A vida é a arte de tirar conclusões suficientes de dados insuficientes”

Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido.
Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca…
Te chama de nomes que eu não escreveria…
Não te vira com delicadeza…
Não sente vergonha de ritmos animais. Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar….
Sem querer apresentar pra mãe…
Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral…
Te amolece o gingado…
Te molha o instinto.
Sentir aqueles odores do outro, os fluídos…
Dar porque a vida é estressante e dar relaxa.
Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de
amanhã.
Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito.
Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem esperar
ouvir futuro.
Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para os mais desavisados, talvez anos.
Mas dar é dar demais e ficar vazio.
Dar é não ganhar.
É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te
abduzir.
É não ter alguém pra querer casar, para apresentar para os outros e se orgulhar, pra dar o
primeiro abraço de Ano Novo e pra falar: "Qui que cê acha amor?".
É não ter companhia garantida para viajar e falar besteiras…
É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.
Dar é não querer dormir encaixadinho… de conchinha.
É não ter alguém para ouvir seus dengos…
Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.
Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar.
Experimente ser amado…
Experimente ser cuidado…
Experimente estar com que topa tudo por você…
E tope tudo com ela…

Luiz Fernando Verissimo

Dilma Rousseff: os dez anos do PT no Poder


Os dez anos de governos liderados pelo Partido dos Trabalhadores marcam a incorporação de uma nova agenda para o Brasil.

O combate à desigualdade social passou a ser uma política de Estado, e não mais uma ação emergencial. Os governos do presidente Lula e o meu priorizaram a educação, a saúde e a habitação para todos, a retomada dos investimentos públicos em infraestrutura e a competitividade da economia.

Na última década, raros são os países que, como o Brasil, podem se orgulhar de oferecer um futuro melhor para os seus jovens. A crise financeira, iniciada em 2007, devastou milhões de empregos e esperanças no mundo desenvolvido.

No Brasil, ocorreu o contrário. Cerca de 40 milhões de pessoas foram incorporadas à chamada nova classe média, no maior movimento de ascensão social da história do país. A miséria extrema passou a ser combatida com uma ação sistemática de apoio às famílias mais pobres e com filhos jovens.

Através do programa Brasil Carinhoso, somente em 2012 retiramos da pobreza extrema 16,4 milhões de brasileiros. Entre 2003 e 2012, a renda média do brasileiro cresceu de forma constante e a desigualdade caiu ano a ano. Nesta década, foram criados, sem perda de direitos trabalhistas, 19,4 milhões de novos empregos, sendo 4 milhões apenas nos últimos dois anos.

Reconhecer os avanços dos últimos dez anos significa também reconhecer que eles foram construídos sobre uma base sólida. Desde o fim do regime de exceção, cada presidente enfrentou os desafios do seu tempo. Eles consolidaram o Estado democrático de Direito, o funcionamento independente das instituições e a estabilidade econômica.

Acredito que os futuros governos tratarão como conquistas de toda a população nossos programas de educação -como o Pronatec, de formação técnica, o ProUni e o Ciência Sem Fronteiras- e de eficiência do Estado -como os mecanismos de monitoramento de projetos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e a transparência na prestação de contas da Lei de Acesso à Informação.

O Brasil que emerge dos últimos dez anos é um país mais inclusivo e sólido economicamente. O objetivo do meu governo é aprofundar estas conquistas.
O desafio que se impõe para os próximos anos é, simultaneamente, acabar com a miséria extrema e ampliar a competitividade da nossa economia. O meu governo tem enfrentado estas duas questões. Temos um compromisso inadiável com a redução da desigualdade social, nossa mancha histórica.

Ao longo de 2012, lançamos planos de concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, que abrem as condições para um novo ciclo virtuoso de investimento produtivo. Reduzimos a carga tributária, ampliamos as desonerações na folha de pagamento e, em 2013, iremos baratear a tarifa de energia.

São medidas fundamentais para aumentar a competitividade das empresas brasileiras e gerar as condições de um crescimento sustentável.

Iremos aproveitar a exploração do pré-sal para concentrar recursos na educação, que gera oportunidades para os cidadãos e melhora a qualificação da nossa força de trabalho.

É a educação a base que irá nos transformar em um país socialmente menos injusto e economicamente mais desenvolvido. Um Brasil socialmente menos desigual, economicamente mais competitivo e mais educado. Um país que possa continuar se orgulhando de oferecer às novas gerações oportunidades de vida cada vez melhores. Um país melhor para todos.

Tenho certeza que estamos no rumo certo.

Tru history

Uma lição de vida


Meu pai não bebia, não fumava e morreu cedo. 

Não roubava e morreu pobre. 

Tirava o que tinha para dar para os outros e teve poucas pessoas para carregar seu caixão. 

Depois que ele morreu, nenhum parente perguntou se seu filho precisava ou não de algo. 

Ou seja, em vida meu pai me ensinou a ser a melhor pessoa que eu conseguir. 

Em morte, me ensinou a não esperar nada em troca por isso.
Danilo Gentili

Eu trocaria tanta coisa pra te ter aqui do meu lado

[...] eu fico desejando muito isso, sabe? 

Dormir juntinho com você, segurar suas mãos e olhar nos seus olhos, te abraçar para nunca mais soltar. 

Eu passaria uma noite inteira te observando dormir, tão lindo... 

Eu queria poder te proteger de tudo o que possa te machucar, queria te dar todos os beijos, abraços, todo o carinho e a atenção do mundo inteiro.

O que a gente pode. E o que a gente não pode


A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos. 

A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro. 

A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos… Tudo bem! 

O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos. 

Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.
Chico Xavier.   

Até quando o dólar será mais importante que o yuan?


A maioria dos americanos não tem idéia da enorme vantagem que os Estados Unidos possuem por ter a principal moeda de reserva do mundo, e a maioria dos americanos também não têm idéia de quão perto o dólar dos EUA esta' de perder esse status. 
Nos últimos 40 anos, a grande maioria de todo o comércio global (incluindo a compra e venda de petróleo) foi feito em dólares americanos. Esse ainda é o caso hoje, mas as coisas estão começando a mudar. Por todo o globo internacional acordos estão sendo feitos para se afastar do dólar dos EUA e usar outras moedas no comércio global. 
A segunda maior economia do mundo, a China, tem sido particularmente agressiva na tentativa de alterar a ordem financeira existente. Como você verá abaixo, a China tem executado em todo o planeta acordos com outros países para começar a conduzir uma quantidade crescente de comércio em outras moedas que não o dólar dos EUA. E, claro, os chineses vão fortemente promover a sua própria moeda - o yuan. Então, por que isso está acontecendo?
Bem, por um lado, a verdade é que os Estados Unidos ja' não são a única superpotência do mundo. A economia chinesa esta' projetada para se tornar maior do que a economia dos EUA em 2016, e por algumas medidas a economia chinesa já é maior.