Êta presidenta estrategista


Dilma Bolada
Estou torcendo para a Aline ficar pois assim será menos um Bolsa Família se ela ganhar o programa!

O Dhomini e o Yuri precisam de um combo Bolsa Escola + EJA urgente! Tá vendo, isso que dá ter sido alfabetizado na era FHC!!!

No BBB de 2036 ninguém vai errar nenhuma palavra graças ao investimento de 100% dos royalties do petróleo para a educação graças a mim!

Um título pode dizer muito ou nada


“Amor” é uma palavra batida e banalizada que ganha uma dimensão épica no filme indicado, na semana passada, a cinco estatuetas do Oscar. Amor, do diretor Michael Haneke, Palma de Ouro em Cannes, retrata um casal de octogenários, Georges e Anne, professores aposentados de música clássica. A história narra nossa impotência diante da doença e da morte. 


Em duas horas de cinema ou um ano de vida real, dois atores magistrais, Jean-Louis Trintignant, de 82 anos, e Emmanuelle Riva, de 85 (a belíssima protagonista de Hiroshima meu amor em 1959), nos transformam em passageiros da agonia humana. A agonia diante do sofrimento da pessoa que amamos. O que fazer quando o doente nos faz prometer que nunca mais será hospitalizado? Estamos dispostos a adoecer junto? Será a doença mais forte que o amor?

À exceção de uma cena de concerto, o filme se passa inteiro dentro do apartamento elegante e forrado de livros, com um piano na sala de estar. São idosos com cultura, dinheiro e prestígio. Vivem sós – sem empregados, como é o normal na Europa. O que mais nos encanta, quando Georges e Anne ainda estão sadios, não são as conversas sobre literatura e música, mas os olhares amorosos, os gestos de carinho, a cumplicidade nos atos mais cotidianos, como o café da manhã na cozinha. 

A rotina se quebra numa dessas manhãs, quando Anne sofre um AVC, acidente vascular cerebral. De repente, ela olha o vazio, não responde. O casal vai ao hospital, mas nós, espectadores, não. Na cena seguinte, Georges e Anne chegam de volta ao apartamento, ela de cadeira de rodas, com o lado direito paralisado e o orgulho ferido. “Quando adoecemos e ficamos imobilizados, passamos a viver entre quatro paredes. O mundo exterior desaparece”, diz Haneke. Nosso olhar profana a intimidade do casal, da cozinha ao banheiro, do banheiro à sala, da sala ao quarto, do quarto ao corredor. 

Será a doença mais forte que o amor? Estamos dispostos a adoecer junto

com quem amamos?  
Daí em diante, cama e móveis são adaptados às limitações de Anne. E Georges passa a viver em função dela. Ele se debilita aos poucos, até que Anne sofre um novo ataque, enfermeiras vêm e vão, e a música envolvente de Schubert é substituída por gritos dela: “Mal... mal... mal”. Na tradução literal, “dói... dói... dói”. E mais do roteiro não conto ao leitor, embora Haneke antecipe o final na primeira cena. Talvez para não encorajar ilusões.

AMOR - Trailer Oficial

O novo nascer do sol


Falando francamente, nada me alegra mais do que deparar-me com uma obra de arte que, além de suas qualidades artísticas, seja inovadora. Não poderia ser de outro modo, pois costumo dizer que a arte existe porque a vida não basta. E quando digo vida, nela incluo, claro, também a arte que já existe. E queremos mais. Daí porque o surgimento do novo é inerente à própria criação artística. Nenhum artista quer fazer o que já fizeram ou o que ele próprio já fez. Por isso que fazer arte é fazer o novo.

Só que o novo não precisa ser um paletó de três mangas, que nunca ninguém se deu ao trabalho de fazer pelo simples fato de que as pessoas têm apenas dois braços. O novo, autenticamente novo, não é uma criação a partir de nada, mas, sim, uma manifestação inusitada que surge do trabalho do artista, do processo expressivo em que está mergulhado. Esse processo não tem a lógica comum ao trabalho habitual, já que o trabalho criador é, essencialmente, a busca do espanto. Falo das artes plásticas, uma vez que, na poesia, se dá o contrário, o espanto está no começo: é o novo inesperado que faz nascer o poema.

Sem dúvida, a história da arte mostra que houve momentos em que a necessidade do novo --o esgotamento do atual-- levou a um salto qualitativo que determinou uma ruptura com a tendência em voga. Exemplo disso foi quando Claude Monet pintou a célebre tela "Impression, Soleil Levant", que determinou o surgimento do impressionismo.

Senti saudade de ser criança


Hoje me emocionei lembrando de alguém que não vejo brincar a muitos anos
Foi um tempo especial d+ ainda penso e se vou falar sinto minha voz embargada
Lembrei da pracinha da igreja onde  brincávamos de passar anel
Esconde-esconde  livres e inocentes sem maldades
Do primeiro beijo o pegar na mão o friozinho no estômago de ser pega pelos pais de brincar de ser gente grande antes da hora srrsr
Meu filho ri quando falo disso mas sinto saudades de tempos que não voltam mais de momentos inesquecíveis

ENFIM HOJE SENTI SAUDADES DE SER CRIANÇA
SENTI SAUDADES DE MIM...
______________Outra Hora continuo
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Lady Viking +♥ Meus Rabiscos♥ 

Mensalão e a doutrina jurídica do “só pode ser”


Estava convencido em não mais falar sobre a ação penal 470, virar a página. Mas diante do artigo abaixo, do Marcos Rolim, não consigo silenciar.

Embora não concorde com todas as afirmações do Rolim, tenho que sua reflexão  é importante, principalmente com vistas ao resgate da idéia-princípio da presunção de inocência, sacrificada para condenar criminalmente dirigentes petistas no chamado processo do mensalão (falo aqui especialmente de Genuíno e de José Dirceu).

O argumento do “só pode ser” certamente tem espaço na política (eu, por exemplo, sou crítico da conduta política do José Dirceu, nesse debate apresento argumentos, não provas), mas seu emprego nas lides jurídicas, em especial na esfera penal, põe em risco a conquista civilizatória segundo a qual todos são inocentes até que se prove o contrário. E a expressão “que se prove” significa isso mesmo: o Estado acusador tem de provar de forma robusta a autoria e materialidade do ilícitico para obter a condenação do acusado, não sendo suficiente conjecturar.

A utilização da teoria do domínio à moda brasileira, pelo STF, foi uma excrescência, restou apartada de seus paradigmas (ver aqui), transformando-se num mero “só pode ser”.

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