferença é que o PT cresceu quase 4,5%. Pouco em relação a 2008. No mesmo período, entretanto, o PSDB e o DEM encolheram. A queda dos tucanos foi pequena (4,18%), mas, a do DEM foi superior a 50%.

A oposição, desnorteada por isso e, principalmente, sem programa alternativo, tem dificuldade para encontrar um candidato. Esgotaram-se as opções paulistas. José Serra perdeu duas vezes. Uma vez perdeu Alckmin. O mineiro Aécio Neves se oferece. O pernambucano Eduardo Campos vacila.

Mensagem do dia

BufferBox da Google será a nova Amazon


BufferBox é uma startup especializada em oferecer endereços físicos para receber mercadoria comprada pela Internet. Podemos assim comprar na web e recolher o objeto no local da BufferBox, sem precisar morar na cidade onde foi realizada a compra.
Isto, que é extremamente bom para os turistas, permite às empresas de e-commerce crescer ampliando fronteiras e evitando burocracia.
Agora o projeto foi comprado pelo Google por um preço e condições não publicado, um movimento perfeito para transformar o Google Shopping em um perfeito concorrente de grandes lojas online, como Amazon.
A compra pela Internet era a matéria pendente do Google, que teve milhões de problemas com a adquisição do novo Nexus. Com certeza esta nova adquisição ajudará a melhorar a logística da grande G.

O arbítrio não manda recado

Nem se fossem criminosos confessos, José Dirceu e José Genoino mereceriam o tratamento que estão recebendo da Justiça e da grande imprensa. 

Algum dia, como já nos ensinou o já clássico poema de Brecht, mais cedo ou mais tarde, a vítima poderá ser você. 

O arbítrio não manda recado ou aviso-prévio.

Diálogo entre golpistas

*RG - [...] Porém, no inquérito da PF não nenhum indício da participação do ex-presidente Lula nos malfeitos da dona Rosemary.

*JB - E daí?

RG - Vou acusa-lo de que?

JB - Acuse-o do que quiser. Nós temos a força. Eu sou o presidente do STF. Faço o que bem entender. Não condenamos réus da AP 470 sem provas, sob a teoria do domínio do fato?

RG - É,  vendo as coisas assim... Mas, o problema é que o povo gosta dele. Será que aceitará sem reagir?

JB - O povo, quidiabéisso?... Eu tenho  o apoio das famílias Marinho, Frias, Mesquita e Civita, além dos entreguista do PSDB/DEM/PPS e irresponsáveis do PSOL. Eu sou o maioral e mato a pau. Manda o processo para o STF que acabo com a pose daquele apedeuta petralha metido a besta.

Em tempo: RG é o Procurador Geral da República. JB é o Presidente do STF - Joaquim Barbosa -. E minha fonte também presta serviços a Policarpo Jr. - Veja - o que confere a veracidade do diálogo.

Bom dia